Torcedores do Palmeiras são procurados por homicídio e associação criminosa
Polícia ainda não encontrou os responsáveis pelo ataque que ocorreu no último final de semana na Grande São Paulo A Polícia Civil de São Paulo ainda busca os envolvidos no episódio de violência entre torcidas organizadas que terminou com um homem morto no último final de semana. O caso ocorreu na rodovia Fernão Dias, na altura da cidade de Mairiporã, na Grande São Paulo, após torcedores do Palmeiras interceptarem um ônibus com membros de uma torcida do Cruzeiro. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os torcedores procurados são suspeitos dos crimes de homicídio, incêndio, associação criminosa, lesão corporal e promover tumulto, praticar ou incitar violência em eventos esportivos. O caso foi registrado na Delegacia de Mairiporã e posteriormente encaminhado para a Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva, que tenta identificar os envolvidos. Os torcedores do Palmeiras teriam usado uma espécie de armadilha feita com pregos entrelaçados para furar pneus dos dois ônibus onde estavam os cruzeirenses, que passavam pela altura do quilômetro 65 da Fernão Dias. A briga deixou um homem de 30 anos morto e outros quatorze feridos. Foram apreendidos no local rojões, fogos de artifício, barras de ferro e de madeira. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o nível de violência do confronto, com pessoas ensanguentadas sendo espancadas. Após a repercussão do caso, o procurador-geral de Justiça do estado, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, afirmou que o Ministério Público vai empregar o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço da instituição que investiga o Primeiro Comando da Capital (PCC) e outras facções criminosas, para apurar a briga. Segundo o procurador, "há firmes evidências de que algumas torcidas organizadas atuam como verdadeiras facções criminosas" e, por essa razão, a Procuradoria-Geral de Justiça determinou que, além do promotor Fernando Pinho Chiozzotto, de Mairiporã, o Gaeco passe a atuar no caso. Os promotores que trabalham no caso ainda analisam as imagens colhidas pela Polícia Civil para tipificar os crimes que devem ser descritos na denúncia que trata do episódio. Torcedo morto deixa filho O torcedor do Cruzeiro morto após uma emboscada na rodovia Fernão Dias será velado e enterrado amanhã em Sete Lagoas, na região Central de Minas. Ele deixa um filho de sete anos. Segundo a família, o corpo de José Victor Miranda, de 30 anos, será liberado do Instituto Médico Legal paulista ainda nesta segunda-feira e encaminhado para Sete Lagoas. A vítima era membro da torcida organizada Máfia Azul. Ele estava em um ônibus que retornava de Curitiba, no Paraná, onde o Cruzeiro enfrentou o Athlético Paranaense. Já os torcedores da Mancha Alviverde tinham acompanhado o jogo entre Palmeiras e Fortaleza na capital paulista. O Ministério Público de Minas Gerais atua em conjunto com o Ministério Público de São Paulo para identificar os autores. O chefe do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), procurador Jarbas Soares, disse em uma rede social que “a morte e os ataques a torcedores do Cruzeiro em SP são inadmissíveis” e que falsos torcedores são criminosos e não representam a torcida do Palmeiras.
Polícia ainda não encontrou os responsáveis pelo ataque que ocorreu no último final de semana na Grande São Paulo A Polícia Civil de São Paulo ainda busca os envolvidos no episódio de violência entre torcidas organizadas que terminou com um homem morto no último final de semana. O caso ocorreu na rodovia Fernão Dias, na altura da cidade de Mairiporã, na Grande São Paulo, após torcedores do Palmeiras interceptarem um ônibus com membros de uma torcida do Cruzeiro. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os torcedores procurados são suspeitos dos crimes de homicídio, incêndio, associação criminosa, lesão corporal e promover tumulto, praticar ou incitar violência em eventos esportivos. O caso foi registrado na Delegacia de Mairiporã e posteriormente encaminhado para a Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva, que tenta identificar os envolvidos. Os torcedores do Palmeiras teriam usado uma espécie de armadilha feita com pregos entrelaçados para furar pneus dos dois ônibus onde estavam os cruzeirenses, que passavam pela altura do quilômetro 65 da Fernão Dias. A briga deixou um homem de 30 anos morto e outros quatorze feridos. Foram apreendidos no local rojões, fogos de artifício, barras de ferro e de madeira. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o nível de violência do confronto, com pessoas ensanguentadas sendo espancadas. Após a repercussão do caso, o procurador-geral de Justiça do estado, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, afirmou que o Ministério Público vai empregar o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço da instituição que investiga o Primeiro Comando da Capital (PCC) e outras facções criminosas, para apurar a briga. Segundo o procurador, "há firmes evidências de que algumas torcidas organizadas atuam como verdadeiras facções criminosas" e, por essa razão, a Procuradoria-Geral de Justiça determinou que, além do promotor Fernando Pinho Chiozzotto, de Mairiporã, o Gaeco passe a atuar no caso. Os promotores que trabalham no caso ainda analisam as imagens colhidas pela Polícia Civil para tipificar os crimes que devem ser descritos na denúncia que trata do episódio. Torcedo morto deixa filho O torcedor do Cruzeiro morto após uma emboscada na rodovia Fernão Dias será velado e enterrado amanhã em Sete Lagoas, na região Central de Minas. Ele deixa um filho de sete anos. Segundo a família, o corpo de José Victor Miranda, de 30 anos, será liberado do Instituto Médico Legal paulista ainda nesta segunda-feira e encaminhado para Sete Lagoas. A vítima era membro da torcida organizada Máfia Azul. Ele estava em um ônibus que retornava de Curitiba, no Paraná, onde o Cruzeiro enfrentou o Athlético Paranaense. Já os torcedores da Mancha Alviverde tinham acompanhado o jogo entre Palmeiras e Fortaleza na capital paulista. O Ministério Público de Minas Gerais atua em conjunto com o Ministério Público de São Paulo para identificar os autores. O chefe do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), procurador Jarbas Soares, disse em uma rede social que “a morte e os ataques a torcedores do Cruzeiro em SP são inadmissíveis” e que falsos torcedores são criminosos e não representam a torcida do Palmeiras.
Qual é a sua reação?