Supervisor de agência de emergência dos EUA é demitido após ordenar equipe a não ajudar eleitores de Trump
O governado da Flórida, Ron DeSantis, afirmou que o governo iria iniciar uma investigação sobre o caso sob sua orientação Um supervisor da Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema) dos Estados Unidos foi demitido após ter dito a outros funcionários que ajudavam vítimas dos furacões que atingiram o país para não irem às casas que exibiam faixas de apoio a Donald Trump. No X, a diretora da Fema, Deanne Criswell, afirmou que as ações do supervisor são "repreensíveis" e disse ainda que a agência leva com grande responsabilidade a sua missão de “ajudar a todos antes, durante e depois de desastres”. Eleições EUA: Por que as pesquisas não captaram a vitória de Trump nos EUA? Em entrevista após vitória, Trump diz que ‘não há preço alto demais’ para seu plano de deportação em massa nos EUA Criswell encerrou sua declaração dizendo que “continuará a fazer tudo o que puder para garantir que isso nunca mais aconteça”. Initial plugin text O governador da Flórida, Ron DeSantis — que também faz parte do partido Republicano de Trump —, declarou que a Divisão de Gerenciamento de Emergências do estado iniciaria uma investigação sob sua orientação. DeSantis chamou a situação de “discriminação direcionada” dos apoiadores de Trump na Flórida e sinalizou que o ato seria "mais uma razão pelo qual o governo Biden-Harris está em seus últimos dias". Initial plugin text De acordo com informações veiculadas pelo Daily Wire e pela BBC, a equipe da Fema estava fazendo visitas a casas em uma vila na Flórida para levantar informações sobre os danos às casas e avaliar quem se qualificava para solicitar ajuda federal. Nesta sexta-feira, a equipe da agência teria recebido ordens para ignorar as propriedades que tinham placas no quintal apoiando o candidato republicano. “Placa de Trump sem entrada por ordens da liderança”, diziam as mensagens internas em um sistema do governo, relatou o Daily Wire. — Quando chegamos lá, fomos instruídos a discriminar as pessoas — disse um denunciante ao veículo. — É quase inacreditável pensar que alguém no governo federal acharia que isso é aceitável. Fim da apuração nos EUA: Trump ganha Arizona e soma 312 votos do Colégio Eleitoral contra 226 de Kamala O congressista republicano James Comer disse que convocaria Criswell, diretora da Fema, para comparecer à audiência do Comitê de Supervisão da Câmara em 19 de novembro. Josh Hawley, senador do Missouri, também publicou uma carta pedindo que os envolvidos fossem processados, se necessário. A Flórida foi atingida por dois grandes furacões nos últimos dois meses. O primeiro a atingir, o furacão Helene, tornou-se a tempestade mais mortal da região continental dos EUA desde o Katrina. Mais de 200 pessoas foram mortas, mais da metade delas na Carolina do Norte, onde comunidades inteiras foram devastadas. Duas semanas depois, pelo menos 24 pessoas morreram durante o furacão Milton, que deixou milhões de casas e empresas sem energia.
O governado da Flórida, Ron DeSantis, afirmou que o governo iria iniciar uma investigação sobre o caso sob sua orientação Um supervisor da Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema) dos Estados Unidos foi demitido após ter dito a outros funcionários que ajudavam vítimas dos furacões que atingiram o país para não irem às casas que exibiam faixas de apoio a Donald Trump. No X, a diretora da Fema, Deanne Criswell, afirmou que as ações do supervisor são "repreensíveis" e disse ainda que a agência leva com grande responsabilidade a sua missão de “ajudar a todos antes, durante e depois de desastres”. Eleições EUA: Por que as pesquisas não captaram a vitória de Trump nos EUA? Em entrevista após vitória, Trump diz que ‘não há preço alto demais’ para seu plano de deportação em massa nos EUA Criswell encerrou sua declaração dizendo que “continuará a fazer tudo o que puder para garantir que isso nunca mais aconteça”. Initial plugin text O governador da Flórida, Ron DeSantis — que também faz parte do partido Republicano de Trump —, declarou que a Divisão de Gerenciamento de Emergências do estado iniciaria uma investigação sob sua orientação. DeSantis chamou a situação de “discriminação direcionada” dos apoiadores de Trump na Flórida e sinalizou que o ato seria "mais uma razão pelo qual o governo Biden-Harris está em seus últimos dias". Initial plugin text De acordo com informações veiculadas pelo Daily Wire e pela BBC, a equipe da Fema estava fazendo visitas a casas em uma vila na Flórida para levantar informações sobre os danos às casas e avaliar quem se qualificava para solicitar ajuda federal. Nesta sexta-feira, a equipe da agência teria recebido ordens para ignorar as propriedades que tinham placas no quintal apoiando o candidato republicano. “Placa de Trump sem entrada por ordens da liderança”, diziam as mensagens internas em um sistema do governo, relatou o Daily Wire. — Quando chegamos lá, fomos instruídos a discriminar as pessoas — disse um denunciante ao veículo. — É quase inacreditável pensar que alguém no governo federal acharia que isso é aceitável. Fim da apuração nos EUA: Trump ganha Arizona e soma 312 votos do Colégio Eleitoral contra 226 de Kamala O congressista republicano James Comer disse que convocaria Criswell, diretora da Fema, para comparecer à audiência do Comitê de Supervisão da Câmara em 19 de novembro. Josh Hawley, senador do Missouri, também publicou uma carta pedindo que os envolvidos fossem processados, se necessário. A Flórida foi atingida por dois grandes furacões nos últimos dois meses. O primeiro a atingir, o furacão Helene, tornou-se a tempestade mais mortal da região continental dos EUA desde o Katrina. Mais de 200 pessoas foram mortas, mais da metade delas na Carolina do Norte, onde comunidades inteiras foram devastadas. Duas semanas depois, pelo menos 24 pessoas morreram durante o furacão Milton, que deixou milhões de casas e empresas sem energia.
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