Senador bolsonarista pede 'revolução' pelo fim da escala 6x1: 'Fonte de riqueza é o trabalhador'

Cleitinho define como uma 'desculpa' o argumento de que o fim da escala 6x1 poderia quebrar a economia brasileira O senador bolsonarista Cleitinho (Republicanos-MG) defendeu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa acabar com a jornada de trabalho de seis dias. Em pronunciamento no plenário da Casa Legislativa, o parlamentar convoca os trabalhadores a fazerem um "revolução" e ressaltou as disparidades entre as condições de trabalho dos políticos e as dos cidadãos comuns. 'Dizer que é viável é mentir para população': Ex-ministro de Bolsonaro, Ciro Nogueira critica PEC contra escala 6x1 Fim da escala 6x1: PEC ultrapassa número mínimo de assinaturas e já pode tramitar — Fonte de riqueza é o trabalhador, é o empresário, é o empreendedor. Fonte de despesa, somos nós. Vocês são patrões, nós somos empregados — afirmou. O bolsonarista ressaltou que políticos trabalham por 151 dias ao ano, enquanto o trabalhador médio atua por 264 dias. Já os dias de descanso dos parlamentares chega a 214 — mais que o dobro dos 101 dias da outra parcela da sociedade. Cleitinho também destacou que o salário mínimo atual de R$ 1.412 é muito abaixo dos R$ 40 mil recebidos pelos políticos. O parlamentar enfatizou que a classe política também possui benefícios próprios como carro oficial, motorista, plano de saúde vitalício e auxílios diversos, como o paletó. O parlamentar define como uma "desculpa" o argumento de que o fim da escala 6x1 poderia quebrar a economia brasileira e destaca que o país sofre com a corrupção há muito tempo. O senador propõe uma mobilização nacional de apoio à PEC e sugere que, caso a escala não possa ser eliminada, os políticos deverão adotar o mesmo regime de trabalho. A discussão sobre o fim da jornada de trabalho 6 por 1 começou a partir de uma articulação nas redes sociais pelo balconista Rick Azevedo. No ano passado, ele publicou um vídeo no TikTok onde falava do esgotamento com o trabalho numa farmácia. A publicação viralizou e mobilizou trabalhadores, com 1,4 milhão de assinaturas no o Movimento VAT (Vila Além do Trabalho). Nas eleições deste ano, Azevedo acabou se tornando o vereador do Rio mais votado pelo PSOL, sendo o 12º na colocação geral no pleito. A ideia ganhou o apoio da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), que no dia 1º de maio, o Dia do Trabalhador, apresentou no Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que sugere a redução das horas de trabalho. O endosso passou de 71 para 194 parlamentares, segundo a assessoria da parlamentar. Pela legislação em vigor, a carga horária de trabalho no Brasil prevê um expediente de até oito horas diárias e 44 horas por semana. Erika Hilton propõe que o limite caia para 36 horas semanais, sem alteração na carga máxima diária de oito horas e sem redução salarial. Veja quais deputados já assinaram Erika Hilton (PSOL-SP) Reginete Bispo (PT-RS) Delegada Adriana Accorsi (PT-GO) Túlio Gadêlha (Rede-PE) Lindbergh Farias (PT-RJ) Fernando Rodolfo (PL-PE) Orlando Silva (PCdoB-SP) Talíria Petrone (PSOL-RJ) Jandira Feghali (PCdoB-RJ) Chico Alencar (PSOL-RJ) Célia Xakriabá (PSOL-MG) Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) Glauber Braga (PSOL-RJ) Tarcísio Motta (PSOL-RJ) Jorge Solla (PT-BA) Saullo Vianna (União Brasil-AM) Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP) Douglas Viegas (União Brasil-SP) Luiza Erundina (PSOL-SP) Luizianne Lins (PT-CE) Dorinaldo Malafaia (PDT-AP) Meire Serafim (União Brasil-AC) Duda Salabert (PDT-MG) Dandara (PT-MG) Antônia Lúcia (Republicanos-AC) Stefano Aguiar (PSD-MG) Rogério Correia (PT-MG) Ivan Valente (PSOL-SP) Marcos Tavares (PDT-RJ) Padre João (PT-MG) Vicentinho (PT-SP) Daiana Santos (PCdoB-RS) Nilto Tatto (PT-SP) Ana Pimentel (PT-MG) Guilherme Boulos (PSOL-SP) Fernanda Melchionna (PSOL-RS) Dagoberto Nogueira (PSDB-MS) Marcon (PT-RS) André Janones (Avante-MG) Denise Pessôa (PT-RS) Carol Dartora (PT-PR) Célio Studart (PSD-CE) Natália Bonavides (PT-RN) Alfredinho (PT-SP) Kiko Celeguim (PT-SP) Juliana Cardoso (PT-SP) Maria Arraes (Solidariedade-PE) Márcio Jerry (PCdoB-MA) Patrus Ananias (PT-MG) Yandra Moura (União Brasil-SE) Fernando Mineiro (PT-RN) Gleisi Hoffmann (PT-PR) João Daniel (PT-SE) Camila Jara (PT-MS) Washington Quaquá (PT-RJ) Luiz Couto (PT-PB) Dimas Gadelha (PT-RJ) Lídice da Mata (PSB-BA) Tadeu Veneri (PT-PR) Odair Cunha (PT-MG) Waldenor Pereira (PT-BA) Reimont (PT-RJ) Miguel Ângelo (PT-MG) Rubens Otoni (PT-GO) Paulão (PT-AL) Leonardo Monteiro (PT-MG) Erika Kokay (PT-DF) Maria do Rosário (PT-RS) Alice Portugal (PCdoB-BA) Benedita da Silva (PT-RJ) Merlong Solano (PT-PI) Pedro Campos (PSB-PE) Paulo Guedes (PT-MG) Jack Rocha (PT-ES) Socorro Neri (PP-AC) Bacelar (PV-BA) Jilmar Tatto (PT-SP) Reginaldo Lopes (PT-MG) Prof. Reginaldo Veras (PV-DF) Duarte Jr. (PSB-MA) Welter (PT-PR) Valmir Assunção (PT-BA) Carlos Zarattini (PT-SP) Delegada Katarina (PSD-SE) Ana Paula Lima (PT-SC) Thiago de Joaldo (PP-SE) Pedro Uczai (PT-SC) Rafael Brito (MDB-AL) Josenildo (PDT-AP) Laura Carneiro (PSD-RJ) José Airton Félix Cirilo (PT-CE)

Nov 13, 2024 - 17:35
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Senador bolsonarista pede 'revolução' pelo fim da escala 6x1: 'Fonte de riqueza é o trabalhador'

Cleitinho define como uma 'desculpa' o argumento de que o fim da escala 6x1 poderia quebrar a economia brasileira O senador bolsonarista Cleitinho (Republicanos-MG) defendeu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa acabar com a jornada de trabalho de seis dias. Em pronunciamento no plenário da Casa Legislativa, o parlamentar convoca os trabalhadores a fazerem um "revolução" e ressaltou as disparidades entre as condições de trabalho dos políticos e as dos cidadãos comuns. 'Dizer que é viável é mentir para população': Ex-ministro de Bolsonaro, Ciro Nogueira critica PEC contra escala 6x1 Fim da escala 6x1: PEC ultrapassa número mínimo de assinaturas e já pode tramitar — Fonte de riqueza é o trabalhador, é o empresário, é o empreendedor. Fonte de despesa, somos nós. Vocês são patrões, nós somos empregados — afirmou. O bolsonarista ressaltou que políticos trabalham por 151 dias ao ano, enquanto o trabalhador médio atua por 264 dias. Já os dias de descanso dos parlamentares chega a 214 — mais que o dobro dos 101 dias da outra parcela da sociedade. Cleitinho também destacou que o salário mínimo atual de R$ 1.412 é muito abaixo dos R$ 40 mil recebidos pelos políticos. O parlamentar enfatizou que a classe política também possui benefícios próprios como carro oficial, motorista, plano de saúde vitalício e auxílios diversos, como o paletó. O parlamentar define como uma "desculpa" o argumento de que o fim da escala 6x1 poderia quebrar a economia brasileira e destaca que o país sofre com a corrupção há muito tempo. O senador propõe uma mobilização nacional de apoio à PEC e sugere que, caso a escala não possa ser eliminada, os políticos deverão adotar o mesmo regime de trabalho. A discussão sobre o fim da jornada de trabalho 6 por 1 começou a partir de uma articulação nas redes sociais pelo balconista Rick Azevedo. No ano passado, ele publicou um vídeo no TikTok onde falava do esgotamento com o trabalho numa farmácia. A publicação viralizou e mobilizou trabalhadores, com 1,4 milhão de assinaturas no o Movimento VAT (Vila Além do Trabalho). Nas eleições deste ano, Azevedo acabou se tornando o vereador do Rio mais votado pelo PSOL, sendo o 12º na colocação geral no pleito. A ideia ganhou o apoio da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), que no dia 1º de maio, o Dia do Trabalhador, apresentou no Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que sugere a redução das horas de trabalho. O endosso passou de 71 para 194 parlamentares, segundo a assessoria da parlamentar. Pela legislação em vigor, a carga horária de trabalho no Brasil prevê um expediente de até oito horas diárias e 44 horas por semana. Erika Hilton propõe que o limite caia para 36 horas semanais, sem alteração na carga máxima diária de oito horas e sem redução salarial. Veja quais deputados já assinaram Erika Hilton (PSOL-SP) Reginete Bispo (PT-RS) Delegada Adriana Accorsi (PT-GO) Túlio Gadêlha (Rede-PE) Lindbergh Farias (PT-RJ) Fernando Rodolfo (PL-PE) Orlando Silva (PCdoB-SP) Talíria Petrone (PSOL-RJ) Jandira Feghali (PCdoB-RJ) Chico Alencar (PSOL-RJ) Célia Xakriabá (PSOL-MG) Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) Glauber Braga (PSOL-RJ) Tarcísio Motta (PSOL-RJ) Jorge Solla (PT-BA) Saullo Vianna (União Brasil-AM) Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP) Douglas Viegas (União Brasil-SP) Luiza Erundina (PSOL-SP) Luizianne Lins (PT-CE) Dorinaldo Malafaia (PDT-AP) Meire Serafim (União Brasil-AC) Duda Salabert (PDT-MG) Dandara (PT-MG) Antônia Lúcia (Republicanos-AC) Stefano Aguiar (PSD-MG) Rogério Correia (PT-MG) Ivan Valente (PSOL-SP) Marcos Tavares (PDT-RJ) Padre João (PT-MG) Vicentinho (PT-SP) Daiana Santos (PCdoB-RS) Nilto Tatto (PT-SP) Ana Pimentel (PT-MG) Guilherme Boulos (PSOL-SP) Fernanda Melchionna (PSOL-RS) Dagoberto Nogueira (PSDB-MS) Marcon (PT-RS) André Janones (Avante-MG) Denise Pessôa (PT-RS) Carol Dartora (PT-PR) Célio Studart (PSD-CE) Natália Bonavides (PT-RN) Alfredinho (PT-SP) Kiko Celeguim (PT-SP) Juliana Cardoso (PT-SP) Maria Arraes (Solidariedade-PE) Márcio Jerry (PCdoB-MA) Patrus Ananias (PT-MG) Yandra Moura (União Brasil-SE) Fernando Mineiro (PT-RN) Gleisi Hoffmann (PT-PR) João Daniel (PT-SE) Camila Jara (PT-MS) Washington Quaquá (PT-RJ) Luiz Couto (PT-PB) Dimas Gadelha (PT-RJ) Lídice da Mata (PSB-BA) Tadeu Veneri (PT-PR) Odair Cunha (PT-MG) Waldenor Pereira (PT-BA) Reimont (PT-RJ) Miguel Ângelo (PT-MG) Rubens Otoni (PT-GO) Paulão (PT-AL) Leonardo Monteiro (PT-MG) Erika Kokay (PT-DF) Maria do Rosário (PT-RS) Alice Portugal (PCdoB-BA) Benedita da Silva (PT-RJ) Merlong Solano (PT-PI) Pedro Campos (PSB-PE) Paulo Guedes (PT-MG) Jack Rocha (PT-ES) Socorro Neri (PP-AC) Bacelar (PV-BA) Jilmar Tatto (PT-SP) Reginaldo Lopes (PT-MG) Prof. Reginaldo Veras (PV-DF) Duarte Jr. (PSB-MA) Welter (PT-PR) Valmir Assunção (PT-BA) Carlos Zarattini (PT-SP) Delegada Katarina (PSD-SE) Ana Paula Lima (PT-SC) Thiago de Joaldo (PP-SE) Pedro Uczai (PT-SC) Rafael Brito (MDB-AL) Josenildo (PDT-AP) Laura Carneiro (PSD-RJ) José Airton Félix Cirilo (PT-CE) Rubens Pereira Júnior (PT-MA) Alexandre Lindenmeyer (PT-RS) Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ) Max Lemos (PDT-RJ) Ruy Carneiro (Podemos-PB) Joseildo Ramos (PT-BA) Helder Salomão (PT-ES) Florentino Neto (PT-PI) Clodoaldo Magalhães (PV-PE) Emanuel Pinheiro Neto (MDB-MT) Bruno Farias (Avante-MG) Carlos Veras (PT-PE) Airton Faleiro (PT-PA) Elisangela Araujo (PT-BA) Ricardo Ayres (Republicanos-TO) Alencar Santana (PT-SP) Bohn Gass (PT-RS) Vander Loubet (PT-MS) Daniel Almeida (PCdoB-BA) Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) Dilvanda Faro (PT-PA) Moses Rodrigues (União Brasil-CE) Renildo Calheiros (PCdoB-PE) Professora Goreth (PDT-AP) Marx Beltrão (PP-AL) Rui Falcão (PT-SP) Idilvan Alencar (PDT-CE) Dr. Francisco (PT-PI) Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) José Guimarães (PT-CE) Domingos Neto (PSD-CE) Zeca Dirceu (PT-PR) Elcione Barbalho (MDB-PA) Geraldo Resende (PSDB-MS) Daniel Barbosa (PP-AL) Ivoneide Caetano (PT-BA) Flávio Nogueira (PT-PI) Keniston Braga (MDB-PA) Raimundo Santos (PSD-PA) Carlos Henrique Gaguim (União Brasil-TO) Pedro Lucas Fernandes (União Brasil-MA) Tabata Amaral (PSB-SP) Josias Gomes (PT-BA) Luciano Amaral (PV-AL) Weliton Prado (Solidariedade-MG) Augusto Puppio (MDB-AP) André Figueiredo (PDT-CE) Fausto Santos Jr. (União Brasil-AM) Amom Mandel (Cidadania-AM) Cleber Verde (MDB-MA) Felipe Carreras (PSB-PE) Gerlen Diniz (PP-AC) Leo Prates (PDT-BA) Henderson Pinto (MDB-PA) Arlindo Chinaglia (PT-SP) Roberto Duarte (Republicanos-AC) Delegado Bruno Lima (PP-SP) Murillo Gouvea (União Brasil-RJ) Fernanda Pessoa (União Brasil-CE) Pedro Aihara (PRD-MG) Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE) Andreia Siqueira (MDB-PA) Damião Feliciano (União Brasil-PB) Renilce Nicodemos (MDB-PA) Lucas Ramos (PSB-PE) Eduardo Bismarck (PDT-CE) Juninho do Pneu (União Brasil-RJ) Zezinho Barbary (PP-AC) Luciano Vieira (Republicanos-RJ) Ricardo Maia (MDB-BA) Luciano Ducci (PSB-PR) Duda Ramos (MDB-RR) Raimundo Costa (Podemos-BA) Sidney Leite (PSD-AM) Euclydes Pettersen (Republicanos-MG) Mauro Benevides Filho (PDT-CE) Renan Ferreirinha (PSD-RJ) Coronel Ulysses (União Brasil-AC) Júnior Ferrari (PSD-PA) Dr. Zacharias Calil (União Brasil-GO) Dayany Bittencourt (União Brasil-CE) Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) Átila Lins (PSD-AM) Eriberto Medeiros (PSB-PE) Jonas Donizette (PSB-SP) Charles Fernandes (PSD-BA) Gervásio Maia (PSB-PB) Pompeo de Mattos (PDT-RS) Pastor Diniz (União Brasil-RR) Bandeira de Mello (PSB-RJ) Fausto Pinato (PP-SP) Dra. 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