Coronel Mello e Ricardo Teixeira lideram a fila para o primeiro escalão de Nunes em 2025
Vice pode assumir pasta dos Transportes ou secretaria Executiva, e vereador é cotado para Mobilidade O quebra-cabeça do prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), na montagem do futuro secretariado começa a ganhar peças. Nas últimas semanas, o emedebista exonerou Celso Gonçalves Barbosa do comando da Secretaria de Mobilidade e Trânsito e Eduardo Olivatto, chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras (Siurb), abrindo espaços para um remanejo. O vice-prefeito Ricardo Mello de Araújo e o vereador Ricardo Teixeira (União Brasil) são os nomes mais cotados para formar o primeiro escalão da futura gestão, em 2025. Nova gestão: Nunes planeja trocas no secretariado, extinção da SPTrans e parcerias com escolas privadas Jogo Político: Reeleito com apoio de 12 siglas, Nunes tem quebra-cabeça pela frente para compor o novo secretariado Mello pode tanto assumir a secretaria de Transportes quanto uma secretária executiva, segundo apurou o Globo. A nova pasta seria dedicada a temas de especial interesse na cidade, como a cracolândia e a concessão do serviço funerário. O que é dado como certo é que o ex-comandante da Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar (Rota) vai acumular mais funções do que a vice-prefeitura. — Eu ouvi isso dele (Nunes), que o Mello seria um secretário especial, tipo secretário executivo. A ideia seria fazer determinadas tarefas que o prefeito delegasse diretamente a ele — disse ao Globo uma fonte próxima a Nunes. Teixeira também consta na lista dos que devem integrar a nova administração paulistana. O futuro do parlamentar ainda é incerto, e depende da sucessão do comando da Câmara. Nos bastidores, é dito que Milton Leite (União Brasil), o atual presidente que não terá mandato no ano que vem, vai defender um nome experiente para sucedê-lo. Até pouco tempo atrás, seria Rubinho Nunes (União), mas o vereador se indispôs com o prefeito após ter apoiado Pablo Marçal (PRTB) nas eleições. — Rubinho o prefeito não aceita, por conta da traição dele — diz a fonte. Dessa forma, Teixeira entra na fila para a presidência da Câmara. Caso não seja o escolhido, porém, Teixeira pode ser indicado para o comando da pasta de Mobilidade. Segundo fontes, das 33 pastas, o prefeito deve alterar o comando de pelo menos 50% delas. Quando herdou a prefeitura devido à morte de Bruno Covas, em maio de 2021, o prefeito evitou grandes mudanças no secretariado, em uma mensagem “continuidade” da gestão tucana. Dessa vez, porém, Nunes poderá montar seu próprio time — mas precisa se equilibrar para contemplar os anseios de todos os 12 que apoiaram sua reeleição. Initial plugin text
Vice pode assumir pasta dos Transportes ou secretaria Executiva, e vereador é cotado para Mobilidade O quebra-cabeça do prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), na montagem do futuro secretariado começa a ganhar peças. Nas últimas semanas, o emedebista exonerou Celso Gonçalves Barbosa do comando da Secretaria de Mobilidade e Trânsito e Eduardo Olivatto, chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras (Siurb), abrindo espaços para um remanejo. O vice-prefeito Ricardo Mello de Araújo e o vereador Ricardo Teixeira (União Brasil) são os nomes mais cotados para formar o primeiro escalão da futura gestão, em 2025. Nova gestão: Nunes planeja trocas no secretariado, extinção da SPTrans e parcerias com escolas privadas Jogo Político: Reeleito com apoio de 12 siglas, Nunes tem quebra-cabeça pela frente para compor o novo secretariado Mello pode tanto assumir a secretaria de Transportes quanto uma secretária executiva, segundo apurou o Globo. A nova pasta seria dedicada a temas de especial interesse na cidade, como a cracolândia e a concessão do serviço funerário. O que é dado como certo é que o ex-comandante da Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar (Rota) vai acumular mais funções do que a vice-prefeitura. — Eu ouvi isso dele (Nunes), que o Mello seria um secretário especial, tipo secretário executivo. A ideia seria fazer determinadas tarefas que o prefeito delegasse diretamente a ele — disse ao Globo uma fonte próxima a Nunes. Teixeira também consta na lista dos que devem integrar a nova administração paulistana. O futuro do parlamentar ainda é incerto, e depende da sucessão do comando da Câmara. Nos bastidores, é dito que Milton Leite (União Brasil), o atual presidente que não terá mandato no ano que vem, vai defender um nome experiente para sucedê-lo. Até pouco tempo atrás, seria Rubinho Nunes (União), mas o vereador se indispôs com o prefeito após ter apoiado Pablo Marçal (PRTB) nas eleições. — Rubinho o prefeito não aceita, por conta da traição dele — diz a fonte. Dessa forma, Teixeira entra na fila para a presidência da Câmara. Caso não seja o escolhido, porém, Teixeira pode ser indicado para o comando da pasta de Mobilidade. Segundo fontes, das 33 pastas, o prefeito deve alterar o comando de pelo menos 50% delas. Quando herdou a prefeitura devido à morte de Bruno Covas, em maio de 2021, o prefeito evitou grandes mudanças no secretariado, em uma mensagem “continuidade” da gestão tucana. Dessa vez, porém, Nunes poderá montar seu próprio time — mas precisa se equilibrar para contemplar os anseios de todos os 12 que apoiaram sua reeleição. Initial plugin text
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