“Defendo que seja cobrada a formação geral básica”, diz ministro da Educação sobre alinhamento do Enem com novo Ensino Médio
Conselho Nacional da Educação aprovou resolução que define que Inep vai ter que adequar o Enem à reforma do novo Ensino Médio até 2028 O ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu neste domingo que a formação geral básica continue a ser cobrada nas próximas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O ministro foi questionado sobre mudanças na prova, que segundo resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE), terá de se alinhar às diretrizes do Novo Ensino Médio. — Vamos abrir (discussão) com as redes e especialistas, mas defendo que a formação geral básica seja o que deva ser cobrado na prova do Enem porque ela é mais justa para todos os jovens brasileiros e todos que participaram da prova. Vamos implementar as mudanças do ensino médio e temos até 2028 para avaliar o processo de mudança ou não do Enem nos próximos anos — declarou o ministro em entrevista coletiva neste domingo. A reforma do novo Ensino Médio foi aprovada pelo Congresso Nacional em julho deste ano. A nova lei prevê que, de um total de, no mínimo, 3 mil horas nos três anos do ensino médio, 2.400 horas devem ser destinadas à formação geral básica, que inclui matérias tradicionais como português, inglês, artes, educação física, matemática, ciências da natureza (biologia, física, química) e ciências humanas (filosofia, geografia, história, sociologia). — Eu particularmente defendo que seja cobrado na prova do Enem a formação geral básica — reiterou o ministro Camilo Santana. Os dados do segundo dia do Enem foram apresentados neste domingo pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palácios, em entrevista coletiva. Segundo presidente do Inep, o órgão já realiza estudos sobre possíveis alterações no Enem. No entanto, há uma “convergência” em torno da proposta para que o exame seja voltado para a formação geral básica como referência da prova. — De fato, esses estudos estão sendo realizados, mas há uma proposta com bastante aceitação de que a formação geral básica seja a principal referência para o Enem. Mas é um tema que deve ser objeto de discussão, que deve prosseguir nos primeiros meses de 2025 — explicou. Além das matérias da formação geral básica, a reforma do novo ensino méido ainda prevê os itinerários formativo, disciplinas de aprofundamento que devem ser escolhidas pelos estudantes. A carga horária mínima dos itinerários será de 600 horas, com exceção da formação técnica e profissional, quando pode chegar a 1.200 horas. Os itinerários formativos deverão servir como um aprofundamento das seguintes áreas do conhecimento ou do ensino técnico: Linguagens e suas tecnologias; Matemática e suas tecnologias; Ciências da natureza e suas tecnologias; Ciências humanas e sociais aplicadas; Formação técnica e profissional, organizada a partir das diretrizes curriculares nacionais de educação profissional e tecnológica (EPT). O ministro e o presidente do Inep, no entanto, não detalharam sobre como os itinerários formativos devem ser tratados na próximas edições do Enem
Conselho Nacional da Educação aprovou resolução que define que Inep vai ter que adequar o Enem à reforma do novo Ensino Médio até 2028 O ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu neste domingo que a formação geral básica continue a ser cobrada nas próximas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O ministro foi questionado sobre mudanças na prova, que segundo resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE), terá de se alinhar às diretrizes do Novo Ensino Médio. — Vamos abrir (discussão) com as redes e especialistas, mas defendo que a formação geral básica seja o que deva ser cobrado na prova do Enem porque ela é mais justa para todos os jovens brasileiros e todos que participaram da prova. Vamos implementar as mudanças do ensino médio e temos até 2028 para avaliar o processo de mudança ou não do Enem nos próximos anos — declarou o ministro em entrevista coletiva neste domingo. A reforma do novo Ensino Médio foi aprovada pelo Congresso Nacional em julho deste ano. A nova lei prevê que, de um total de, no mínimo, 3 mil horas nos três anos do ensino médio, 2.400 horas devem ser destinadas à formação geral básica, que inclui matérias tradicionais como português, inglês, artes, educação física, matemática, ciências da natureza (biologia, física, química) e ciências humanas (filosofia, geografia, história, sociologia). — Eu particularmente defendo que seja cobrado na prova do Enem a formação geral básica — reiterou o ministro Camilo Santana. Os dados do segundo dia do Enem foram apresentados neste domingo pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Manuel Palácios, em entrevista coletiva. Segundo presidente do Inep, o órgão já realiza estudos sobre possíveis alterações no Enem. No entanto, há uma “convergência” em torno da proposta para que o exame seja voltado para a formação geral básica como referência da prova. — De fato, esses estudos estão sendo realizados, mas há uma proposta com bastante aceitação de que a formação geral básica seja a principal referência para o Enem. Mas é um tema que deve ser objeto de discussão, que deve prosseguir nos primeiros meses de 2025 — explicou. Além das matérias da formação geral básica, a reforma do novo ensino méido ainda prevê os itinerários formativo, disciplinas de aprofundamento que devem ser escolhidas pelos estudantes. A carga horária mínima dos itinerários será de 600 horas, com exceção da formação técnica e profissional, quando pode chegar a 1.200 horas. Os itinerários formativos deverão servir como um aprofundamento das seguintes áreas do conhecimento ou do ensino técnico: Linguagens e suas tecnologias; Matemática e suas tecnologias; Ciências da natureza e suas tecnologias; Ciências humanas e sociais aplicadas; Formação técnica e profissional, organizada a partir das diretrizes curriculares nacionais de educação profissional e tecnológica (EPT). O ministro e o presidente do Inep, no entanto, não detalharam sobre como os itinerários formativos devem ser tratados na próximas edições do Enem
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