Bolsonaro diz que Carlos vai disputar vaga para deputado federal em 2026

Filho de ex-presidente foi escolhido por mais de 130 mil cariocas para mais um mandato de vereador Após constatar o resultado de Carlos Bolsonaro (PL-RJ) nas eleições municipais, o ex-presidente Jair Bolsonaro falou sobre os planos que tem para o filho. O parlamentar foi reeleito com mais de 130 mil votos. O resultado o colocou na posição de vereador mais votado da capital fluminense. De acordo com Bolsonaro, o “filho 02” deve disputar a vaga de deputado federal nas próximas eleições, em 2026. Mapa do voto no Rio: Paes vence em toda a cidade e Ramagem desempenha melhor na Barra da Tijuca Resultado: Carlos Bolsonaro recebe mais votos para vereador do que candidato a prefeito Tarcísio Motta — O Carlos tem um trabalho nas redes sociais, alimenta a dele, colabora com a minha e sofre junto comigo. Esperava pelo menos 50 mil votos e ele teve quase três vezes esse número. Continuará o trabalho dele. Com toda certeza disputará algo em 26 para federal. O Flávio deve ir para as eleições do senado. Após o segundo turno, vamos começar a nos preparar para 2026 — disse o ex-presidente. Segundo Bolsonaro, o PL espera eleger pelo menos 20 senadores ao redor do Brasil. — Vamos ter um candidato ao Senado em cada uma das 27 unidades da federação. A segunda vaga da disputa no Rio, a princípio, não vamos lançar o Carlos e buscar apoiar pessoas de outro partido. Esperamos conseguir eleger 20 senadores do PL, no mínimo — disse. Ao comentar o resultado da eleição, Carlos disse que o mérito da sua reeleição é de seu pai e que ele é apenas um “propagador” das ideias de Bolsonaro. — Esse será o meu sétimo mandato, e continuo afirmando que todo o trabalho é devido ao trabalho do meu pai. A minha função é sempre replicar as suas ideias — disse o vereador. Primeiro mandato aos 17 anos Carlos foi eleito pela primeira vez ainda em 2000, quando tinha apenas 17 anos. Na época, foi emancipado pelo pai para disputar o pleito contra a mãe, já ex-mulher de Jair Bolsonaro, Rogéria Bolsonaro. Naquele ano, filiado ao Partido Progressista Brasileiro (PPB), atual Partido Progressista (PP), Carlos recebeu 16.053 votos e superou a mãe, que não foi eleita. O desempenho melhorou consideravelmente em 2008, quando foi a escolha de 28.209 eleitores, e chegou ao melhor resultado em 2016 — 106.657 votos que o tornaram o vereador mais votado do Rio naquela eleição. Em 2020, porém, em meio à pandemia e à presidência de Jair Bolsonaro, Carlos viu seu eleitorado cair em 33,4%. Com 71 mil votos, ele ainda figurou entre os mais votados da capital fluminense, mas atrás de Tarcísio Motta (PSOL-RJ), que conquistou 86.243 eleitores. No ano anterior, 2019, o gabinete de Carlos foi alvo de uma investigação do Ministério Público do Rio (MPRJ) sobre a prática de peculato, popularmente chamada de “rachadinha” — esquema de repasse de parte do salário recebido por funcionários a um político ou seus assessores. No último mês, o MPRJ denunciou sete funcionários do gabinete de Carlos pelo esquema, mas arquivou o caso contra o parlamentar por falta de provas que indiquem movimentações financeiras irregulares para as suas contas ou pagamentos relacionados.

Oct 7, 2024 - 23:50
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Bolsonaro diz que Carlos vai disputar vaga para deputado federal em 2026

Filho de ex-presidente foi escolhido por mais de 130 mil cariocas para mais um mandato de vereador Após constatar o resultado de Carlos Bolsonaro (PL-RJ) nas eleições municipais, o ex-presidente Jair Bolsonaro falou sobre os planos que tem para o filho. O parlamentar foi reeleito com mais de 130 mil votos. O resultado o colocou na posição de vereador mais votado da capital fluminense. De acordo com Bolsonaro, o “filho 02” deve disputar a vaga de deputado federal nas próximas eleições, em 2026. Mapa do voto no Rio: Paes vence em toda a cidade e Ramagem desempenha melhor na Barra da Tijuca Resultado: Carlos Bolsonaro recebe mais votos para vereador do que candidato a prefeito Tarcísio Motta — O Carlos tem um trabalho nas redes sociais, alimenta a dele, colabora com a minha e sofre junto comigo. Esperava pelo menos 50 mil votos e ele teve quase três vezes esse número. Continuará o trabalho dele. Com toda certeza disputará algo em 26 para federal. O Flávio deve ir para as eleições do senado. Após o segundo turno, vamos começar a nos preparar para 2026 — disse o ex-presidente. Segundo Bolsonaro, o PL espera eleger pelo menos 20 senadores ao redor do Brasil. — Vamos ter um candidato ao Senado em cada uma das 27 unidades da federação. A segunda vaga da disputa no Rio, a princípio, não vamos lançar o Carlos e buscar apoiar pessoas de outro partido. Esperamos conseguir eleger 20 senadores do PL, no mínimo — disse. Ao comentar o resultado da eleição, Carlos disse que o mérito da sua reeleição é de seu pai e que ele é apenas um “propagador” das ideias de Bolsonaro. — Esse será o meu sétimo mandato, e continuo afirmando que todo o trabalho é devido ao trabalho do meu pai. A minha função é sempre replicar as suas ideias — disse o vereador. Primeiro mandato aos 17 anos Carlos foi eleito pela primeira vez ainda em 2000, quando tinha apenas 17 anos. Na época, foi emancipado pelo pai para disputar o pleito contra a mãe, já ex-mulher de Jair Bolsonaro, Rogéria Bolsonaro. Naquele ano, filiado ao Partido Progressista Brasileiro (PPB), atual Partido Progressista (PP), Carlos recebeu 16.053 votos e superou a mãe, que não foi eleita. O desempenho melhorou consideravelmente em 2008, quando foi a escolha de 28.209 eleitores, e chegou ao melhor resultado em 2016 — 106.657 votos que o tornaram o vereador mais votado do Rio naquela eleição. Em 2020, porém, em meio à pandemia e à presidência de Jair Bolsonaro, Carlos viu seu eleitorado cair em 33,4%. Com 71 mil votos, ele ainda figurou entre os mais votados da capital fluminense, mas atrás de Tarcísio Motta (PSOL-RJ), que conquistou 86.243 eleitores. No ano anterior, 2019, o gabinete de Carlos foi alvo de uma investigação do Ministério Público do Rio (MPRJ) sobre a prática de peculato, popularmente chamada de “rachadinha” — esquema de repasse de parte do salário recebido por funcionários a um político ou seus assessores. No último mês, o MPRJ denunciou sete funcionários do gabinete de Carlos pelo esquema, mas arquivou o caso contra o parlamentar por falta de provas que indiquem movimentações financeiras irregulares para as suas contas ou pagamentos relacionados.

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