Tensão e desafios marcam logística de cúpula do G20 no Rio
Chefes de Estado e de governo estrangeiros estarão hospedados na Zona Sul e na Barra A equipe de diplomatas encarregada da logística do G20 está trabalhando há várias semanas para garantir uma cúpula de líderes no Rio sem sobressaltos e bem-sucedida. Os desafios são grandes, com 55 delegações estrangeiras na cidade, cada uma com, em média, 20 pessoas. Os representantes de governos estrangeiros estarão hospedados em hotéis da Zona Sul, mas também na Barra da Tijuca, já que nos bairros de Copacabana, Ipanema e Leblon não havia locais suficientes para todos os convidados. Somente no G20, foram aprovadas 10.500 credenciais. Saia-justa: Brasil teme que Milei vire dor de cabeça na cúpula do G20 e, depois de encontro com Trump, faça acenos a Bolsonaro Bastidores do G20: Argentina tenta impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração de presidentes Algumas delegações ocuparam quartos de vários hotéis, entre elas as dos Estados Unidos e da Rússia. A escolha de hotel e cobertura de gastos de hospedagem são de responsabilidade das delegações internacionais. Já a locomoção dos representantes de governos estrangeiros é organizada pelo país anfitrião. No Rio, serão utilizados cerca de 90 carros, muitos deles híbridos — em sintonia com a política do governo brasileiro de defesa das energias limpas — para transportar presidentes, chefes de governo, ministros e diplomatas de seus hotéis até o Museu de Arte Moderna (MAM), onde se reunirão os chefes de Estado. Galerias Relacionadas EUA têm maior delegação Um dos momentos que mais causam tensão entre os diplomatas envolvidos na organização da cúpula é a chegada dos líderes ao MAM, uma caminhada que dura em torno de dois minutos e, finalmente, o aperto de mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os líderes estrangeiros deverão percorrer 100 metros até chegar a Lula, e qualquer demora ou contratempo pode gerar complicações. Na contramão de Trump: Lula e Biden anunciarão parceria sobre energias limpas à revelia de republicano Uma das delegações mais numerosas é a dos EUA. Segundo O GLOBO apurou, nas duas semanas que antecederam o encontro de líderes, um avião americano aterrissou todos os dias no Rio para trazer convidados e itens variados. As demandas dos governos estrangeiros são diversas, comentaram fontes, mas, a mais frequente é o acesso à plenária dos líderes. O lugar tem espaço limitado, e os governos pediram mais passes do que os que puderam ser autorizados.
Chefes de Estado e de governo estrangeiros estarão hospedados na Zona Sul e na Barra A equipe de diplomatas encarregada da logística do G20 está trabalhando há várias semanas para garantir uma cúpula de líderes no Rio sem sobressaltos e bem-sucedida. Os desafios são grandes, com 55 delegações estrangeiras na cidade, cada uma com, em média, 20 pessoas. Os representantes de governos estrangeiros estarão hospedados em hotéis da Zona Sul, mas também na Barra da Tijuca, já que nos bairros de Copacabana, Ipanema e Leblon não havia locais suficientes para todos os convidados. Somente no G20, foram aprovadas 10.500 credenciais. Saia-justa: Brasil teme que Milei vire dor de cabeça na cúpula do G20 e, depois de encontro com Trump, faça acenos a Bolsonaro Bastidores do G20: Argentina tenta impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração de presidentes Algumas delegações ocuparam quartos de vários hotéis, entre elas as dos Estados Unidos e da Rússia. A escolha de hotel e cobertura de gastos de hospedagem são de responsabilidade das delegações internacionais. Já a locomoção dos representantes de governos estrangeiros é organizada pelo país anfitrião. No Rio, serão utilizados cerca de 90 carros, muitos deles híbridos — em sintonia com a política do governo brasileiro de defesa das energias limpas — para transportar presidentes, chefes de governo, ministros e diplomatas de seus hotéis até o Museu de Arte Moderna (MAM), onde se reunirão os chefes de Estado. Galerias Relacionadas EUA têm maior delegação Um dos momentos que mais causam tensão entre os diplomatas envolvidos na organização da cúpula é a chegada dos líderes ao MAM, uma caminhada que dura em torno de dois minutos e, finalmente, o aperto de mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os líderes estrangeiros deverão percorrer 100 metros até chegar a Lula, e qualquer demora ou contratempo pode gerar complicações. Na contramão de Trump: Lula e Biden anunciarão parceria sobre energias limpas à revelia de republicano Uma das delegações mais numerosas é a dos EUA. Segundo O GLOBO apurou, nas duas semanas que antecederam o encontro de líderes, um avião americano aterrissou todos os dias no Rio para trazer convidados e itens variados. As demandas dos governos estrangeiros são diversas, comentaram fontes, mas, a mais frequente é o acesso à plenária dos líderes. O lugar tem espaço limitado, e os governos pediram mais passes do que os que puderam ser autorizados.
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