Banho de lama: conheça prática que ajuda a reduzir cólicas e melhora a circulação sanguínea
Aplicação da argila em diversas partes do corpo têm qualidades purificadoras, regulam a temperatura corporal e estimulam a pele Os banhos de lama, também conhecidos como fangoterapia — do termo italiano "fango", que significa lama —, consiste na aplicação de argila para fins terapêuticos e estéticos. Baseado em elementos simples como a terra e a água, a aplicação da lama têm qualidades purificadoras, regulam a temperatura corporal e estimulam a circulação. Você descarta? Conheça utilidades para as cascas do limão OMS aponta 17 fontes de doenças como 'prioridades máximas' para desenvolvimento de novas vacinas; veja lista A lama, o lodo, e a argila fornecem minerais como ferro, cálcio, potássio ou enxofre. Entre seus componentes estão também magnésio, silício, cobre e zinco, responsáveis pela produção de colágeno e elastina. O cobalto elimina as células mortas, o enxofre mantém a pigmentação da pele, e o selênio, um antioxidante, previne a degeneração celular e ativa a circulação. Todos estes elementos retardam o processo de envelhecimento das células, facilitando a sua regeneração, fortalecendo a suavidade da pele e ajudando a equilibrar o seu pH. “A fangoterapia baseia-se na aplicação de diferentes tipos de lama para uso terapêutico e estético em centros de estética, spas e na prática desportiva, devido ao seu efeito benéfico na fadiga muscular. A técnica é manual e consiste na aplicação da lama selecionada, seja para descongestionar a síndrome das pernas cansadas ou em forma de cataplasmas para tratar dores miofaciais, antes ou depois de uma massagem manual”, afirma Sebastián Cianfagna, massoterapeuta, e especialista em reabilitação. Segundo registros históricos, os médicos do antigo Egito já utilizavam a lama para tratar inflamações e feridas na pele, como úlceras ou queimaduras. Também aparece nos escritos de Hipócrates, o prestigiado médico grego, que usava lama para curar doenças como distúrbios digestivos e inflamações. “No caso dos gregos e egípcios, as classes altas faziam banhos termais de lama para uso estético e relaxante. Também foi aplicado aos guerreiros como recurso terapêutico ou de cura após o combate. Os maias e os astecas usavam a propriedade da lama ou da argila como método de cura e também em rituais”, continua Cianfagna. Hoje, a lama continua a ser aplicada para fins curativos, para aliviar a fadiga muscular, bem como dores articulares, cãibras e contraturas, ou para tratamentos de beleza. Também reduz a inflamação e melhora a circulação sanguínea. É aplicado molhado no corpo até secar completamente e pode ser complementado com ervas e massagens (faciais ou corporais), permitindo maior relaxamento. “Pode ser aplicado em qualquer área ou em todo o corpo, após preparação da pele. Também é utilizado em compressas e pode ser combinado com outros meios terapêuticos, como a parafina para uso estético. A técnica a ser utilizada dependerá da finalidade a que se destina”, explica Claudia Sebastian, massoterapeuta, cosmetologista e terapeuta holística. A lama pode ser retirada de diversas fontes, em cada uma delas fornecendo uma gama diferente de benefícios, e deve agir por cerca de 15 a 30 minutos antes de ser removida. As lamas terapêuticas, conhecidas como lamas químicas, são compostas por lamas naturais e pela adição de outros componentes naturais como algas marinhas e óleos essenciais. “São produtos naturais compostos por argilas, água, minerais e compostos orgânicos. Por exemplo, a lama termal é extraída de áreas termais e é rica em magnésio, cálcio, potássio e ferro, que possuem propriedades anti-inflamatórias e regenerativas. O lodo marinho vem dos mares e oceanos e é rico em elementos químicos essenciais e sais marinhos. São revitalizantes, hidratantes e melhoram o aspecto da pele. Por sua vez, a lama vulcânica é formada a partir de cinzas vulcânicas, contém minerais e compostos orgânicos que são esfoliantes e regeneradores”, explica Sebastian. Segundo especialistas, a sessão começa com uma esfoliação suave. Após a aplicação da lama, destaca-se a sensação de pele mais limpa e fresca, macia e elástica. Além de maior relaxamento muscular, alívio, redução de dores e inflamações e melhora da flexibilidade articular. “As áreas a tratar variam e podem ser aplicadas no rosto, para tratamentos de cosmetologia, pernas, pés, abdômen, zona lombossacral, zona dorsal, como complemento de tratamentos de massoterapia”, indica Cianfagna.
Aplicação da argila em diversas partes do corpo têm qualidades purificadoras, regulam a temperatura corporal e estimulam a pele Os banhos de lama, também conhecidos como fangoterapia — do termo italiano "fango", que significa lama —, consiste na aplicação de argila para fins terapêuticos e estéticos. Baseado em elementos simples como a terra e a água, a aplicação da lama têm qualidades purificadoras, regulam a temperatura corporal e estimulam a circulação. Você descarta? Conheça utilidades para as cascas do limão OMS aponta 17 fontes de doenças como 'prioridades máximas' para desenvolvimento de novas vacinas; veja lista A lama, o lodo, e a argila fornecem minerais como ferro, cálcio, potássio ou enxofre. Entre seus componentes estão também magnésio, silício, cobre e zinco, responsáveis pela produção de colágeno e elastina. O cobalto elimina as células mortas, o enxofre mantém a pigmentação da pele, e o selênio, um antioxidante, previne a degeneração celular e ativa a circulação. Todos estes elementos retardam o processo de envelhecimento das células, facilitando a sua regeneração, fortalecendo a suavidade da pele e ajudando a equilibrar o seu pH. “A fangoterapia baseia-se na aplicação de diferentes tipos de lama para uso terapêutico e estético em centros de estética, spas e na prática desportiva, devido ao seu efeito benéfico na fadiga muscular. A técnica é manual e consiste na aplicação da lama selecionada, seja para descongestionar a síndrome das pernas cansadas ou em forma de cataplasmas para tratar dores miofaciais, antes ou depois de uma massagem manual”, afirma Sebastián Cianfagna, massoterapeuta, e especialista em reabilitação. Segundo registros históricos, os médicos do antigo Egito já utilizavam a lama para tratar inflamações e feridas na pele, como úlceras ou queimaduras. Também aparece nos escritos de Hipócrates, o prestigiado médico grego, que usava lama para curar doenças como distúrbios digestivos e inflamações. “No caso dos gregos e egípcios, as classes altas faziam banhos termais de lama para uso estético e relaxante. Também foi aplicado aos guerreiros como recurso terapêutico ou de cura após o combate. Os maias e os astecas usavam a propriedade da lama ou da argila como método de cura e também em rituais”, continua Cianfagna. Hoje, a lama continua a ser aplicada para fins curativos, para aliviar a fadiga muscular, bem como dores articulares, cãibras e contraturas, ou para tratamentos de beleza. Também reduz a inflamação e melhora a circulação sanguínea. É aplicado molhado no corpo até secar completamente e pode ser complementado com ervas e massagens (faciais ou corporais), permitindo maior relaxamento. “Pode ser aplicado em qualquer área ou em todo o corpo, após preparação da pele. Também é utilizado em compressas e pode ser combinado com outros meios terapêuticos, como a parafina para uso estético. A técnica a ser utilizada dependerá da finalidade a que se destina”, explica Claudia Sebastian, massoterapeuta, cosmetologista e terapeuta holística. A lama pode ser retirada de diversas fontes, em cada uma delas fornecendo uma gama diferente de benefícios, e deve agir por cerca de 15 a 30 minutos antes de ser removida. As lamas terapêuticas, conhecidas como lamas químicas, são compostas por lamas naturais e pela adição de outros componentes naturais como algas marinhas e óleos essenciais. “São produtos naturais compostos por argilas, água, minerais e compostos orgânicos. Por exemplo, a lama termal é extraída de áreas termais e é rica em magnésio, cálcio, potássio e ferro, que possuem propriedades anti-inflamatórias e regenerativas. O lodo marinho vem dos mares e oceanos e é rico em elementos químicos essenciais e sais marinhos. São revitalizantes, hidratantes e melhoram o aspecto da pele. Por sua vez, a lama vulcânica é formada a partir de cinzas vulcânicas, contém minerais e compostos orgânicos que são esfoliantes e regeneradores”, explica Sebastian. Segundo especialistas, a sessão começa com uma esfoliação suave. Após a aplicação da lama, destaca-se a sensação de pele mais limpa e fresca, macia e elástica. Além de maior relaxamento muscular, alívio, redução de dores e inflamações e melhora da flexibilidade articular. “As áreas a tratar variam e podem ser aplicadas no rosto, para tratamentos de cosmetologia, pernas, pés, abdômen, zona lombossacral, zona dorsal, como complemento de tratamentos de massoterapia”, indica Cianfagna.
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