Como as pesquisas Atlas, Datafolha e Quaest divergem sobre qual vai ser o segundo turno em Belo Horizonte
Ascensão de Gabriel Azevedo e derretimento de Tramonte são captados em ritmos distintos pelos três institutos, que põem ainda Bruno Engler (PL) e Fuad Noman (PSD) na briga em BH Pesquisas divulgadas neste sábado pelos institutos Atlas, Datafolha e Quaest indicam cenários distintos de possíveis composições de segundo turno na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, com ao menos quatro candidatos na briga: Bruno Engler (PL), Fuad Noman (PSD), Gabriel Azevedo (MDB) e Mauro Tramonte (Republicanos). O Datafolha mostra um triplo empate técnico entre Engler, Fuad e Tramonte na liderança. A Quaest apresenta Tramonte ligeiramente atrás, sem alcançar Engler na dianteira, mesmo considerando a margem de erro, que é de dois pontos para ambas as pesquisas. Gabriel Azevedo, embora apareça em trajetória crescente nos dois levantamentos, só se aproxima da disputa pelo segundo turno no levantamento divulgado neste sábado pelo instituto Atlas. Segundo esta pesquisa, o candidato do MDB aparece numericamente à frente de Tramonte e empata com Fuad em segundo, enquanto Engler se descola de todos os demais na dianteira. Datafolha: Quaest: Atlas: Pesquisa Atlas em Belo Horizonte na véspera da eleição aponta Gabriel Azevedo (MDB) empatado em segundo, com Mauro Tramonte (Republicanos) mais atrás Reprodução As pesquisas não são comparáveis entre si, já que os três institutos seguem formatos diferentes de coleta dos dados. A Quaest faz entrevistas domiciliares, enquanto o Datafolha entrevista os eleitores nos chamados "pontos de fluxo", em espaços públicos. Ambos os institutos coletaram os dados deste levantamento entre sexta-feira e sábado. O Atlas, por sua vez, coleta os dados em formulários pela internet, que chegam organicamente aos entrevistados de acordo com a localidade de seu acesso à rede. Os dados foram coletados ao longo desta semana, de domingo até sexta-feira. Outra diferença importante entre os institutos são os fatores de ponderação da amostra. O Datafolha calibra a amostragem de respondentes de acordo com critérios como sexo, idade e nível de escolaridade, para evitar uma sub-representação ou uma presença exagerada de algum recorte. Quaest e Atlas, além de seguirem esses critérios, também ponderam a amostragem de acordo com a renda, tomando por parâmetro os dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD). Divergências à parte, os três institutos captaram na reta final sinais de derretimento da candidatura de Mauro Tramonte (Republicanos), que liderou as pesquisas Datafolha e Quaest em boa parte da campanha. Há também indicativos de crescimento de Gabriel Azevedo (MDB), embora os percentuais captados até aqui pelos três institutos tenham discrepâncias. Mais jovens e mais pobres Segundo o instituto Atlas, Azevedo chega a 18,3%, enquanto Datafolha e Quaest registraram o candidato do MDB com 9% das intenções de voto. O desempenho de Azevedo na pesquisa Atlas é puxado para cima pelo seu desempenho entre os respondentes mais jovens e mais pobres. Na faixa de eleitores de 16 a 24 anos de idade, o candidato do MDB chega a 39% das intenções de voto, segundo o Atlas; seu desempenho diminui na medida em que sobe a faixa etária. Azevedo também chega a 34,8% entre os que declaram receber até R$ 2 mil mensais, segundo o Atlas. Na pesquisa Datafolha, por outro lado, quem registra a pontuação mais expressiva entre os mais pobres é Mauro Tramonte, com 31% das intenções de voto entre quem recebe até 2 salários mínimos, cerca de R$ 2,8 mil. O candidato do Republicanos aparece em estabilidade neste segmento, de acordo com a pesquisa. Na faixa de 16 a 24 anos de idade, por outro lado, Tramonte apresenta tendência de desidratação no Datafolha e passa a figurar com 24%. Como a margem de erro neste segmento supera a diferença para a pesquisa anterior, quando tinha 32% no grupo, não é possível cravar uma queda. A Quaest, que adota uma faixa mais ampla para o eleitor mais jovem, de 16 a 34 anos, registra Tramonte estável no segmento, com 37% das intenções de voto. Ascensão constante Candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na capital mineira, Bruno Engler apresenta ascensão constante em setembro, segundo o Datafolha e a Quaest. O Atlas, que captava um patamar superior de votos para o candidato bolsonarista já no início da campanha, registrou oscilações ao longo do último mês. Outro que teve crescimento constante, de acordo com o Datafolha, foi o prefeito Fuad Noman (PSD), que concorre à reeleição. A Quaest registrou um avanço acentuado de Fuad já no início de setembro, seguido por um período de mais estabilidade. Ainda assim, os percentuais captados pelos dois institutos para Engler e Fuad se assemelham na reta final.
Ascensão de Gabriel Azevedo e derretimento de Tramonte são captados em ritmos distintos pelos três institutos, que põem ainda Bruno Engler (PL) e Fuad Noman (PSD) na briga em BH Pesquisas divulgadas neste sábado pelos institutos Atlas, Datafolha e Quaest indicam cenários distintos de possíveis composições de segundo turno na disputa pela prefeitura de Belo Horizonte, com ao menos quatro candidatos na briga: Bruno Engler (PL), Fuad Noman (PSD), Gabriel Azevedo (MDB) e Mauro Tramonte (Republicanos). O Datafolha mostra um triplo empate técnico entre Engler, Fuad e Tramonte na liderança. A Quaest apresenta Tramonte ligeiramente atrás, sem alcançar Engler na dianteira, mesmo considerando a margem de erro, que é de dois pontos para ambas as pesquisas. Gabriel Azevedo, embora apareça em trajetória crescente nos dois levantamentos, só se aproxima da disputa pelo segundo turno no levantamento divulgado neste sábado pelo instituto Atlas. Segundo esta pesquisa, o candidato do MDB aparece numericamente à frente de Tramonte e empata com Fuad em segundo, enquanto Engler se descola de todos os demais na dianteira. Datafolha: Quaest: Atlas: Pesquisa Atlas em Belo Horizonte na véspera da eleição aponta Gabriel Azevedo (MDB) empatado em segundo, com Mauro Tramonte (Republicanos) mais atrás Reprodução As pesquisas não são comparáveis entre si, já que os três institutos seguem formatos diferentes de coleta dos dados. A Quaest faz entrevistas domiciliares, enquanto o Datafolha entrevista os eleitores nos chamados "pontos de fluxo", em espaços públicos. Ambos os institutos coletaram os dados deste levantamento entre sexta-feira e sábado. O Atlas, por sua vez, coleta os dados em formulários pela internet, que chegam organicamente aos entrevistados de acordo com a localidade de seu acesso à rede. Os dados foram coletados ao longo desta semana, de domingo até sexta-feira. Outra diferença importante entre os institutos são os fatores de ponderação da amostra. O Datafolha calibra a amostragem de respondentes de acordo com critérios como sexo, idade e nível de escolaridade, para evitar uma sub-representação ou uma presença exagerada de algum recorte. Quaest e Atlas, além de seguirem esses critérios, também ponderam a amostragem de acordo com a renda, tomando por parâmetro os dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD). Divergências à parte, os três institutos captaram na reta final sinais de derretimento da candidatura de Mauro Tramonte (Republicanos), que liderou as pesquisas Datafolha e Quaest em boa parte da campanha. Há também indicativos de crescimento de Gabriel Azevedo (MDB), embora os percentuais captados até aqui pelos três institutos tenham discrepâncias. Mais jovens e mais pobres Segundo o instituto Atlas, Azevedo chega a 18,3%, enquanto Datafolha e Quaest registraram o candidato do MDB com 9% das intenções de voto. O desempenho de Azevedo na pesquisa Atlas é puxado para cima pelo seu desempenho entre os respondentes mais jovens e mais pobres. Na faixa de eleitores de 16 a 24 anos de idade, o candidato do MDB chega a 39% das intenções de voto, segundo o Atlas; seu desempenho diminui na medida em que sobe a faixa etária. Azevedo também chega a 34,8% entre os que declaram receber até R$ 2 mil mensais, segundo o Atlas. Na pesquisa Datafolha, por outro lado, quem registra a pontuação mais expressiva entre os mais pobres é Mauro Tramonte, com 31% das intenções de voto entre quem recebe até 2 salários mínimos, cerca de R$ 2,8 mil. O candidato do Republicanos aparece em estabilidade neste segmento, de acordo com a pesquisa. Na faixa de 16 a 24 anos de idade, por outro lado, Tramonte apresenta tendência de desidratação no Datafolha e passa a figurar com 24%. Como a margem de erro neste segmento supera a diferença para a pesquisa anterior, quando tinha 32% no grupo, não é possível cravar uma queda. A Quaest, que adota uma faixa mais ampla para o eleitor mais jovem, de 16 a 34 anos, registra Tramonte estável no segmento, com 37% das intenções de voto. Ascensão constante Candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na capital mineira, Bruno Engler apresenta ascensão constante em setembro, segundo o Datafolha e a Quaest. O Atlas, que captava um patamar superior de votos para o candidato bolsonarista já no início da campanha, registrou oscilações ao longo do último mês. Outro que teve crescimento constante, de acordo com o Datafolha, foi o prefeito Fuad Noman (PSD), que concorre à reeleição. A Quaest registrou um avanço acentuado de Fuad já no início de setembro, seguido por um período de mais estabilidade. Ainda assim, os percentuais captados pelos dois institutos para Engler e Fuad se assemelham na reta final.
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