Resultados parciais mostram Trump com resultados melhores do que em 2020
Caminho de republicano para a Casa Branca é mais simples do que o de Kamala Harris, que depende de uma virada histórica em estados tradicionalmente democratas Com a apuração avançando pela madrugada de quarta-feira, e sem perspectiva de anúncio de um resultado definitivo na eleição presidencial dos EUA, os sinais são positivos para a campanha do ex-presidente Donald Trump, que tem, até o momento, um desempenho melhor do que o visto há quatro anos, e a cada minuto parece mais perto de retornar à Casa Branca. Apuração das eleições nos EUA 2024: Veja contagem dos votos ao vivo Em tempo real: Confira apuração nos swing states Com uma quantidade considerável de votos a serem apurados, especialmente nos estados considerados cruciais para a eleição, Trump foi declarado vencedor na Carolina do Norte, onde ele venceu em 2020, e também na Geórgia, que foi determinante para a vitória de Biden há quatro anos. Ele também está na frente no Arizona, conquistado pelo democrata em 2020 e que desempenhou um lugar central na falsa narrativa de fraude eleitoral do republicano e seus aliados. Mas o otimismo não está apenas nestes locais, onde as pesquisas já sugeriam que Trump levaria sem muitos problemas: os números preliminares mostram um desempenho além do esperado nos estados da chamada “Muralha Azul”, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin, onde até pouco tempo o domínio democrata era incontestável. Nova York vota a favor do aborto e Flórida, contra: Veja outras consultas públicas que acontecem hoje nos EUA Em 2016, Trump venceu nestes três locais por diferenças mínimas, obtendo o número necessário de delegados para vencer Hillary Clinton. Quatro anos depois, a “Muralha Azul” voltou a ser democrata, mas o domínio não se mostrou duradouro ao menos até este momento. Antes da votação, e diante da provável derrota também no Arizona, analistas afirmam que a única maneira de Kamala Harris chegar à Casa Branca seria ganhando Michigan, Pensilvânia e Wisconsin, e a campanha democrata investiu pesado nestes locais. Na véspera da votação, Kamala realizou dois eventos na Pensilvânia, chamada por vezes de “joia da coroa” por seu papel estratégico para os dois candidatos, incluindo o evento final da campanha, na Filadélfia, com a presença da cantora Lady Gaga e da apresentadora Oprah Winfrey. — Estamos todos juntos nisso. Sabemos que é hora de uma nova geração de liderança na América — afirmou Kamala antes de fazer uma previsão compartilhada por dez entre dez analistas políticos. — Esta pode ser uma das corridas mais disputadas da História. Galerias Relacionadas Com quase 80% dos votos apurados, Trump liderava com uma vantagem de cerca de 200 mil votos na Pensilvânia — há quatro anos, Biden levou os então 20 delegados (hoje são 19) por menos de 100 mil votos de diferença. No Michigan e Wisconsin, Trump liderava com uma margem menor, cerca de 100 mil votos de diferença, mas que podem ser mais do que suficientes para triunfar em uma região onde pode ter pesado o lado econômico e, no nicho da população de origem árabe, o descontentamento com a condução da guerra em Gaza. Kamala liga para eleitores no dia da eleição Segundo uma análise feita pelo site Politico, usando dados de 1,3 mil condados onde pelo menos 95% dos votos já foram contabilizados, Trump melhorou seus números em 92% deles, se comparados com os resultados de 2020. O grande destaque foi a Flórida, que já chegou a ser considerada um estado-pêndulo, mas que se tornou um reduto republicano desde 2016, e que, ao contrário de outros anos, foi uma das primeiras a declarar a vitória de Trump. O republicano ainda avançou na Virgínia, onde deve perder novamente, assim como perdeu em 2016 e 2020, mas que pode trazer alguns sinais positivos para o partido no futuro. Mas um grande sinal de alerta para os democratas veio da região dos Grandes Lagos: no começo da apuração, Minnesota, estado do vice de Kamala Harris, Tim Walz, chegou a ser considerado “em disputa” pelo New York Times, e Trump apareceu na frente em boa parte da contagem dos votos. Kamala deve vencer ali e levar os 10 delegados, mas sem o mesmo desempenho de Joe Biden há quatro anos, quando a vantagem foi de cerca de 200 mil votos. O último republicano a vencer em Minnesota foi Richard Nixon, em 1972.
Caminho de republicano para a Casa Branca é mais simples do que o de Kamala Harris, que depende de uma virada histórica em estados tradicionalmente democratas Com a apuração avançando pela madrugada de quarta-feira, e sem perspectiva de anúncio de um resultado definitivo na eleição presidencial dos EUA, os sinais são positivos para a campanha do ex-presidente Donald Trump, que tem, até o momento, um desempenho melhor do que o visto há quatro anos, e a cada minuto parece mais perto de retornar à Casa Branca. Apuração das eleições nos EUA 2024: Veja contagem dos votos ao vivo Em tempo real: Confira apuração nos swing states Com uma quantidade considerável de votos a serem apurados, especialmente nos estados considerados cruciais para a eleição, Trump foi declarado vencedor na Carolina do Norte, onde ele venceu em 2020, e também na Geórgia, que foi determinante para a vitória de Biden há quatro anos. Ele também está na frente no Arizona, conquistado pelo democrata em 2020 e que desempenhou um lugar central na falsa narrativa de fraude eleitoral do republicano e seus aliados. Mas o otimismo não está apenas nestes locais, onde as pesquisas já sugeriam que Trump levaria sem muitos problemas: os números preliminares mostram um desempenho além do esperado nos estados da chamada “Muralha Azul”, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin, onde até pouco tempo o domínio democrata era incontestável. Nova York vota a favor do aborto e Flórida, contra: Veja outras consultas públicas que acontecem hoje nos EUA Em 2016, Trump venceu nestes três locais por diferenças mínimas, obtendo o número necessário de delegados para vencer Hillary Clinton. Quatro anos depois, a “Muralha Azul” voltou a ser democrata, mas o domínio não se mostrou duradouro ao menos até este momento. Antes da votação, e diante da provável derrota também no Arizona, analistas afirmam que a única maneira de Kamala Harris chegar à Casa Branca seria ganhando Michigan, Pensilvânia e Wisconsin, e a campanha democrata investiu pesado nestes locais. Na véspera da votação, Kamala realizou dois eventos na Pensilvânia, chamada por vezes de “joia da coroa” por seu papel estratégico para os dois candidatos, incluindo o evento final da campanha, na Filadélfia, com a presença da cantora Lady Gaga e da apresentadora Oprah Winfrey. — Estamos todos juntos nisso. Sabemos que é hora de uma nova geração de liderança na América — afirmou Kamala antes de fazer uma previsão compartilhada por dez entre dez analistas políticos. — Esta pode ser uma das corridas mais disputadas da História. Galerias Relacionadas Com quase 80% dos votos apurados, Trump liderava com uma vantagem de cerca de 200 mil votos na Pensilvânia — há quatro anos, Biden levou os então 20 delegados (hoje são 19) por menos de 100 mil votos de diferença. No Michigan e Wisconsin, Trump liderava com uma margem menor, cerca de 100 mil votos de diferença, mas que podem ser mais do que suficientes para triunfar em uma região onde pode ter pesado o lado econômico e, no nicho da população de origem árabe, o descontentamento com a condução da guerra em Gaza. Kamala liga para eleitores no dia da eleição Segundo uma análise feita pelo site Politico, usando dados de 1,3 mil condados onde pelo menos 95% dos votos já foram contabilizados, Trump melhorou seus números em 92% deles, se comparados com os resultados de 2020. O grande destaque foi a Flórida, que já chegou a ser considerada um estado-pêndulo, mas que se tornou um reduto republicano desde 2016, e que, ao contrário de outros anos, foi uma das primeiras a declarar a vitória de Trump. O republicano ainda avançou na Virgínia, onde deve perder novamente, assim como perdeu em 2016 e 2020, mas que pode trazer alguns sinais positivos para o partido no futuro. Mas um grande sinal de alerta para os democratas veio da região dos Grandes Lagos: no começo da apuração, Minnesota, estado do vice de Kamala Harris, Tim Walz, chegou a ser considerado “em disputa” pelo New York Times, e Trump apareceu na frente em boa parte da contagem dos votos. Kamala deve vencer ali e levar os 10 delegados, mas sem o mesmo desempenho de Joe Biden há quatro anos, quando a vantagem foi de cerca de 200 mil votos. O último republicano a vencer em Minnesota foi Richard Nixon, em 1972.
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