Empresário executado no aeroporto de Guarulhos foi atingido por fuzis de dois calibres diferentes

Outras três pessoas ficaram feridas no ataque Executado a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no fim da tarde desta sexta-feira, o empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach foi atingido por disparos provenientes de pelo menos dois fuzis. O corpo ainda será periciado, mas a polícia já sabe que os assassinos usaram armas longas de calibres diferentes: um 5.56 e outro 7.62. Expansão: PCC já atua em 24 países, soma mais de 40 mil membros e envia drogas aos cinco continentes Racha no PCC: Áudio em que Marcola chama comparsa de 'psicopata' põe em xeque os rumos da maior facção do país Multinacional do tráfico: Como o PCC 'tomou' o Paraguai, a guerra com o CV e a 'paz' via acordo milionário O corpo de Gritzbach apresenta pelo menos quatro perfurações aparentes. Ainda não se sabe, porém, quantos ferimentos são de entrada ou saída das balas que o mataram. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Outras pessoas ficaram feridas no ataque. Uma delas, atingida por estilhaços, recebeu atendimento no próprio aeroporto e foi liberada em seguida. Uma segunda, com um ferimento na mão, encontra-se em quadro estável no Hospital de Guarulhos. A situação mais grave é a de uma vítima que precisou passar por cirurgia na mesma unidade. A identidade dos três não foi divulgada. Os atiradores fugiram do local em um Gol preto. O carro foi abandonado nas imediações do aeroporto e acabou recuperado pouco depois por equipes do 3º Batalhão de Polícia de Choque, na Avenida Otávio Braga de Mesquita, ainda em Guarulhos. Em março deste ano, Gritzbach firmou um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), em que revelou supostos esquemas do Primeiro Comando da Capital (PCC) e denunciou suposta extorsão envolvendo policiais civis de São Paulo. Ele estava jurado de morte pela maior facção criminosa do país desde então. Ainda segundo o MP-SP, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. Ele negava envolvimento com os crimes. Em nota, a Secretaria de Segurança de São Paulo afirmou que "o policiamento no local e imediações segue reforçado com PMs do batalhão de área e do Choque". Já a GRU AIRPORT, concessionária que administra o aeroporto, informou "que a polícia foi prontamente acionada, assim como a equipe médica do aeroporto".

Nov 8, 2024 - 23:15
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Empresário executado no aeroporto de Guarulhos foi atingido por fuzis de dois calibres diferentes

Outras três pessoas ficaram feridas no ataque Executado a tiros no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no fim da tarde desta sexta-feira, o empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach foi atingido por disparos provenientes de pelo menos dois fuzis. O corpo ainda será periciado, mas a polícia já sabe que os assassinos usaram armas longas de calibres diferentes: um 5.56 e outro 7.62. Expansão: PCC já atua em 24 países, soma mais de 40 mil membros e envia drogas aos cinco continentes Racha no PCC: Áudio em que Marcola chama comparsa de 'psicopata' põe em xeque os rumos da maior facção do país Multinacional do tráfico: Como o PCC 'tomou' o Paraguai, a guerra com o CV e a 'paz' via acordo milionário O corpo de Gritzbach apresenta pelo menos quatro perfurações aparentes. Ainda não se sabe, porém, quantos ferimentos são de entrada ou saída das balas que o mataram. O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). Outras pessoas ficaram feridas no ataque. Uma delas, atingida por estilhaços, recebeu atendimento no próprio aeroporto e foi liberada em seguida. Uma segunda, com um ferimento na mão, encontra-se em quadro estável no Hospital de Guarulhos. A situação mais grave é a de uma vítima que precisou passar por cirurgia na mesma unidade. A identidade dos três não foi divulgada. Os atiradores fugiram do local em um Gol preto. O carro foi abandonado nas imediações do aeroporto e acabou recuperado pouco depois por equipes do 3º Batalhão de Polícia de Choque, na Avenida Otávio Braga de Mesquita, ainda em Guarulhos. Em março deste ano, Gritzbach firmou um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), em que revelou supostos esquemas do Primeiro Comando da Capital (PCC) e denunciou suposta extorsão envolvendo policiais civis de São Paulo. Ele estava jurado de morte pela maior facção criminosa do país desde então. Ainda segundo o MP-SP, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. Ele negava envolvimento com os crimes. Em nota, a Secretaria de Segurança de São Paulo afirmou que "o policiamento no local e imediações segue reforçado com PMs do batalhão de área e do Choque". Já a GRU AIRPORT, concessionária que administra o aeroporto, informou "que a polícia foi prontamente acionada, assim como a equipe médica do aeroporto".

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