De quase banido por Trump a aliado crucial: O papel do TikTok na eleição americana
O TikTok desempenhou um papel significativo na recente campanha eleitoral que culminou na reeleição de Donald Trump nos Estados Unidos, destacando-se como uma ferramenta influente para engajar jovens eleitores. A relação entre a plataforma e o novo presidente promete se intensificar nos próximos anos, especialmente após a mudança de postura de Trump em relação ao […]
O TikTok desempenhou um papel significativo na recente campanha eleitoral que culminou na reeleição de Donald Trump nos Estados Unidos, destacando-se como uma ferramenta influente para engajar jovens eleitores. A relação entre a plataforma e o novo presidente promete se intensificar nos próximos anos, especialmente após a mudança de postura de Trump em relação ao aplicativo.
Em julho, o ex-presidente adaptou sua visão sobre o TikTok, posicionando-se contra a legislação proposta por sua rival Joe Biden, que visava a proibição do aplicativo em solo americano. Desde então, Trump não só criou uma conta na plataforma, que rapidamente acumulou mais de 13 milhões de seguidores, mas também utilizou a rede social como um canal para fortalecer sua imagem entre os usuários, especialmente os mais jovens.
A pesquisa revela que 40 milhões de eleitores pertencem à Geração Z, com uma parcela significativa dos usuários do TikTok na faixa etária de 18 a 24 anos. Durante as eleições, tanto Trump quanto a vice-presidente Kamala Harris se beneficiaram da popularidade do aplicativo, que também se tornou um espaço para debates sobre a legislação que envolvia seu possível bloqueio.
A proposta de lei em questão, aprovada durante a gestão de Biden, não proíbe diretamente o TikTok, mas obriga a empresa-mãe ByteDance a vender a plataforma a uma companhia americana sob pena de banimento em 2025. Essa pressão legislativa reflete as crescentes tensões entre os Estados Unidos e a China, um tema que Trump já havia endossado em seu governo anterior. Apesar de sua defesa da permanência do TikTok, a maneira como isso será efetivado em sua nova administração ainda é incerta.
Por outro lado, a vice-presidente Harris também reconheceu a importância do aplicativo, embora defendesse um novo comando para a plataforma. O futuro do TikTok nos EUA sob a liderança de Trump permanece uma incógnita, especialmente considerando a influência de investidores como Jeff Yass, um acionista da ByteDance.
Nesse cenário, a relação entre Trump e o TikTok poderá moldar não apenas sua estratégia de comunicação e engajamento com os jovens, mas, também, as políticas que afetarão diretamente a operação da plataforma no país.
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