Barroso defende 'educação midiática' para combater deepfake

Supremo lança guia para informar cidadãos sobre conteúdo com desinformação O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, defendeu nesta quinta-feira, em sessão da Corte, a promoção da "educação midiática" para combater a chamada deepfake. O magistrado falou sobre o assunto ao divulgar um guia elaborado pelo Poder Judiciário, disponível no formato de e-book, para que cidadãos possam reconhecer conteúdos falsos confeccionados a partir de inteligência artificial. — Não vamos cair na armadilha das deepfakes. A educação midiática é ferramenta fundamental para construirmos um ambiente digital seguro, ético e democrático — disse Barroso. No documento, há dicas para que os brasileiros possam julgar e desconfiar de conteúdo disseminado com o objetivo de desinformar ou prejudicar pessoas. — Nós, que estamos enfrentando a desinformação, somos muito convencidos de que, paralelamente à repressão, que pode ser necessária a educação midiática, as pessoas terem a consciência de examinarem o que estão assistindo, e não repassarem acriticamente vídeos e informações. É muito importante para o mundo não despencar nesse abismo de incivilidade que é a difusão do ódio, da mentira e da desinformação — acrescentou o ministro.

Oct 4, 2024 - 03:14
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Barroso defende 'educação midiática' para combater deepfake

Supremo lança guia para informar cidadãos sobre conteúdo com desinformação O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, defendeu nesta quinta-feira, em sessão da Corte, a promoção da "educação midiática" para combater a chamada deepfake. O magistrado falou sobre o assunto ao divulgar um guia elaborado pelo Poder Judiciário, disponível no formato de e-book, para que cidadãos possam reconhecer conteúdos falsos confeccionados a partir de inteligência artificial. — Não vamos cair na armadilha das deepfakes. A educação midiática é ferramenta fundamental para construirmos um ambiente digital seguro, ético e democrático — disse Barroso. No documento, há dicas para que os brasileiros possam julgar e desconfiar de conteúdo disseminado com o objetivo de desinformar ou prejudicar pessoas. — Nós, que estamos enfrentando a desinformação, somos muito convencidos de que, paralelamente à repressão, que pode ser necessária a educação midiática, as pessoas terem a consciência de examinarem o que estão assistindo, e não repassarem acriticamente vídeos e informações. É muito importante para o mundo não despencar nesse abismo de incivilidade que é a difusão do ódio, da mentira e da desinformação — acrescentou o ministro.

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