Uganda diz investigar paradeiro do opositor histórico Kizza Besigye, após mulher denunciar sequestro

Winnie Byanyima, diretora-executiva do Unaids e mulher do opositor, exigiu que o governo ugandês 'liberte imediatamente' o marido dela O governo de Uganda afirmou nesta quarta-feira que está investigando a situação do opositor histórico Kizza Besigye, após sua esposa declarar que ele foi sequestrado no Quênia e transferido para uma prisão militar em Kampala. Brendan Carr: Trump anuncia crítico de big techs e aliado de Musk como diretor da Comissão Federal de Comunicações Cenas fortes: Com puxões de cabelo e chutes, mulheres brigam do lado de fora de pista de boliche na Argentina O ministro de Informação e Orientação Nacional, Chris Baryomunsi, disse à AFP que o governo "está verificando as informações sobre o suposto desaparecimento de Besigye". “No momento, não podemos confirmar onde ele está (...) Estamos em contato com as agências de segurança aqui e no Quênia para obter as informações corretas”, acrescentou Baryomunsi. Winnie Byanyima, diretora do Unaids e esposa de Besigye, exigiu nesta quarta-feira, na plataforma X, que o governo ugandês "liberte imediatamente meu marido", um opositor que anteriormente foi próximo ao presidente Yoweri Museveni, que governa com mão de ferro desde 1986. Besigye, de 68 anos, concorreu à presidência contra Museveni nas eleições de 2001, 2006, 2011 e 2016. A diretora do Unaids, sediada em Genebra, afirmou na noite de terça-feira na plataforma X que seu marido foi "sequestrado no último sábado, enquanto estava em Nairóbi" e que atualmente está "em uma prisão militar em Kampala", a capital de Uganda. O país africano é frequentemente acusado por ONGs e governos ocidentais de violações dos direitos humanos e da liberdade de expressão, além de repressão a opositores. No final de julho, 36 membros do Fórum para a Mudança Democrática (FDC), partido fundado por Besigye, foram detidos no Quênia e deportados para Uganda, onde foram acusados de terrorismo. Eles foram liberados em outubro sob fiança. Bobi Wine, outro líder opositor que já foi alvo das autoridades, pediu a libertação imediata e incondicional de Besigye. "É muito chocante que o Quênia, que costumava ser um local seguro para dissidentes (ugandeses), agora esteja se tornando cada vez mais uma área de operações da ditadura de Uganda", publicou Wine na plataforma X.

Nov 20, 2024 - 08:42
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Uganda diz investigar paradeiro do opositor histórico Kizza Besigye, após mulher denunciar sequestro

Winnie Byanyima, diretora-executiva do Unaids e mulher do opositor, exigiu que o governo ugandês 'liberte imediatamente' o marido dela O governo de Uganda afirmou nesta quarta-feira que está investigando a situação do opositor histórico Kizza Besigye, após sua esposa declarar que ele foi sequestrado no Quênia e transferido para uma prisão militar em Kampala. Brendan Carr: Trump anuncia crítico de big techs e aliado de Musk como diretor da Comissão Federal de Comunicações Cenas fortes: Com puxões de cabelo e chutes, mulheres brigam do lado de fora de pista de boliche na Argentina O ministro de Informação e Orientação Nacional, Chris Baryomunsi, disse à AFP que o governo "está verificando as informações sobre o suposto desaparecimento de Besigye". “No momento, não podemos confirmar onde ele está (...) Estamos em contato com as agências de segurança aqui e no Quênia para obter as informações corretas”, acrescentou Baryomunsi. Winnie Byanyima, diretora do Unaids e esposa de Besigye, exigiu nesta quarta-feira, na plataforma X, que o governo ugandês "liberte imediatamente meu marido", um opositor que anteriormente foi próximo ao presidente Yoweri Museveni, que governa com mão de ferro desde 1986. Besigye, de 68 anos, concorreu à presidência contra Museveni nas eleições de 2001, 2006, 2011 e 2016. A diretora do Unaids, sediada em Genebra, afirmou na noite de terça-feira na plataforma X que seu marido foi "sequestrado no último sábado, enquanto estava em Nairóbi" e que atualmente está "em uma prisão militar em Kampala", a capital de Uganda. O país africano é frequentemente acusado por ONGs e governos ocidentais de violações dos direitos humanos e da liberdade de expressão, além de repressão a opositores. No final de julho, 36 membros do Fórum para a Mudança Democrática (FDC), partido fundado por Besigye, foram detidos no Quênia e deportados para Uganda, onde foram acusados de terrorismo. Eles foram liberados em outubro sob fiança. Bobi Wine, outro líder opositor que já foi alvo das autoridades, pediu a libertação imediata e incondicional de Besigye. "É muito chocante que o Quênia, que costumava ser um local seguro para dissidentes (ugandeses), agora esteja se tornando cada vez mais uma área de operações da ditadura de Uganda", publicou Wine na plataforma X.

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