Disputa por vaga de Antonio Cicero na ABL tem 15 candidatos e um franco favorito; saiba quem são

Eleição para a Cadeira 27, vaga após a morte do poeta e filósofo em outubro, acontece dia 11 de dezembro A Academia Brasileira de Letras tem 15 candidatos inscritos para a eleição da Cadeira 27, que será realizada no dia 11 de dezembro. Os principais concorrentes a vaga aberta do Acadêmico Antonio Cicero, morto em outubro, são o escritor, cineasta e embaixador Edgard Telles Ribeiro e o jornalista e escritor Uelinton Farias Alves, conhecido como Tom Farias. Grammy: Anitta é a única representante brasileira nas indicações Liam Payne: Polícia investiga desaparecimento de Rolex que cantor usava antes de morrer Os acadêmicos ouvidos pelo GLOBO, porém, já dão como certa a eleição de Edgard Telles Ribeiro, que está em sua segunda tentativa de ingressar na Casa de Machado de Assis. Na anterior, em março, ele perdeu a disputa para a historiadora Lilia Moritz Schwarcz, então favorita. Ribeiro fez 12 votos dos 38 possíveis, um número considerado ótimo contra uma candidata forte como Lilia. Confirmando o favoritismo, ele sucederá o filósofo e poeta Antonio Cicero, que nos últimos anos vinha tratando problemas neurológicos decorrentes da doença. Em outubro, ele optou pelo procedimento de morte assistida em Zurique, na Suíça. A cadeira 27 tem como os acadêmicos Maciel Monteiro e Joaquim Nabuco como patrono e fundador, respectivamente. Biografia dos candidatos Edgard Telles Ribeiro Escritor e embaixador aposentado. Iniciou sua carreira como crítico de cinema no Rio de Janeiro, onde escreveu para os suplementos literários de “O Correio da manhã e O Jornal. Estudou cinema na Universidade da California (UCLA). O seu filme "Vietnam, viagem no tempo" foi exibido na Quinzena de Realizadores do Festival de Cannes. Entre 1978 e 1982 foi professor de cinema na UNB. É autor de 15 livros, entre romances e contos. Seu romance mais recente, “Jogo de armar”, é de abril de 2023. O romance “Olho de rei” recebeu o prêmio da ABL para melhor obra de ficção de 2006. “O punho e a renda”, sobre a ditadura de 1964-85, conquistou o prêmio de melhor romance do Pen Clube, em 2015. Outros livros foram finalistas do prêmio Jabuti. Tem obras publicadas nos Estados Unidos, Argentina e em diversos países europeus, entre elas “O criado mudo”, “O punho e a renda”, “O impostor”, “Lavras azuis da Amazonia”. Ingressou no Instituto Rio Branco em 1966. Como diplomata, serviu nos Estados Unidos, Equador, Guatemala, Nova Zelândia, Malásia e Tailândia (nos três últimos como Embaixador). Em Brasília, trabalhou na área cultural do Ministério das Relações exteriores, cujo departamento chefiou entre 2002 e 2005. É autor da tese acadêmica “Diplomacia cultural, seu papel na política externa brasileira”. Uelinton Farias Alves (Tom Farias) Nasceu no Rio de Janeiro em 1960. Jornalista, pesquisador, roteirista, escritor, romancista, editor e crítico literário. Iniciou sua carreira no jornalismo aos 14 anos, quando publicou e editou o jornal estudantil “Boca Livre” ao mesmo tempo que militava no CCP – Centro de Cultura Popular. Atualmente escreve para a Folha de S.Paulo, onde tem uma colina semanal. Antes, passou pelo Globo, O Dia, Jornal do Brasil, Diário catarinense, revistas da Biblioteca nacional, Piauí, QuatroCincoUm, Raça Brasil e publicações no exterior, entre as quais a Revista Novas Letras, de cabo Verde. Estreou como escritor em 1987, com “O Abolicionista Cruz e Souza” e hoje tem 18 livros publicados, entre eles as afro biografias de Jose do Patrocinio, Cruz e Souza e Carolina Maria de Jesus – todas premiadas ou indicadas aos mais altos prêmios nacionais, como o do Governo do estado de Santa Catarina, Câmara Catarinense do Livro, FLUP, Academia Brasileira de Letras e Jabuti, onde foi finalista por duas vezes – 2009 e 2019. É embaixador do Instituto Adus, em prol dos refugiados africanos em São Paulo. Tem a biblioteca Tom farias em sua homenagem no bairro de Manguinhos e é membro da Academia Carioca de Letras. É um dos autores do seriado “Libertaryus”, da Tv Cultura. É autor de “Cruz e Souza: Dante Negro do Brasil”, “Carolina, uma biografia”, e “Jose do Patrocinio, a pena da abolição”, além dos romances “A Bolha” e “Toda Fúria”. No jornalismo, publicou “Escritos Negros: Crítica e Jornalismo Literário”. João Calazans Filho Escritor, romancista, contista, poeta e cronista baiano, nasceu em 14 de julho, em um pequeno vilarejo chamado Jacareci, Construiu um impressionante legado literário, com mais de 50 (cinquenta) livros publicados em 10 línguas e distribuídos em mais de 160 países. Entre suas obras mais reconhecidas estão “O Beco e A Salamandra”, romances que abordam a violência na disputa pelo poder no mundo do cacau, ao mesmo tempo em que traçam perfis sociológicos e antropológicos dos envolvidos nessa luta. Essas obras exploram temas contemporâneos como intolerância, corrupção, violência, boemia e política, refletindo a complexidade das relações sociais. João Calazans Filho consolidou-se como um autor reconhecido nacional e internacionalmente. Suas histórias regionais, baseadas no estado da Bahia, foram levadas ao mundo. Seu primeiro livro, “Dúvidas & Desejos”, foi escrito enquanto vivia na Espanha, na cidade de Marbella, marcando o início de sua carreira como escritor. Ao retornar ao Brasil, João estabeleceu-se em São Paulo, onde lançou “Vida - O Desafio”, traduzido para o inglês e espanhol e distribuído mundialmente. A obra de João Calazans Filho reflete a influência de grandes autores, como Émile Zola, Gabriel García Márquez, Balsac, Maughan, Jorge Amado, e outros. Seus textos, como “O Beco”, “A Salamandra”, “Rio Sol – Uma História de Fé”, “Cortina de fumaça – Um submundo cruel!” ganharam reconhecimento internacional e colocaram seu nome no cenário literário global, e agora o livro infanto juvenil “O Pé de Cacau Encantado” já traduzido em 10 línguas, indicado para o Prêmio Jabuti. Chislene de Carvalho Paulista, professora, escritora, usa o pseudônimo Sarah Bittencourt. Sua primeira obra literária foi na Academia de Direito com “A assistência social dos idosos na cidade de São Paulo” e o artigo “Velhice como etapa da vida da qual ninguém se preparou”. Participou da Antologia de Poesia, contos e crônicas “Minuto de Tudo”, “Palavra do Cotidiano”. Sua primeira obra infanto-juvenil foi “Os três porquinhos deficientes”. Em 2022, escreveu “Reencontros” e em 2024, “A menina curiosa”. Jose Efigênio Eloi Moura Da Paraiba, escritor. Tem 15 livros publicados, entre eles “Eita Gota!”, “Ciço de Luzia”, “Sertão de Bodocongó”, “Carolino” e a trilogia “Pedro Jeremias”. Ele conta histórias, e preserva e celebra a essência do Nordeste, seu linguajar peculiar e sua visão de mundo. Carlos Cardoso Expoente da geração revelada na poesia brasileira dos fins de 1990. Em 2019, o autor – engenheiro de formação – conquistou o Prêmio APCA, da Associação Paulista de Críticos de Arte pelo livro “Melancolia”. Recebeu o prêmio UNESCO, o Prêmio da Federazione Unitaria Italiana Scritorri e a Medalha Pedro Ernesto, da Câmara de Vereadores do Rio. Em 2023, recebeu em Roma o Prêmio Amicizia Italia Brazile e La Palma d’Oro di Assissi-Pax, que celebram a riqueza humanista de sua arqueologia lírica. Ganhou ainda na Itália o Prêmio especial da Cidade de Ardea e o Prêmio do consórcio de Colle Romito. Seu livro “Coragem” está sendo transformado em peça de teatro. Eduardo Luiz Baccarin Costa Do Paraná, é professor de Língua Portuguesa, Literaturas brasileira e portuguesa e Produção Textual há 34 anos. Doutor em estudos literários pela Universidade Estadual de Londrina. Titular da cadeira de literatura no Conselho de Política Cultural de Londrina, ocupa a cadeira 39 da Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina. Foi parecerista da Secretaria de Cultura e Esporte do Paraná, onde analisou projetos da lei Aldir Blanc para a área de literatura. Desenvolve desde 2023 o projeto “Casulo Criativo”, com alunos da rede pública e da periferia de Londrina e região, para a formação de novos leitores. Tem 16 livros publicados, 15 no Brasil e um na Argentina. Nove são romances, cinco coletâneas de poemas e um texto de dramaturgia. Já recebeu cinco prêmios literários no estado do Paraná. Sonia Netto Salomão Carioca, fez mestrado em Literatura Brasileira e Doutorado em Teoria Literária na UFRJ, onde foi professora associada.. Continuou os estudos na Itália, com o pós-doutorado em Filologia e História Literária na Sapienza Universidade de Roma, onde se tornou professora catedrática de Língua, linguística e tradução portuguesa e brasileira. Fundou na Itália a primeira cátedra de Língua Portuguesa. Manteve durante mais de 30 anos acordos de colaboração internacional com universidades, entre as quais a UFRJ, a UERJ e a UFF. Na Itália, foi fundadora e diretora da Cátedra Antonio Vieira, patrocinada pelo Instituto Camões de Lisboa, de 2004 a 2023. É sócia da Academia Romana de Filologia e Sócia Honorária e ex-presidente da Associação Italiana de Estudos portugueses e brasileiros. Recebeu a medalha Rio Branco no grau comendadora, pelos serviços culturais presados à língua portuguesa e à cultura brasileira no Brasil e no exterior. Publicou 26 volumes e cerca de 200 artigos em revistas e livros, com destaque para os sermões italianos inéditos de Antonio Vieira, “Machado de Assise e o cânone ocidental, itinerários de leitura, pelo qual ganhou o Jabuti de Teoria e Crítica Literária em 2017. Com a versão italiana, recebeu também o Premio do Juri, Pegasus Internacional, em 2024. Aposentou-se em 2023 e passou a integrar a Fondazione Sapienza e o Colegio de Doutorado em Ciências do Texto do Dipartamiento di Studi europei, americani e intercultural ca Sapienza. Martinho Ramalho de Melo Da Paraíba, servidor público federal, jornalista, ex-professor, licenciado em Letras e História, Bacharel em Direito, Engenheiro Agrônomo. É mestre em filosofia política pela UFPB, tem vários prêmios em concursos de poesia, conto e crônica.. Te, vários artigos científicos publicados, entre eles “A polêmica nas eleições de 1947 em Alagoa Grande”, de 2017. É membro do Conselho Editorial da revista Terra da FAEAB, membro da Academia Paraibana de Poesia, sócio fundador do Clube Literário Brasília J.M.Monteirás Baiano, bacharel em direito pela Universidade Nove de Julho, pós graduado em Direito Material e Processual Penal lato sensu pelo INESP; pós graduado em Direito Material e Processual do Trabalho e Direito Material e Processual Previdenciário lato sensu, ambos na Faculdade LEGALE. Advogado, jurista, professor de direito, palestrante, articulista, romancista, poeta, compositor. Sua mais recente obra literária é “Dellarquim”, de 2022, publicada em Portugal e no Brasil, Como compositor, as obras mais recentes são “Sinais (Pirapora), “Pássaro sem asas” e “Clara Morena”. Alda de Miranda Paulista, é publicitária, graduada em comunicação social pela PUC de Campinas, empresária e especialista em construção de marcas de valor, escritora e palestrante. É autora da série infantil “Tem planta que virou bicho”. Recebeu o Colar do Centenário do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo por sua contribuição à literatura infantil. Seu livro “Um reino sem dengue” inspirou uma peça de teatro. Durante a pandemia, lançou o livro digital “Maria Curiosa de poesia”. Atualmente, se dedica à poesia e às crônicas poéticas através do perfil POETE-SE. Ruy da Penha Lobo De Goiás, escritor, tem dois livros publicados “Jubiacaba” e “Os contos que eu conto”. Está escrevendo um terceiro livro, de poesias. Escreve contos e crônicas para o jornal Diário da Manhã. Lucas Pereira da Silva Nascido em São Paulo, na cidade de Caconde.  Formou-se em técnico de mecânica para motores 2 tempos e um ano depois ingressou no curso tecnólogo em logística pela UNIFEOB- Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos. Em 2015, ingressou na UEMG- Universidade Estadual de Minas Gerais, para estudar pedagogia. Realizou também trabalhos em arqueologia. Na área da educação, além de professor, também é um dos membros da AESP- Associação de Educação em Saúde Preventiva de Caconde. Na AESP, Lucas Pereira é o principal responsável no setor de atividades educacionais. Na área da cultura é um dos representantes do setor de patrimônio material e imaterial de Caconde, compondo como membro da idealização do ECOMUSEU. Também realizou diversos trabalhos no teatro, juntamente com o NUPEAC- Núcleo de Pesquisa e Ação Comunitária e participações nas oficinas de recriação teatral  Apaixonado pela educação, ainda na primeira graduação, temas na área da antropologia e arqueologia foram seu grande interesse de pesquisa e extensão (Bolsista PAPq), que em conjunto com sua paixão de infância pela astronomia, renderam ideias na inspiração da escrita do livro “Mistério da Lua”, que embora curto, traz diversos mistérios, humor e lições de vida. Fundou uma editora própria, a FERRU, onde publicou outras obras, a saber, o romance "Um Sábio Vale Mais" e o livro "Quê é?", todos direcionados para o público infantil e infanto-juvenil. Outras obras do autor: "Concha de Safira", "As aventuras de Felizardo", "A menina de Papel", "Tempos de Pássaros".  Antonio Porfirio de Matos Neto Sergipano, escritor, filósofo e economista, é presidente do Museu do Cangaço, no Povoado Alagadiço, e membro ativo de instituições culturais, como a Academia Sergipana de Letras, a Academia de Letras de Aracaju, a Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço e o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, Tem formação em Ciências Jurídicas, Filosofia, Ciências Econômicas, está se graduando em Licenciatura em História e em processo de conclusão da graduação em Ciência Política. Mestre em Economia, pós-graduado em gestão municipal e doutorando em Filosofia É membro efetivo do Conselho Deliberativo do Centro Internacional Celso Furtado (Cicef) e Conselheiro do Conselho Regional de Economia de Sergipe (Corecon-SE). Como escritor, publicou as seguintes obras: História de Frei Paulo; Lampião e Zé Baiano no Povoado Alagadiço; Esboço Histórico do Rio São Francisco e seus Aspectos Ambientais; A Inelegibilidade e a Dispensa de Licitação em Caso de Calamidade Pública; e Temas de Economia e Outros Temas. Também publiquei diversos artigos na imprensa Sergipana, acordando figuras histórica, como Fausto Cardoso, Tobias Barreto, entre outros, bem como contribuí em diversas coletâneas e prefácios de livros. Remilson Soares Candeia Doutor em Direito, área de concentração “Cidadanias, internacionalização e relações jurídicas” pela Universidade Veiga de Almeida. Mestre em Direito Constitucional, área de concentração “Constituição e Sociedade” pelo Instituto Brasiliense de Direito Público. Pós-Graduado em Direito Público pelo Instituto Processus. Graduado em Direito pela Universidade de Pós-Graduado em Língua Portuguesa pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília – UNICEUB. Formado em Letras pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília - UNICEUB. Exerceu o cargo efetivo de Auditor Federal de Controle Externo no Tribunal de Contas da União (TCU). Foi professor de Direito Administrativo II na Faculdade de Ciências Jurídicas das Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central - FACIPLAC, atual UNICEPLAC; de Direito Administrativo no Centro de Ensino Unificado do Distrito Federal - UDF; de Direito Administrativo do Instituto de Ensino Superior e Tecnológico. É Membro do Núcleo Docente Estruturante da Faculdade de Ciências Jurídicas das Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central. Professor da Editora Nova Dimensão Jurídica; Professor de curso preparatório para o concurso de Oficial Capelão da Força Aérea Brasileira; Professor de curso preparatório para o concurso de Oficial da Força Aérea Brasileira; Professor de programa de formação e de capacitação do Instituto Serzedello Corrêa do Tribunal de Contas da União; Publicou sete livros, todos na área do Direito.