Entorno do hotel Fairmont vira 'point' das delegações do G20

Restaurante ao lado do luxuoso edifício, que acomoda o presidente Lula e outros líderes, tem recebido público que veio ao Rio pela primeira vez para participar o evento A expectativa de tirar uma foto com algum dos presidentes que está hospedado no Hotel Fairmont, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, transformou os estabelecimentos no entorno do luxuoso edifício em um dos “points” das delegações que vieram para o G20. Curiosos e turistas vêm se amontoando entre as grades que cercam o prédio na tentativa de ver os chefes de Estado. Rota temporária: Reunião do G20 provoca fechamento de estações do metrô; veja o que muda nos transportes durante o evento Feriado do G20: repartições públicas e bancos fechados; veja como fica o funcionamento do comércio Na Avenida Atlântica, a movimentação gira em torno da tentativa de fazer algum registro dos líderes da cúpula do G20 ou receber algum aceno da sacada. Nos quiosques da orla, o cenário é parecido. Por volta das 20h20 de segunda-feira, a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou à portaria do hotel e causou alvoroço entre a clientela do restaurante Marinho. Ao desembarcar do carro, cercado por seguranças, Lula chegou a dar tchauzinho ao público que comemorava a sua chegada com gritos e palmas. As amigas Maria Esther e Sônia Nunes são moradoras do bairro desde a infância. Elas contam que, apesar de já terem presenciado outros eventos na cidade que reuniram chefes de Estado, como a ECO-92 e as Olimpíadas, essa é a primeira vez que veem a presença de tantos militares. As duas afirmam que selecionaram o estabelecimento a dedo e fizeram questão de aguardar a presença do presidente enquanto bebiam algumas caipirinhas. Cúpula do G20: Chegada de delegações estrangeiras muda a rotina da cidade do Rio — Estamos aqui desde as 18h. Nós viemos para ver o presidente Lula porque gostamos muito dele. Passamos aqui antes de bicicleta, mas não havia tanta movimentação. Nunca vi tanto soldado na minha vida, parecia até uma invasão. Não tinha esse clima na ECO-92 ou na Olimpíada. Queríamos ver o Lula para gritarmos o nome dele e dizer que ele arrasou no G20. Somos Lula forever (para sempre) — contou Sônia enquanto tirava uma selfie com a amiga. Sonia e a Esther fazem selfie na porta do hotel Vittoria Alves A dupla não é a única a se aventurar. Segundo um dos garçons do Marinho, o espaço ficou ainda mais badalado com a presença das comitivas. “Hoje mesmo eu atendi uma mesa com 15 chineses que chegaram querendo experimentar a culinária do Brasil”, disse. Já o gerente do restaurante, José Airton, alega que precisou adaptar o cardápio para atender os pedidos do público. Eles envolvem a tradicional feijoada da casa, caipirinha e de um drinque que tem o mate, bebida típica do carioca, como ingrediente principal: — A gente vem recebendo bastante clientela devido ao G20. O nosso movimento vem sendo bem maior. No almoço, as delegações chegam procurando prato executivo, à noite é o happy hour. Eles chegam na alegria de ver os presidentes, o policiamento também foi reforçado, e isso é muito importante. São línguas diferentes, e a gente tem que se desenrolar. Sem dúvida, os franceses e canadenses dominaram o ambiente, o que acho muito curioso. Clima de G20: Primeiro-ministro da Noruega prepara bolinhos de bacalhau e serve os quitutes em restaurante de Santa Teresa; vídeo Ainda de acordo com José Airton, os clientes estrangeiros que estão conhecendo a cidade selecionaram o ambiente pela proximidade com o hotel, a praia e o cardápio exclusivamente brasileiro. — As delegações chegam aqui para ouvir música brasileira e provar as comidas típicas. É muito bom para nós recebê-los — destaca o gerente.

Nov 19, 2024 - 09:48
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Entorno do hotel Fairmont vira 'point' das delegações do G20

Restaurante ao lado do luxuoso edifício, que acomoda o presidente Lula e outros líderes, tem recebido público que veio ao Rio pela primeira vez para participar o evento A expectativa de tirar uma foto com algum dos presidentes que está hospedado no Hotel Fairmont, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, transformou os estabelecimentos no entorno do luxuoso edifício em um dos “points” das delegações que vieram para o G20. Curiosos e turistas vêm se amontoando entre as grades que cercam o prédio na tentativa de ver os chefes de Estado. Rota temporária: Reunião do G20 provoca fechamento de estações do metrô; veja o que muda nos transportes durante o evento Feriado do G20: repartições públicas e bancos fechados; veja como fica o funcionamento do comércio Na Avenida Atlântica, a movimentação gira em torno da tentativa de fazer algum registro dos líderes da cúpula do G20 ou receber algum aceno da sacada. Nos quiosques da orla, o cenário é parecido. Por volta das 20h20 de segunda-feira, a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou à portaria do hotel e causou alvoroço entre a clientela do restaurante Marinho. Ao desembarcar do carro, cercado por seguranças, Lula chegou a dar tchauzinho ao público que comemorava a sua chegada com gritos e palmas. As amigas Maria Esther e Sônia Nunes são moradoras do bairro desde a infância. Elas contam que, apesar de já terem presenciado outros eventos na cidade que reuniram chefes de Estado, como a ECO-92 e as Olimpíadas, essa é a primeira vez que veem a presença de tantos militares. As duas afirmam que selecionaram o estabelecimento a dedo e fizeram questão de aguardar a presença do presidente enquanto bebiam algumas caipirinhas. Cúpula do G20: Chegada de delegações estrangeiras muda a rotina da cidade do Rio — Estamos aqui desde as 18h. Nós viemos para ver o presidente Lula porque gostamos muito dele. Passamos aqui antes de bicicleta, mas não havia tanta movimentação. Nunca vi tanto soldado na minha vida, parecia até uma invasão. Não tinha esse clima na ECO-92 ou na Olimpíada. Queríamos ver o Lula para gritarmos o nome dele e dizer que ele arrasou no G20. Somos Lula forever (para sempre) — contou Sônia enquanto tirava uma selfie com a amiga. Sonia e a Esther fazem selfie na porta do hotel Vittoria Alves A dupla não é a única a se aventurar. Segundo um dos garçons do Marinho, o espaço ficou ainda mais badalado com a presença das comitivas. “Hoje mesmo eu atendi uma mesa com 15 chineses que chegaram querendo experimentar a culinária do Brasil”, disse. Já o gerente do restaurante, José Airton, alega que precisou adaptar o cardápio para atender os pedidos do público. Eles envolvem a tradicional feijoada da casa, caipirinha e de um drinque que tem o mate, bebida típica do carioca, como ingrediente principal: — A gente vem recebendo bastante clientela devido ao G20. O nosso movimento vem sendo bem maior. No almoço, as delegações chegam procurando prato executivo, à noite é o happy hour. Eles chegam na alegria de ver os presidentes, o policiamento também foi reforçado, e isso é muito importante. São línguas diferentes, e a gente tem que se desenrolar. Sem dúvida, os franceses e canadenses dominaram o ambiente, o que acho muito curioso. Clima de G20: Primeiro-ministro da Noruega prepara bolinhos de bacalhau e serve os quitutes em restaurante de Santa Teresa; vídeo Ainda de acordo com José Airton, os clientes estrangeiros que estão conhecendo a cidade selecionaram o ambiente pela proximidade com o hotel, a praia e o cardápio exclusivamente brasileiro. — As delegações chegam aqui para ouvir música brasileira e provar as comidas típicas. É muito bom para nós recebê-los — destaca o gerente.

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