Republicanos retomam o controle do Senado dos EUA; destino da Câmara segue indefinido
Conquista de cadeira na Virgínia Ocidental pode garantir maioria do partido na Casa após atual detentor da vaga, um democrata, desistir da reeleição O Partido Republicano, confirmando o que mostravam as pesquisas, retomou o controle do Senado, apontam as projeções da Associated Press, com pelo menos 51 cadeiras na Casa, duas a mais do que tinham antes do fechamento das urnas nesta terça-feira. Já na Câmara, o cenário ainda está longe de ser considerado claro. Eleições americanas: Acompanhe ao vivo a disputa Trump x Kamala Votação nos estados decisivos: Acompanhe contagem nos 7 lugares que devem definir presidente Em um estado que na eleição presidencial deu a vitória para Donald Trump, o atual detentor da cadeira, o senador democrata Joe Manchin, desistiu de concorrer à reeleição, após um mandato marcado por disputas dentro do partido, incluindo sobre propostas caras ao presidente Joe Biden. Com ele fora da disputa, Jim Justice, atual governador da Virgínia Ocidental, venceu com facilidade o candidato democrata Glenn Elliott. Em Ohio, Bernie Moreno, um vendedor de carros apoiado diretamente por Donald Trump, venceu o atual senador Sherrod Brown, em uma disputa que foi considerada uma das mais caras para uma vaga para o Legislativo dos EUA. Neste momento, os republicanos tinham 50 cadeiras no Senado, e a maioria veio com a virada, no final da apuração, da senadora Deb Fischer, que travou uma disputa voto a voto com o independente Dan Osborn. Em Wisconsin, Montana e Pensilvânia, onde os senadores democratas disputam a reeleição, os números preliminares apontam que viradas não devem ser descartadas a favor dos republicanos, o que poderia aumentar a base de apoio de um eventual governo Trump, neste momento favorito para voltar à Casa Branca. A votação reservou um momento de importância histórica: pela primeira vez, duas mulheres negras estarão, ao mesmo tempo, em uma legislatura no Senado: Lisa Blunt Rochester, de Delaware , e Angela Alsobrooks, de Maryland venceram suas disputas — ao reconhecer a derrota, o rival de Alsobrooks, Larry Hogan, disse que os eleitores podem sentir "muito orgulho" do resultado. Antes delas, as outras senadoras negras foram Carol Moseley Braun, de Illinois, Laphonza Butler, da California e a hoje candidata à Presidência Kamala Harris, também da California, nenhuma delas ao mesmo tempo. Flórida vota contra o aborto: Veja outras consultas públicas que acontecem hoje nos EUA Na disputa pela Câmara, uma Casa que as pesquisas apontavam como perto de ser retomada pelos democratas, na soma de viradas e manutenções de mandatos, o cenário ainda é incerto, com um saldo levemente favorável Em Delaware, foi eleita a primeira deputada transgênero da História da Câmara: a democrata Sarah McBride derrotou o republicano John Whalen com quase 58% dos votos. Ela ocupava uma cadeira no Senado de Delaware desde 2020. Galerias Relacionadas Entre alguns nomes conhecidos que conseguiram mais um mandato está a deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez, uma das principais representantes da ala progressista do partido, e a republicana Marjorie Taylor-Greene, ligada a teorias de conspiração e que tem conquistado espaço dentro da sigla — no começo do ano, ela chegou a ser cogitada como potencial vice de Trump. Outra candidata da ala "extremista" do Partido Republicano a manter seu lugar na Câmara foi Lauren Boebert, que mudou de distrito eleitoral depois de uma vitória extremamente apertada na eleição de 2022. Alguns estados também realizam votações para governador, e uma das disputas acompanhadas de perto era na Carolina do Norte, onde o candidato republicano, Mark Robinson, apostou no discurso extremista, mas comentários seus feitos no passado, incluindo um no qual dizia ser um "negro nazista", foram explorados à exaustão pelos democratas. Nas urnas, o procurador-geral, Josh Stein, teve a vitória declarada, mas por uma margem menor do que esperava sua campanha, cerca de 55%.
Conquista de cadeira na Virgínia Ocidental pode garantir maioria do partido na Casa após atual detentor da vaga, um democrata, desistir da reeleição O Partido Republicano, confirmando o que mostravam as pesquisas, retomou o controle do Senado, apontam as projeções da Associated Press, com pelo menos 51 cadeiras na Casa, duas a mais do que tinham antes do fechamento das urnas nesta terça-feira. Já na Câmara, o cenário ainda está longe de ser considerado claro. Eleições americanas: Acompanhe ao vivo a disputa Trump x Kamala Votação nos estados decisivos: Acompanhe contagem nos 7 lugares que devem definir presidente Em um estado que na eleição presidencial deu a vitória para Donald Trump, o atual detentor da cadeira, o senador democrata Joe Manchin, desistiu de concorrer à reeleição, após um mandato marcado por disputas dentro do partido, incluindo sobre propostas caras ao presidente Joe Biden. Com ele fora da disputa, Jim Justice, atual governador da Virgínia Ocidental, venceu com facilidade o candidato democrata Glenn Elliott. Em Ohio, Bernie Moreno, um vendedor de carros apoiado diretamente por Donald Trump, venceu o atual senador Sherrod Brown, em uma disputa que foi considerada uma das mais caras para uma vaga para o Legislativo dos EUA. Neste momento, os republicanos tinham 50 cadeiras no Senado, e a maioria veio com a virada, no final da apuração, da senadora Deb Fischer, que travou uma disputa voto a voto com o independente Dan Osborn. Em Wisconsin, Montana e Pensilvânia, onde os senadores democratas disputam a reeleição, os números preliminares apontam que viradas não devem ser descartadas a favor dos republicanos, o que poderia aumentar a base de apoio de um eventual governo Trump, neste momento favorito para voltar à Casa Branca. A votação reservou um momento de importância histórica: pela primeira vez, duas mulheres negras estarão, ao mesmo tempo, em uma legislatura no Senado: Lisa Blunt Rochester, de Delaware , e Angela Alsobrooks, de Maryland venceram suas disputas — ao reconhecer a derrota, o rival de Alsobrooks, Larry Hogan, disse que os eleitores podem sentir "muito orgulho" do resultado. Antes delas, as outras senadoras negras foram Carol Moseley Braun, de Illinois, Laphonza Butler, da California e a hoje candidata à Presidência Kamala Harris, também da California, nenhuma delas ao mesmo tempo. Flórida vota contra o aborto: Veja outras consultas públicas que acontecem hoje nos EUA Na disputa pela Câmara, uma Casa que as pesquisas apontavam como perto de ser retomada pelos democratas, na soma de viradas e manutenções de mandatos, o cenário ainda é incerto, com um saldo levemente favorável Em Delaware, foi eleita a primeira deputada transgênero da História da Câmara: a democrata Sarah McBride derrotou o republicano John Whalen com quase 58% dos votos. Ela ocupava uma cadeira no Senado de Delaware desde 2020. Galerias Relacionadas Entre alguns nomes conhecidos que conseguiram mais um mandato está a deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez, uma das principais representantes da ala progressista do partido, e a republicana Marjorie Taylor-Greene, ligada a teorias de conspiração e que tem conquistado espaço dentro da sigla — no começo do ano, ela chegou a ser cogitada como potencial vice de Trump. Outra candidata da ala "extremista" do Partido Republicano a manter seu lugar na Câmara foi Lauren Boebert, que mudou de distrito eleitoral depois de uma vitória extremamente apertada na eleição de 2022. Alguns estados também realizam votações para governador, e uma das disputas acompanhadas de perto era na Carolina do Norte, onde o candidato republicano, Mark Robinson, apostou no discurso extremista, mas comentários seus feitos no passado, incluindo um no qual dizia ser um "negro nazista", foram explorados à exaustão pelos democratas. Nas urnas, o procurador-geral, Josh Stein, teve a vitória declarada, mas por uma margem menor do que esperava sua campanha, cerca de 55%.
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