TSE confirma vitória de Pezão na disputa pela prefeitura de Piraí
Até segunda-feira, a candidatura aparecia "sob judice" no portal do tribunal O site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ratificou, nesta terça-feira, a vitória de Luiz Fernando de Souza, mais conhecido como Pezão (MDB-RJ), de 69 anos, na disputa pela prefeitura da cidade de Piraí, na Região do Médio Paraíba fluminense. Até segunda-feira, a candidatura aparecia "sob judice" no portal. 'Roupa suja se lava em casa': Flávio responde críticas de Malafaia a Bolsonaro por Marçal e Nunes Após críticas em 2022: Institutos captam tendências e pesquisas de 1° turno se aproximam de resultados das urnas Pezão aparece como "eleito" no portal do TSE Reprodução Com 100% das urnas apuradas, Pezão recebeu 58,58% dos votos válidos e desbancou o adversário Arthur Tutuca, que teve 41,42%. O GLOBO procurou o TSE, mas não obteve retorno até o fechamento da reportagem. A candidatura de Pezão foi inferida em primeira instância em razão de uma condenação de 2022, que suspendia seus direitos políticos por cinco anos, por improbidade administrativa. Uma decisão liminar do STF, no entanto, suspendeu os efeitos da sua condenação recentemente e, no último dia 4, a impugnação da candidatura foi julgada improcedente pelo TRE-RJ. Pezão é natural do pequeno município, de 28 mil habitantes, onde começou sua carreira política ao ter sido eleito para a Câmara dos Vereadores em 1983. Anos depois, em 1997, ele disputou com sucesso a prefeitura da cidade, cargo que assumiu até 2005. Entre 2007 e 2014, foi vice-governador do estado do Rio de Janeiro durante os mandatos de Sérgio Cabral. Em seguida, foi eleito governador. No entanto, Pezão deixou o cargo antes de concluir seu mandato, em 2018, quando foi preso na Operação Boca de Lobo, um braço da Lava-Jato, por suposto recebimento de propina da federação que reúne empresários de ônibus no Rio, a Fetranspor. O emedebista ficou detido entre novembro daquele ano e dezembro de 2019. Em junho de 2021, chegou a ser condenado a 98 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro. No entanto, no ano passado, Pezão foi absolvido após anulação das sentenças do então juiz federal Marcelo Bretas, que julgou os casos. Apesar da vitória judicial, Pezão estava considerado inelegível por conta de uma condenação por improbidade administrativa referente aos anos de 2014 e 2015, o que levou a Justiça Eleitoral a indeferir a sua candidatura. Sua candidatura nesta eleição contou com o apoio de outros nove partidos, entre eles o PT, do presidente Lula, e o PSD, do atual prefeito da capital, Eduardo Paes — sigla que indicou o vice da chapa, o vereador de Piraí Alexsandro Sena.
Até segunda-feira, a candidatura aparecia "sob judice" no portal do tribunal O site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ratificou, nesta terça-feira, a vitória de Luiz Fernando de Souza, mais conhecido como Pezão (MDB-RJ), de 69 anos, na disputa pela prefeitura da cidade de Piraí, na Região do Médio Paraíba fluminense. Até segunda-feira, a candidatura aparecia "sob judice" no portal. 'Roupa suja se lava em casa': Flávio responde críticas de Malafaia a Bolsonaro por Marçal e Nunes Após críticas em 2022: Institutos captam tendências e pesquisas de 1° turno se aproximam de resultados das urnas Pezão aparece como "eleito" no portal do TSE Reprodução Com 100% das urnas apuradas, Pezão recebeu 58,58% dos votos válidos e desbancou o adversário Arthur Tutuca, que teve 41,42%. O GLOBO procurou o TSE, mas não obteve retorno até o fechamento da reportagem. A candidatura de Pezão foi inferida em primeira instância em razão de uma condenação de 2022, que suspendia seus direitos políticos por cinco anos, por improbidade administrativa. Uma decisão liminar do STF, no entanto, suspendeu os efeitos da sua condenação recentemente e, no último dia 4, a impugnação da candidatura foi julgada improcedente pelo TRE-RJ. Pezão é natural do pequeno município, de 28 mil habitantes, onde começou sua carreira política ao ter sido eleito para a Câmara dos Vereadores em 1983. Anos depois, em 1997, ele disputou com sucesso a prefeitura da cidade, cargo que assumiu até 2005. Entre 2007 e 2014, foi vice-governador do estado do Rio de Janeiro durante os mandatos de Sérgio Cabral. Em seguida, foi eleito governador. No entanto, Pezão deixou o cargo antes de concluir seu mandato, em 2018, quando foi preso na Operação Boca de Lobo, um braço da Lava-Jato, por suposto recebimento de propina da federação que reúne empresários de ônibus no Rio, a Fetranspor. O emedebista ficou detido entre novembro daquele ano e dezembro de 2019. Em junho de 2021, chegou a ser condenado a 98 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro. No entanto, no ano passado, Pezão foi absolvido após anulação das sentenças do então juiz federal Marcelo Bretas, que julgou os casos. Apesar da vitória judicial, Pezão estava considerado inelegível por conta de uma condenação por improbidade administrativa referente aos anos de 2014 e 2015, o que levou a Justiça Eleitoral a indeferir a sua candidatura. Sua candidatura nesta eleição contou com o apoio de outros nove partidos, entre eles o PT, do presidente Lula, e o PSD, do atual prefeito da capital, Eduardo Paes — sigla que indicou o vice da chapa, o vereador de Piraí Alexsandro Sena.
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