Com Alckmin e Márcio França, Tabata mira ‘virada’ com eleitor que ‘não quer o Marçal e não quer o Boulos’
Vice-presidente da República aposta em ‘mulheres fazendo a diferença’ na eleição, e ministro projeta segundo turno sem Nunes A candidata do PSB à prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral, diz que “dá tempo” de conquistar os votos necessários para levá-la ao segundo turno, o que ela acredita ser possível entre aqueles que rejeitam tanto o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, quanto o do PRTB, Pablo Marçal. Em comício realizado neste domingo no bairro onde cresceu, a Vila Missionária (Zona Sul), Tabata criticou a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e fez apelos por “coragem” da população para apoiá-la. Com a voz embargada em alguns momentos, a candidata disse ter “diploma de realidade”, sendo a única que “sabe de verdade o que é andar de transporte público”. — A gente está mirando muito no eleitor que ainda está indeciso. Quase 50% da população de São Paulo não tem certeza do seu voto. A gente quer falar sobretudo com o eleitor que não quer o Marçal, que não quer o Boulos, e que está buscando um projeto, um caminho sério — declarou. Com 9% das intenções de voto, segundo o Datafolha, Tabata marcou o último grande ato de sua campanha antes do primeiro turno para o mesmo local onde, oito meses atrás, anunciou a candidatura ao lado de José Luiz Datena (então no PSB, agora no PSDB). Desta vez, estava acompanhada do vice-presidente Geraldo Alckmin; da segunda-dama, Lu Alckmin; do ministro Márcio França (Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte); de sua vice, Lúcia França; do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira; e do deputado estadual Caio França (PSB-SP). Alckmin afirmou que “eleição é convencimento”, exaltou Tabata por ter “colocado o dedo na ferida” ao apontar problemas na cidade e projetou que “as mulheres vão fazer a diferença” no resultado da eleição. França lembrou a eleição de 2018, em que ele conseguiu ir ao segundo turno na disputa pelo governo estadual mesmo quando as pesquisas da véspera indicavam que ele estava em terceiro lugar. O ministro projetou um segundo turno no pleito atual sem o prefeito Ricardo Nunes baseando-se nos dados do Google Trends, que mostram Tabata sendo mais pesquisada na internet que o candidato à reeleição. — Todo mundo sabe que, se der azar de pegar a Tabata no segundo turno, já era — afirmou. Tabata diz que o foco de sua campanha nesta semana decisiva será “virar votos na rua”, e que aposta na audiência do debate a ser realizado na quinta-feira pela TV Globo. Para o restante deste domingo, porém, a candidata se trancará com sua equipe para se preparar para um debate anterior, organizado pelo jornal “Folha de S.Paulo”. Também participarão do evento, nesta segunda-feira, Nunes, Boulos e Marçal. Initial plugin text
Vice-presidente da República aposta em ‘mulheres fazendo a diferença’ na eleição, e ministro projeta segundo turno sem Nunes A candidata do PSB à prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral, diz que “dá tempo” de conquistar os votos necessários para levá-la ao segundo turno, o que ela acredita ser possível entre aqueles que rejeitam tanto o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, quanto o do PRTB, Pablo Marçal. Em comício realizado neste domingo no bairro onde cresceu, a Vila Missionária (Zona Sul), Tabata criticou a gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e fez apelos por “coragem” da população para apoiá-la. Com a voz embargada em alguns momentos, a candidata disse ter “diploma de realidade”, sendo a única que “sabe de verdade o que é andar de transporte público”. — A gente está mirando muito no eleitor que ainda está indeciso. Quase 50% da população de São Paulo não tem certeza do seu voto. A gente quer falar sobretudo com o eleitor que não quer o Marçal, que não quer o Boulos, e que está buscando um projeto, um caminho sério — declarou. Com 9% das intenções de voto, segundo o Datafolha, Tabata marcou o último grande ato de sua campanha antes do primeiro turno para o mesmo local onde, oito meses atrás, anunciou a candidatura ao lado de José Luiz Datena (então no PSB, agora no PSDB). Desta vez, estava acompanhada do vice-presidente Geraldo Alckmin; da segunda-dama, Lu Alckmin; do ministro Márcio França (Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte); de sua vice, Lúcia França; do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira; e do deputado estadual Caio França (PSB-SP). Alckmin afirmou que “eleição é convencimento”, exaltou Tabata por ter “colocado o dedo na ferida” ao apontar problemas na cidade e projetou que “as mulheres vão fazer a diferença” no resultado da eleição. França lembrou a eleição de 2018, em que ele conseguiu ir ao segundo turno na disputa pelo governo estadual mesmo quando as pesquisas da véspera indicavam que ele estava em terceiro lugar. O ministro projetou um segundo turno no pleito atual sem o prefeito Ricardo Nunes baseando-se nos dados do Google Trends, que mostram Tabata sendo mais pesquisada na internet que o candidato à reeleição. — Todo mundo sabe que, se der azar de pegar a Tabata no segundo turno, já era — afirmou. Tabata diz que o foco de sua campanha nesta semana decisiva será “virar votos na rua”, e que aposta na audiência do debate a ser realizado na quinta-feira pela TV Globo. Para o restante deste domingo, porém, a candidata se trancará com sua equipe para se preparar para um debate anterior, organizado pelo jornal “Folha de S.Paulo”. Também participarão do evento, nesta segunda-feira, Nunes, Boulos e Marçal. Initial plugin text
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