Vítima de execução após disputa em área de Rogério de Andrade foi monitorada por 20 dias
Segundo investigação, mandantes do crime resolveram usar fuzil depois de descobrir que vítima usava carro blindado Investigações feitas pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) descobriram que os executadores de Fábio Romualdo Mendes, que era ligado a contravenção e foi morto a tiros em setembro de 2021, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, monitoraram a vítima por pelo menos 20 dias antes do assassinato ser concretizado. Segundo denúncia feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, os bandidos também teriam contado com informações repassadas por um ex-PM, que estava preso em um presídio onde a vítima costumava visitar um amigo, para planejar o crime. Crime organizado: Rogério Andrade e presidente da Mocidade são alvos de operação sobre assassinato feita pela Polícia Civil do Rio e pelo Ministério Público Crime organizado: Alvo de operação, presidente da Mocidade é preso em flagrante por porte ilegal de arma Segundo o MPRJ, o assassinato ocorreu em razão de uma disputa interna por áreas dominadas pelo bicheiro Rogério Andrade. Os mandantes do assassinato seriam ligados a um grupo chefiado por Flávio da Silva Santos, presidente da Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel, e apontado como braço direito do contraventor. Rogério e Flávio foram alvos de mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça, nesta quarta-feira. Flávio Mocidade ao chegar na DHC Reprodução Investigação: Polícia realiza perícia em rolo compressor que atropelou e matou engenheira em obra em Macaé Na casa do presidente da Mocidade, na Barra da Tijuca, os policiais encontraram R$ 30 mil em dinheiro, 26 celulares e uma pistola calibre 380 com registro vencido. Segundo a polícia, outra pistola, de calibre 40, teria sido jogada pela janela do imóvel por Flávio. A arma foi encontrada no chão, próximo a um jardim do prédio onde o suspeito mora. Já no interior da residência, dois carregadores da mesma pistola foram arrecadados pelos investigadores. Pistola foi achada próximo a um jardim Reprodução Por conta desta segunda pistola, Flávio da Mocidade foi levado para a DHC e autuado em flagrante por crime de porte ilegal de arma. Segundo o advogado Carlos Lube, que defende o dirigente da escola de samba, a defesa recebeu com surpresa a informação de que seu cliente seria um dos alvos de uma investigação de um homicídio. — A defesa recebeu a informação com surpresa. Vamos analisar os autos ainda. O que sabemos por enquanto é que ele foi alvo de um mandado de busca e apreensão. A polícia atribuiu a arma encontrada nas proximidades do prédio ao Flávio — disse o advogado. Agentes investigados: Rogério Andrade usava rede de proteção de policiais, diz MP Já na casa de Rogério de Andrade, os agentes apreenderam um celular e anotações que ainda serão examinadas. Além da dupla, outros oito endereços, alguns ligados a policiais militares, também foram alvo de cumprimento de mandados de busca e apreensão. A ação desta quarta-feira foi batizada de Operação Fissão. Quatro pessoas foram denunciadas pelo MPRJ por conta do assassinato de Fábio Romualdo Mendes. São elas Anderson de Oliveira Reis Viana, o Papa, o PM Bruno Marques da Silva, o Bruno Estilo, Rodrigo de Oliveira Andrade de Souza, o Rodriguinho e Thiago Soares Andrade Silva, o Soares ou Batata, que é ex-policial militar. Três dos quatro estão presos. Apenas Papa continua foragido. O assassinato ocorreu em 29 de setembro de 2021, na Estrada dos Bandeirantes, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, Fábio estava em seu carro, aguardando a esposa que se encontrava num posto de saúde, quando dois homens numa motocicleta se aproximaram. Um dos assassinos deu mais de dez tiros na vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu. De acordo com a investigação do assassinato, o bando escolheu usar um fuzil calibre 762 na execução de Fábio porque a vítima usava um carro blindado em seus deslocamentos. No dia 4 de setembro de 2021, Fábio havia escapado de morrer por alterar sem motivos sua rotina. Os assassinos descobriram que, na data acima, ele iria até um salão para cortar cabelo e ficaram a sua espera. Mendes, no entanto, não fez o esperado. Assim, os executores acabaram planejando a morte para o dia 29 do mesmo mês, quando a emboscada a tiros acabou se concretizando. O responsável por atirar em Fábio, conforme as investigações, foi Jhonathan Borges dos Reis, o Esquilo. Ele morreu no ano passado. Segundo a Polícia Civil, Esquilo foi contratado por Batata, Bruno Estilo, Papa e Rodriguinho.
Segundo investigação, mandantes do crime resolveram usar fuzil depois de descobrir que vítima usava carro blindado Investigações feitas pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) descobriram que os executadores de Fábio Romualdo Mendes, que era ligado a contravenção e foi morto a tiros em setembro de 2021, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, monitoraram a vítima por pelo menos 20 dias antes do assassinato ser concretizado. Segundo denúncia feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, os bandidos também teriam contado com informações repassadas por um ex-PM, que estava preso em um presídio onde a vítima costumava visitar um amigo, para planejar o crime. Crime organizado: Rogério Andrade e presidente da Mocidade são alvos de operação sobre assassinato feita pela Polícia Civil do Rio e pelo Ministério Público Crime organizado: Alvo de operação, presidente da Mocidade é preso em flagrante por porte ilegal de arma Segundo o MPRJ, o assassinato ocorreu em razão de uma disputa interna por áreas dominadas pelo bicheiro Rogério Andrade. Os mandantes do assassinato seriam ligados a um grupo chefiado por Flávio da Silva Santos, presidente da Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel, e apontado como braço direito do contraventor. Rogério e Flávio foram alvos de mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça, nesta quarta-feira. Flávio Mocidade ao chegar na DHC Reprodução Investigação: Polícia realiza perícia em rolo compressor que atropelou e matou engenheira em obra em Macaé Na casa do presidente da Mocidade, na Barra da Tijuca, os policiais encontraram R$ 30 mil em dinheiro, 26 celulares e uma pistola calibre 380 com registro vencido. Segundo a polícia, outra pistola, de calibre 40, teria sido jogada pela janela do imóvel por Flávio. A arma foi encontrada no chão, próximo a um jardim do prédio onde o suspeito mora. Já no interior da residência, dois carregadores da mesma pistola foram arrecadados pelos investigadores. Pistola foi achada próximo a um jardim Reprodução Por conta desta segunda pistola, Flávio da Mocidade foi levado para a DHC e autuado em flagrante por crime de porte ilegal de arma. Segundo o advogado Carlos Lube, que defende o dirigente da escola de samba, a defesa recebeu com surpresa a informação de que seu cliente seria um dos alvos de uma investigação de um homicídio. — A defesa recebeu a informação com surpresa. Vamos analisar os autos ainda. O que sabemos por enquanto é que ele foi alvo de um mandado de busca e apreensão. A polícia atribuiu a arma encontrada nas proximidades do prédio ao Flávio — disse o advogado. Agentes investigados: Rogério Andrade usava rede de proteção de policiais, diz MP Já na casa de Rogério de Andrade, os agentes apreenderam um celular e anotações que ainda serão examinadas. Além da dupla, outros oito endereços, alguns ligados a policiais militares, também foram alvo de cumprimento de mandados de busca e apreensão. A ação desta quarta-feira foi batizada de Operação Fissão. Quatro pessoas foram denunciadas pelo MPRJ por conta do assassinato de Fábio Romualdo Mendes. São elas Anderson de Oliveira Reis Viana, o Papa, o PM Bruno Marques da Silva, o Bruno Estilo, Rodrigo de Oliveira Andrade de Souza, o Rodriguinho e Thiago Soares Andrade Silva, o Soares ou Batata, que é ex-policial militar. Três dos quatro estão presos. Apenas Papa continua foragido. O assassinato ocorreu em 29 de setembro de 2021, na Estrada dos Bandeirantes, em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, Fábio estava em seu carro, aguardando a esposa que se encontrava num posto de saúde, quando dois homens numa motocicleta se aproximaram. Um dos assassinos deu mais de dez tiros na vítima, que não resistiu aos ferimentos e morreu. De acordo com a investigação do assassinato, o bando escolheu usar um fuzil calibre 762 na execução de Fábio porque a vítima usava um carro blindado em seus deslocamentos. No dia 4 de setembro de 2021, Fábio havia escapado de morrer por alterar sem motivos sua rotina. Os assassinos descobriram que, na data acima, ele iria até um salão para cortar cabelo e ficaram a sua espera. Mendes, no entanto, não fez o esperado. Assim, os executores acabaram planejando a morte para o dia 29 do mesmo mês, quando a emboscada a tiros acabou se concretizando. O responsável por atirar em Fábio, conforme as investigações, foi Jhonathan Borges dos Reis, o Esquilo. Ele morreu no ano passado. Segundo a Polícia Civil, Esquilo foi contratado por Batata, Bruno Estilo, Papa e Rodriguinho.
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