Quem ganhou a eleição para prefeito em Fortaleza? Veja resultado da apuração
Disputa em Fortaleza terá segundo turno entre um candidato de Jair Bolsonaro e um nome apoiado por Luiz Inácio Lula da Silva O deputado federal bolsonarista André Fernandes (PL) liderou a disputa à prefeitura de Fortaleza (CE). A vitória, no entanto, não foi com margem suficiente para evitar o segundo turno da disputa. Eduardo Paes reeleito no Rio; Nunes e Boulos no 2º turno em SP: colunistas do GLOBO analisam Eleições 2024 Lista: Vereadores eleitos de Fortaleza Com 40,20% dos votos, Fernandes irá enfrentar o deputado estadual Evandro Leitão (PT), candidato de Lula, no segundo turno pela prefeitura da capital do Ceará, no próximo dia 27. Os candidatos lideraram o pleito deste domingo, que terminou com o atual prefeito, José Sarto (PDT), como terceiro colocado, perdendo a chance de reeleição. O ex-deputado Capitão Wagner (União) ficou em quarto. Evandro ficou com 34,33%, Sarto com 11,75% e Wagner com 11,40%. A disputa contou ainda com Eduardo Girão (Novo), com 1,06%, Técio Nunes (PSOL), com 0,64%, e George Lima (Solidariedade), com 0,49%. André Fernandes é deputado federal e já foi deputado estadual. Apoiador de Bolsonaro, entrou na política em 2018, quando foi eleito na onda bolsonarista e conseguiu uma cadeira na Assembleia. É um dos alvos em inquérito no STF que apura incitação aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Já Leitão é deputado estadual desde 2015, sempre eleito pelo PDT. Mudou de partido em dezembro para apoiar o governador Elmano de Freitas. Sucedeu Sarto na presidência da Assembleia. É apoiado por PSD, PSB, PP, MDB, Republicanos e Podemos. A disputa eleitoral pela prefeitura de Fortaleza virou palco de brigas afiadas entre antigos aliados e evidenciou as divisões nos campos da esquerda e da direita na política do Ceará. Sarto não conseguiu superar a forte rejeição do eleitorado e o isolamento político de seu partido na disputa. Um dos desafios do político em fim de mandato foi, de um lado, enfrentar a aliança do PT com partidos de centro, diretamente chancelada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Leitão é o candidato do Palácio do Planalto. O político, que vai ao segundo turno da disputa, é presidente da Assembleia Legislativa do Ceará e um antigo companheiro de Sarto que se converteu em desafeto. A divisão também ocorreu na família do ex-governador e ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), cujos afilhados políticos venceram todas as eleições em Fortaleza desde 2012. Ele agora entra nesse processo eleitoral com uma influência reduzida. Afastado do irmão, o senador Cid Gomes (PSB) apoiou o candidato do PT contra Sarto, aliado de Ciro. A participação dos irmãos Gomes nos atos de campanha, porém, foi tímida no primeiro turno, numa tentativa de preservar a conturbada relação familiar, sem levá-la à esfera pública. Os dois marcaram presença em poucas atividades na capital cearense. O afastamento entre Leitão e Sarto teve origem na briga entre os irmãos Gomes. Leitão integra o grupo político de Cid, que deixou o PDT no início deste ano após uma debandada. Além de Cid e Lula, Leitão tem o apoio dos petistas que ocupam os principais cargos: o governador Elmano de Freitas e o ministro da Educação, Camilo Santana.
Disputa em Fortaleza terá segundo turno entre um candidato de Jair Bolsonaro e um nome apoiado por Luiz Inácio Lula da Silva O deputado federal bolsonarista André Fernandes (PL) liderou a disputa à prefeitura de Fortaleza (CE). A vitória, no entanto, não foi com margem suficiente para evitar o segundo turno da disputa. Eduardo Paes reeleito no Rio; Nunes e Boulos no 2º turno em SP: colunistas do GLOBO analisam Eleições 2024 Lista: Vereadores eleitos de Fortaleza Com 40,20% dos votos, Fernandes irá enfrentar o deputado estadual Evandro Leitão (PT), candidato de Lula, no segundo turno pela prefeitura da capital do Ceará, no próximo dia 27. Os candidatos lideraram o pleito deste domingo, que terminou com o atual prefeito, José Sarto (PDT), como terceiro colocado, perdendo a chance de reeleição. O ex-deputado Capitão Wagner (União) ficou em quarto. Evandro ficou com 34,33%, Sarto com 11,75% e Wagner com 11,40%. A disputa contou ainda com Eduardo Girão (Novo), com 1,06%, Técio Nunes (PSOL), com 0,64%, e George Lima (Solidariedade), com 0,49%. André Fernandes é deputado federal e já foi deputado estadual. Apoiador de Bolsonaro, entrou na política em 2018, quando foi eleito na onda bolsonarista e conseguiu uma cadeira na Assembleia. É um dos alvos em inquérito no STF que apura incitação aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Já Leitão é deputado estadual desde 2015, sempre eleito pelo PDT. Mudou de partido em dezembro para apoiar o governador Elmano de Freitas. Sucedeu Sarto na presidência da Assembleia. É apoiado por PSD, PSB, PP, MDB, Republicanos e Podemos. A disputa eleitoral pela prefeitura de Fortaleza virou palco de brigas afiadas entre antigos aliados e evidenciou as divisões nos campos da esquerda e da direita na política do Ceará. Sarto não conseguiu superar a forte rejeição do eleitorado e o isolamento político de seu partido na disputa. Um dos desafios do político em fim de mandato foi, de um lado, enfrentar a aliança do PT com partidos de centro, diretamente chancelada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Leitão é o candidato do Palácio do Planalto. O político, que vai ao segundo turno da disputa, é presidente da Assembleia Legislativa do Ceará e um antigo companheiro de Sarto que se converteu em desafeto. A divisão também ocorreu na família do ex-governador e ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), cujos afilhados políticos venceram todas as eleições em Fortaleza desde 2012. Ele agora entra nesse processo eleitoral com uma influência reduzida. Afastado do irmão, o senador Cid Gomes (PSB) apoiou o candidato do PT contra Sarto, aliado de Ciro. A participação dos irmãos Gomes nos atos de campanha, porém, foi tímida no primeiro turno, numa tentativa de preservar a conturbada relação familiar, sem levá-la à esfera pública. Os dois marcaram presença em poucas atividades na capital cearense. O afastamento entre Leitão e Sarto teve origem na briga entre os irmãos Gomes. Leitão integra o grupo político de Cid, que deixou o PDT no início deste ano após uma debandada. Além de Cid e Lula, Leitão tem o apoio dos petistas que ocupam os principais cargos: o governador Elmano de Freitas e o ministro da Educação, Camilo Santana.
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