Bombardeio israelense mata 18 pessoas na Cisjordânia; alvo seria comandante do Hamas
Autoridade Nacional Palestina afirma que foi o bombardeio mais letal em 23 anos; incidente ressalta aumento da violência no território Um bombardeio israelense deixou 18 mortos no campo de refugiados de Tulkarem, na Cisjordânia, em uma ação que teria como alvo um comandante do grupo terrorista Hamas. O ataque foi o maior desde o ano 2000, afirmou a Autoridade Nacional Palestina, e demonstra o grau crescente de violência no território, envolvendo, além de militares, colonos judeus e grupos paramilitares. 'Terras públicas': Israel aproveita a guerra na Faixa de Gaza para acelerar a colonização da Cisjordânia Acusações graves: Exército de Israel investiga militares filmados jogando corpos de telhados na Cisjordânia Fontes palestinas afirmam que a ação foi realizada com um caça F-16 israelense, que destruiu uma área residencial no campo de refugiados. Um morador local afirmou à AFP que um prédio de três andares, que tinha um café no térreo, ficou em ruínas. Em comunicado, a Autoridade Nacional Palestina, que comanda a Cisjordânia, pediu “uma ação internacional urgente para parar a escalada de massacres” — citado pela agência WAFA, um porta-voz do governo palestino disse que ataques do tipo “não trarão a segurança e a estabilidade, mas sim arrastarão a região para ainda mais violência”. Críticas internacionais: Militares de Israel fecham escritório da al-Jazeera na Cisjordânia Segundo os israelenses, o ataque tinha como alvo Zahi Yasser Abd al-Razeq Oufi, comandante do Hamas em Tulkarem, além de aliados próximos — o grupo, alegam os militares, planejava cometer um ato de terrorismo “em breve”. Al-Razeq Oufi também era acusado de tentar detonar um carro bomba perto de um assentamento judaico, no mês passado. A operação foi coordenada pelos serviços de inteligência e pelo Exército. Apesar do Hamas não participar da administração da Cisjordânia, o grupo tem presença no território, e tem conseguido cada vez mais apoio junto à população local. Entenda: O que é a Cisjordânia, alvo de operação militar israelense, e quem a controla? Embora a Cisjordânia não seja alvo direto da operação militar israelense em Gaza, desde outubro do ano passado os incidentes violentos envolvendo palestinos, soldados e colonos judeus tem aumentado de forma exponencial. Segundo números da Autoridade Nacional Palestina, mais de 700 civis morreram no território em cerca de um ano. Em uma abordagem distinta da adotada em Gaza, os EUA e aliados europeus têm condenado a violência, especialmente a realizada pelos colonos, e chegaram a adotar sanções contra algumas organizações consideradas extremistas, mas as medidas são consideradas inócuas por ativistas e políticos palestinos.
Autoridade Nacional Palestina afirma que foi o bombardeio mais letal em 23 anos; incidente ressalta aumento da violência no território Um bombardeio israelense deixou 18 mortos no campo de refugiados de Tulkarem, na Cisjordânia, em uma ação que teria como alvo um comandante do grupo terrorista Hamas. O ataque foi o maior desde o ano 2000, afirmou a Autoridade Nacional Palestina, e demonstra o grau crescente de violência no território, envolvendo, além de militares, colonos judeus e grupos paramilitares. 'Terras públicas': Israel aproveita a guerra na Faixa de Gaza para acelerar a colonização da Cisjordânia Acusações graves: Exército de Israel investiga militares filmados jogando corpos de telhados na Cisjordânia Fontes palestinas afirmam que a ação foi realizada com um caça F-16 israelense, que destruiu uma área residencial no campo de refugiados. Um morador local afirmou à AFP que um prédio de três andares, que tinha um café no térreo, ficou em ruínas. Em comunicado, a Autoridade Nacional Palestina, que comanda a Cisjordânia, pediu “uma ação internacional urgente para parar a escalada de massacres” — citado pela agência WAFA, um porta-voz do governo palestino disse que ataques do tipo “não trarão a segurança e a estabilidade, mas sim arrastarão a região para ainda mais violência”. Críticas internacionais: Militares de Israel fecham escritório da al-Jazeera na Cisjordânia Segundo os israelenses, o ataque tinha como alvo Zahi Yasser Abd al-Razeq Oufi, comandante do Hamas em Tulkarem, além de aliados próximos — o grupo, alegam os militares, planejava cometer um ato de terrorismo “em breve”. Al-Razeq Oufi também era acusado de tentar detonar um carro bomba perto de um assentamento judaico, no mês passado. A operação foi coordenada pelos serviços de inteligência e pelo Exército. Apesar do Hamas não participar da administração da Cisjordânia, o grupo tem presença no território, e tem conseguido cada vez mais apoio junto à população local. Entenda: O que é a Cisjordânia, alvo de operação militar israelense, e quem a controla? Embora a Cisjordânia não seja alvo direto da operação militar israelense em Gaza, desde outubro do ano passado os incidentes violentos envolvendo palestinos, soldados e colonos judeus tem aumentado de forma exponencial. Segundo números da Autoridade Nacional Palestina, mais de 700 civis morreram no território em cerca de um ano. Em uma abordagem distinta da adotada em Gaza, os EUA e aliados europeus têm condenado a violência, especialmente a realizada pelos colonos, e chegaram a adotar sanções contra algumas organizações consideradas extremistas, mas as medidas são consideradas inócuas por ativistas e políticos palestinos.
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