'A Justiça segue firme e serena', diz Flávio Dino, primeiro ministro do STF a se manifestar após explosões

Lula estava no Palácio da Alvorada no momento, a quatro quilômetros do local; Supremo diz que magistrados deixaram a Corte em 'segurança' O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino foi o primeiro membro da Corte a se pronunciar após duas explosões na Praça dos Três Poderes deixaram um morto e um carro incendiado na noite desta quarta-feira. O magistrado afirmou nas redes sociais que a "Justiça segue firme e serena". Investigação: PF instaura inquérito para apurar explosões na Praça dos Três Poderes No STF: Após explosões, gabinete de Alexandre de Moraes orientou servidores a deixarem prédio do STF Initial plugin text "A Justiça segue firme e serena. Orgulho de servir ao Brasil na Casa da Constituição: o Supremo Tribunal Federal", escreveu. A área foi cercada por policiais, o prédio do STF foi evacuado e a sessão da Câmara foi suspensa. A Polícia Civil investiga o caso, e a Polícia Federal já abriu um inquérito. Um corpo foi encontrado nas proximidades da Corte. De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, houve um "autoextermínio com explosivo". Após as explosões, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) iniciou uma varredura no entorno do Palácio do Planalto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava no Planalto no momento das explosões, mas no Palácio da Alvorada, a quatro quilômetros da área. É no Alvorada também onde ele está reunido agora com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Policiais estão cercando a Praça dos Três Poderes e pedindo que as pessoas se afastem. Uma equipe da Polícia Militar está fazendo uma varredura no local para verificar se há outros explosivos. No prédio da Corte, o plenário foi evacuado e a orientação é que ninguém fique próximo às janelas. Além disso, um carro pegou fogo nas proximidades do Anexo IV da Câmara, e policiais também fazem uma varredura agora para saber se há explosivos em outros carros. A Polícia investiga se há relação entre a explosão nas proximidades no STF e o incêndio próximo à Câmara. — Há indícios que é a mesma pessoa que ocasionou uma explosão aqui (perto da Câmara) e correu para o STF — afirmou o Sargento Santos, da Polícia Militar do DF, que desarmou o explosivo no porta-malas do carro. — Era uma bomba caseira, com pólvora e tijolos. Ele conta que chegou com sua equipe quando ainda saía fumaça do interior do carro e visualizou um suspeito correndo em direção à Corte. — A gente correu em direção ao veículo e pediu ajuda ao pessoal da Câmara, com extintores. Conseguimos controlar o fogo e retirar todo o pessoal que estava em volta, para que não tivesse vítimas — disse. Em nota, o STF afirmou que "dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança". O texto diz ainda que "servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela". A nota acrescenta que "mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos" e que "a Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF."

Nov 13, 2024 - 23:03
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'A Justiça segue firme e serena', diz Flávio Dino, primeiro ministro do STF a se manifestar após explosões

Lula estava no Palácio da Alvorada no momento, a quatro quilômetros do local; Supremo diz que magistrados deixaram a Corte em 'segurança' O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino foi o primeiro membro da Corte a se pronunciar após duas explosões na Praça dos Três Poderes deixaram um morto e um carro incendiado na noite desta quarta-feira. O magistrado afirmou nas redes sociais que a "Justiça segue firme e serena". Investigação: PF instaura inquérito para apurar explosões na Praça dos Três Poderes No STF: Após explosões, gabinete de Alexandre de Moraes orientou servidores a deixarem prédio do STF Initial plugin text "A Justiça segue firme e serena. Orgulho de servir ao Brasil na Casa da Constituição: o Supremo Tribunal Federal", escreveu. A área foi cercada por policiais, o prédio do STF foi evacuado e a sessão da Câmara foi suspensa. A Polícia Civil investiga o caso, e a Polícia Federal já abriu um inquérito. Um corpo foi encontrado nas proximidades da Corte. De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, houve um "autoextermínio com explosivo". Após as explosões, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) iniciou uma varredura no entorno do Palácio do Planalto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não estava no Planalto no momento das explosões, mas no Palácio da Alvorada, a quatro quilômetros da área. É no Alvorada também onde ele está reunido agora com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. Policiais estão cercando a Praça dos Três Poderes e pedindo que as pessoas se afastem. Uma equipe da Polícia Militar está fazendo uma varredura no local para verificar se há outros explosivos. No prédio da Corte, o plenário foi evacuado e a orientação é que ninguém fique próximo às janelas. Além disso, um carro pegou fogo nas proximidades do Anexo IV da Câmara, e policiais também fazem uma varredura agora para saber se há explosivos em outros carros. A Polícia investiga se há relação entre a explosão nas proximidades no STF e o incêndio próximo à Câmara. — Há indícios que é a mesma pessoa que ocasionou uma explosão aqui (perto da Câmara) e correu para o STF — afirmou o Sargento Santos, da Polícia Militar do DF, que desarmou o explosivo no porta-malas do carro. — Era uma bomba caseira, com pólvora e tijolos. Ele conta que chegou com sua equipe quando ainda saía fumaça do interior do carro e visualizou um suspeito correndo em direção à Corte. — A gente correu em direção ao veículo e pediu ajuda ao pessoal da Câmara, com extintores. Conseguimos controlar o fogo e retirar todo o pessoal que estava em volta, para que não tivesse vítimas — disse. Em nota, o STF afirmou que "dois fortes estrondos foram ouvidos e os ministros foram retirados do prédio em segurança". O texto diz ainda que "servidores e colaboradores do edifício-sede foram retirados por medida de cautela". A nota acrescenta que "mais informações sobre as investigações devem aguardar o desenrolar dos fatos" e que "a Segurança do STF colabora com as autoridades policiais do DF."

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