Com pontaria afiada, Raphinha se credencia a cobrador oficial de faltas da seleção brasileira
Meia-atacante exibe característica importante para equipe de Dorival Júnior durante ausência de Neymar A boa fase de Raphinha no Barcelona se refletiu rapidamente na seleção brasileira. O atacante tem sido o destaque do time de Dorival Júnior nas partidas recentes das Eliminatórias da Copa de 2026, mesmo quando a vitória não vem (caso do empate diante da Venezuela, na última quinta-feira). Mais que um atleta versátil, que flutua por vários setores do campo, abre o jogo e dá mais opções ao ataque, outra característica tem se sobressaído: sua pontaria nas cobranças de falta. Veja os números: Flamengo de 2019 teria dificuldades no futebol brasileiro de hoje, como disse Landim? Caso Robinho: Gilmar Mendes vota a favor da soltura do jogador; placar está em 4 a 1 pela prisão O belo gol, de canhota, no jogo com a Venezuela deixou uma esperança no ar. O Brasil, finalmente, pode ter encontrado seu novo cobrador de faltas, e vestindo a camisa 10, herdada de Rodrygo, cortado por lesão. Para se ter uma ideia da escassez de bons cobradores na seleção brasileira, a última vez em que a equipe fizera um gol de falta nas Eliminatórias havia sido em 2005, com o lateral Roberto Carlos, na vitória por 3 a 0 sobre a própria Venezuela. Essa foi a segunda cobrança certeira no ano. Raphinha já havia feito no empate com a Colômbia, durante a Copa América, em julho, nos Estados Unidos. Aquele gol de falta marcou a trajetória do meia-atacante na seleção brasileira. Ao colocar a bola no ângulo esquerdo do gol do colombiano Camilo Vargas, ele deu fim a um jejum de praticamente cinco anos. A última vez fora com Philippe Coutinho, em 2019, em amistoso com a Coreia do Sul. Antes daquela cobrança, o Brasil vivera uma seca de 72 jogos sem marcar gols de falta — o anterior havia sido de Neymar, contra a Colômbia, em 2014. Neymar, inclusive, tem sido o cobrador de faltas oficial do Brasil na última década. Coincidência ou não, o atacante do Al-Hilal foi o último jogador do país a marcar dois gols de falta na mesma temporada. Há 10 anos, o craque balançou as redes na jogada de bola parada no amistoso contra o Panamá, no Morumbi, antes da Copa do Mundo de 2014; e depois do Mundial, diante da Colômbia, nos EUA. As belas cobranças de falta de Raphinha não são fruto do acaso. O atacante treina a bola parada e mostrou seu talento em outras oportunidades. No Leeds United, por exemplo, ele marcou na vitória por 3 a 0 sobre o Southampton, pelo Campeonato Inglês, na temporada de 2020/2021. Na edição seguinte da Premier League, o algoz foi o Leicester. Dois chamados O técnico Dorival Júnior precisou fazer duas novas convocações para a seleção brasileira que enfrentará o Uruguai, nesta terça-feira, em Salvador. Os laterais Dodô, da Fiorentina, e Alex Telles, do Botafogo, foram chamados para os lugares de Vanderson, suspenso pelo acúmulo de cartões amarelos, e Guilherme Arana, cortado por lesão no tornozelo direito. Os dois se apresentaram ontem na capital baiana, onde a seleção desembarcou pela manhã.
Meia-atacante exibe característica importante para equipe de Dorival Júnior durante ausência de Neymar A boa fase de Raphinha no Barcelona se refletiu rapidamente na seleção brasileira. O atacante tem sido o destaque do time de Dorival Júnior nas partidas recentes das Eliminatórias da Copa de 2026, mesmo quando a vitória não vem (caso do empate diante da Venezuela, na última quinta-feira). Mais que um atleta versátil, que flutua por vários setores do campo, abre o jogo e dá mais opções ao ataque, outra característica tem se sobressaído: sua pontaria nas cobranças de falta. Veja os números: Flamengo de 2019 teria dificuldades no futebol brasileiro de hoje, como disse Landim? Caso Robinho: Gilmar Mendes vota a favor da soltura do jogador; placar está em 4 a 1 pela prisão O belo gol, de canhota, no jogo com a Venezuela deixou uma esperança no ar. O Brasil, finalmente, pode ter encontrado seu novo cobrador de faltas, e vestindo a camisa 10, herdada de Rodrygo, cortado por lesão. Para se ter uma ideia da escassez de bons cobradores na seleção brasileira, a última vez em que a equipe fizera um gol de falta nas Eliminatórias havia sido em 2005, com o lateral Roberto Carlos, na vitória por 3 a 0 sobre a própria Venezuela. Essa foi a segunda cobrança certeira no ano. Raphinha já havia feito no empate com a Colômbia, durante a Copa América, em julho, nos Estados Unidos. Aquele gol de falta marcou a trajetória do meia-atacante na seleção brasileira. Ao colocar a bola no ângulo esquerdo do gol do colombiano Camilo Vargas, ele deu fim a um jejum de praticamente cinco anos. A última vez fora com Philippe Coutinho, em 2019, em amistoso com a Coreia do Sul. Antes daquela cobrança, o Brasil vivera uma seca de 72 jogos sem marcar gols de falta — o anterior havia sido de Neymar, contra a Colômbia, em 2014. Neymar, inclusive, tem sido o cobrador de faltas oficial do Brasil na última década. Coincidência ou não, o atacante do Al-Hilal foi o último jogador do país a marcar dois gols de falta na mesma temporada. Há 10 anos, o craque balançou as redes na jogada de bola parada no amistoso contra o Panamá, no Morumbi, antes da Copa do Mundo de 2014; e depois do Mundial, diante da Colômbia, nos EUA. As belas cobranças de falta de Raphinha não são fruto do acaso. O atacante treina a bola parada e mostrou seu talento em outras oportunidades. No Leeds United, por exemplo, ele marcou na vitória por 3 a 0 sobre o Southampton, pelo Campeonato Inglês, na temporada de 2020/2021. Na edição seguinte da Premier League, o algoz foi o Leicester. Dois chamados O técnico Dorival Júnior precisou fazer duas novas convocações para a seleção brasileira que enfrentará o Uruguai, nesta terça-feira, em Salvador. Os laterais Dodô, da Fiorentina, e Alex Telles, do Botafogo, foram chamados para os lugares de Vanderson, suspenso pelo acúmulo de cartões amarelos, e Guilherme Arana, cortado por lesão no tornozelo direito. Os dois se apresentaram ontem na capital baiana, onde a seleção desembarcou pela manhã.
Qual é a sua reação?