Em encontro com petistas, Paes sobe o tom, chama adversários de racistas e pede união de progressistas
Declaração ocorreu enquanto o prefeito citava que oponentes não poderiam dizer que ele entrava em favelas por ter acordo com bandidos Em encontro com petistas na noite desta segunda-feira, o prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD) voltou a subir o tom contra seus oponentes na corrida municipal. Sem citar nomes, ele afirmou estar disputando a eleição contra "racistas que não gostam de pobre". A frase foi dita enquanto Paes citava que adversários não poderiam dizer que ele entrava em favelas por ter acordo com bandidos. Há duas semanas, a campanha do prefeito e de Alexandre Ramagem (PL) trocaram farpas públicas sobre o tema. Quaest: Paes mantém ampla vantagem no Rio com 53% das intenções de voto, mas diferença para Ramagem volta a diminuir Eleição no Rio: Lideranças de esquerda da aliança de Paes fazem ação coordenada por ‘voto útil’ e vitória no primeiro turno A briga começou quando o secretário de Educação de Paes, Renan Ferreirinha, gravou um vídeo acusando Ramagem de não ir a comunidades e favelas da capital. Provocado, o prefeito do Rio ainda acusou o adversário de “não gostar de pobre e favelado”. Do outro lado, o deputado federal bolsonarista disse que “não fará acordos” para entrar em áreas dominadas por facções. — Estamos disputando a eleição contra as pessoas que olham para as pessoas mais pobres e para o povo trabalhador dessa cidade e acha que é sempre sinônimo de delinquência e de bandidagem. Estamos disputando com um bando de racista que não gosta de pobre e trabalhador — disse Paes nesta segunda-feira. Nesta segunda-feira, pouco antes do discurso, a Quaest mostrou que a distância entre Paes e Ramagem reduziu. O prefeito ainda tem vantagem com 53% das intenções de voto, 4 pontos a menos que no último levantamento. O deputado federal Alexandre Ramagem aparece em segundo com 20%, 2 a mais do que antes, e Tarcísio Motta (PSOL) vem em terceiro, com 6%. Para o prefeito, essa eleição virou "um segundo turno no primeiro". Também sem citar nomes, Paes criticou aqueles candidatos que, mesmo quando há percepção que não possuem mais chances na disputa, "somam para ajudar o lado de lá, o lado dos racistas". Logo em seguida ele citou que leu em uma reportagem que uma das torcidas do bolsonarista era que "o outro candidato do campo progressista" crescesse, o que poderia ajudar Ramagem a chegar no 2º turno. Ao citar o fato, Paes lembrou a eleição de 2016, quando seu candidato a sucessão Pedro Paulo (PSD) não foi ao segundo turno. Naquele ano, Marcelo Crivella (Republicanos) acabou eleito ao vencer o petista Marcelo Freixo, que estava concorrendo pelo PSOL — atual legenda de Tarcísio. — A gente precisa mostrar nos próximos dias, sem ofender e magoar ninguém, precisamos mostrar para essa gente que se as forças democráticas e progressistas não estiverem unidas, infelizmente a gente corre risco — completou Paes. 'Baiano tem preguiça de votar duas vezes' diz Quaquá O encontro desta segunda-feira foi organizado pelo vice-presidente do PT no Rio Washington Quaquá — também candidato a prefeitura de Maricá. Ao defender a eleição de Paes ainda no 1º turno, ele disse ser necessário que o carioca fazer igual aos baianos, já que "eles tem preguiça de votar duas vezes". — Queremos ser igual os irmãos baianos. Sabe que baiano não gosta de votar duas vezes? Tem preguiça de votar duas vezes e resolve no primeiro turno — disse o deputado federal. No encontro também estiveram candidatos a vereador pelo PT no Rio, a deputada federal Benedita da Silva (PT), a deputada estadual Zeidan, o prefeito de Maricá Fabiano Horta (PT) e o ex-deputado federal Alessandro Molon.
Declaração ocorreu enquanto o prefeito citava que oponentes não poderiam dizer que ele entrava em favelas por ter acordo com bandidos Em encontro com petistas na noite desta segunda-feira, o prefeito do Rio Eduardo Paes (PSD) voltou a subir o tom contra seus oponentes na corrida municipal. Sem citar nomes, ele afirmou estar disputando a eleição contra "racistas que não gostam de pobre". A frase foi dita enquanto Paes citava que adversários não poderiam dizer que ele entrava em favelas por ter acordo com bandidos. Há duas semanas, a campanha do prefeito e de Alexandre Ramagem (PL) trocaram farpas públicas sobre o tema. Quaest: Paes mantém ampla vantagem no Rio com 53% das intenções de voto, mas diferença para Ramagem volta a diminuir Eleição no Rio: Lideranças de esquerda da aliança de Paes fazem ação coordenada por ‘voto útil’ e vitória no primeiro turno A briga começou quando o secretário de Educação de Paes, Renan Ferreirinha, gravou um vídeo acusando Ramagem de não ir a comunidades e favelas da capital. Provocado, o prefeito do Rio ainda acusou o adversário de “não gostar de pobre e favelado”. Do outro lado, o deputado federal bolsonarista disse que “não fará acordos” para entrar em áreas dominadas por facções. — Estamos disputando a eleição contra as pessoas que olham para as pessoas mais pobres e para o povo trabalhador dessa cidade e acha que é sempre sinônimo de delinquência e de bandidagem. Estamos disputando com um bando de racista que não gosta de pobre e trabalhador — disse Paes nesta segunda-feira. Nesta segunda-feira, pouco antes do discurso, a Quaest mostrou que a distância entre Paes e Ramagem reduziu. O prefeito ainda tem vantagem com 53% das intenções de voto, 4 pontos a menos que no último levantamento. O deputado federal Alexandre Ramagem aparece em segundo com 20%, 2 a mais do que antes, e Tarcísio Motta (PSOL) vem em terceiro, com 6%. Para o prefeito, essa eleição virou "um segundo turno no primeiro". Também sem citar nomes, Paes criticou aqueles candidatos que, mesmo quando há percepção que não possuem mais chances na disputa, "somam para ajudar o lado de lá, o lado dos racistas". Logo em seguida ele citou que leu em uma reportagem que uma das torcidas do bolsonarista era que "o outro candidato do campo progressista" crescesse, o que poderia ajudar Ramagem a chegar no 2º turno. Ao citar o fato, Paes lembrou a eleição de 2016, quando seu candidato a sucessão Pedro Paulo (PSD) não foi ao segundo turno. Naquele ano, Marcelo Crivella (Republicanos) acabou eleito ao vencer o petista Marcelo Freixo, que estava concorrendo pelo PSOL — atual legenda de Tarcísio. — A gente precisa mostrar nos próximos dias, sem ofender e magoar ninguém, precisamos mostrar para essa gente que se as forças democráticas e progressistas não estiverem unidas, infelizmente a gente corre risco — completou Paes. 'Baiano tem preguiça de votar duas vezes' diz Quaquá O encontro desta segunda-feira foi organizado pelo vice-presidente do PT no Rio Washington Quaquá — também candidato a prefeitura de Maricá. Ao defender a eleição de Paes ainda no 1º turno, ele disse ser necessário que o carioca fazer igual aos baianos, já que "eles tem preguiça de votar duas vezes". — Queremos ser igual os irmãos baianos. Sabe que baiano não gosta de votar duas vezes? Tem preguiça de votar duas vezes e resolve no primeiro turno — disse o deputado federal. No encontro também estiveram candidatos a vereador pelo PT no Rio, a deputada federal Benedita da Silva (PT), a deputada estadual Zeidan, o prefeito de Maricá Fabiano Horta (PT) e o ex-deputado federal Alessandro Molon.
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