Qual partido tem o maior número de vereadores eleitos no país? E o menor? Veja ranking e as mudanças após a eleição
MDB lidera cadeiras nas Câmaras pelo Brasil; em relação a 2020, Novo foi o que mais cresceu, e Cidadania o que mais caiu Após o primeiro turno das eleições municipais de 2024, realizadas no último domingo, o MDB manteve a liderança como o partido com o maior número de vereadores eleitos do Brasil. A legenda conquistou 8.114 parlamentares, 13,9% de todos do país. Com maioria na região Nordeste, a legenda teve um desempenho 10,4% superior neste ano em relação ao pleito de 2020, quando também liderou o ranking tendo emplacado 7.350 vereadores nas Câmaras de municípios pelo país. Na outra ponta da lista, o PSOL foi o que conseguiu eleger o menor número de vereadores em 2024. Com uma queda de 13% em relação a 2020, a sigla saiu de 92 para 80 parlamentares e substituiu o Novo no fim do ranking, que subiu de 20 para 263 eleitos. Em relação à evolução de 2020 para 2024, o Novo foi justamente a sigla que teve o crescimento mais expressivo entre os partidos, um salto de 806,9% no número de cadeiras, embora tenha permanecido entre as 10 siglas com piores desempenho. Já a legenda que teve a queda mais acentuada neste domingo foi o Cidadania, que saiu de 1.584 parlamentares no pleito anterior para 437, uma diminuição de 72,4%. Com isso, o partido saiu de 12º mais votado para 16º. * Os números do PRD em 2020 referem-se aos vereadores dos antigos Patriotas e PTB, que se fundiram. O mesmo vale para o União Brasil, resultado da junção do DEM e do PSL. Já os parlamentares do Solidariedade em 2020 contam com os do antigo PROS, que foi incorporado ao partido. O mesmo vale para os números do Podemos, que incluem o antigo PSC, incorporado à legenda. A sigla que apresentou a menor variação entre as duas eleições foi o União Brasil. Em 2020, os antigos DEM e PSL somaram juntos 5.546 vereadoras. Na época, o DEM era o 5º com mais vereadores no país. Após a fusão, a nova legenda, União Brasil, conquistou 5.490 vagas nas Câmaras, queda de apenas 1%, mas subiu para a 5º posição. O Partido Liberal, de Jair Bolsonaro, cresceu 43,3%, saindo de 3.461, quando ainda não tinha a filiação do ex-presidente, para 4.961 vereadores, subindo da 6º para a 5º posição no ranking. Em números absolutos, o PL foi o segundo que mais ampliou o número de cadeiras, com 1,5 mil nomes a mais. O PT, do atual chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva, também aumentou o número de vagas nas Câmaras, mas somente 17,3%. Saindo de 2.668 para 3.130 parlamentares, subiu da 9º para a 8º posição. Entre as capitais, porém, o cenário é diferente. O PL, de Bolsonaro, lidera o ranking com 96 cadeiras, seguido pelo PSD, com 73, e pelos PP e MDB, ambos com 69 cada. O PT, de Lula, aparece em 7º, com 61 vereadores. Em 2020, a legenda que saiu das eleições com o maior número de vagas nas capitais havia sido o Republicanos, seguido por PT e DEM (atual União Brasil). O PSD figurava em quarto, e o PL, que na época não contava com o apoio bolsonarista, em 13º.
MDB lidera cadeiras nas Câmaras pelo Brasil; em relação a 2020, Novo foi o que mais cresceu, e Cidadania o que mais caiu Após o primeiro turno das eleições municipais de 2024, realizadas no último domingo, o MDB manteve a liderança como o partido com o maior número de vereadores eleitos do Brasil. A legenda conquistou 8.114 parlamentares, 13,9% de todos do país. Com maioria na região Nordeste, a legenda teve um desempenho 10,4% superior neste ano em relação ao pleito de 2020, quando também liderou o ranking tendo emplacado 7.350 vereadores nas Câmaras de municípios pelo país. Na outra ponta da lista, o PSOL foi o que conseguiu eleger o menor número de vereadores em 2024. Com uma queda de 13% em relação a 2020, a sigla saiu de 92 para 80 parlamentares e substituiu o Novo no fim do ranking, que subiu de 20 para 263 eleitos. Em relação à evolução de 2020 para 2024, o Novo foi justamente a sigla que teve o crescimento mais expressivo entre os partidos, um salto de 806,9% no número de cadeiras, embora tenha permanecido entre as 10 siglas com piores desempenho. Já a legenda que teve a queda mais acentuada neste domingo foi o Cidadania, que saiu de 1.584 parlamentares no pleito anterior para 437, uma diminuição de 72,4%. Com isso, o partido saiu de 12º mais votado para 16º. * Os números do PRD em 2020 referem-se aos vereadores dos antigos Patriotas e PTB, que se fundiram. O mesmo vale para o União Brasil, resultado da junção do DEM e do PSL. Já os parlamentares do Solidariedade em 2020 contam com os do antigo PROS, que foi incorporado ao partido. O mesmo vale para os números do Podemos, que incluem o antigo PSC, incorporado à legenda. A sigla que apresentou a menor variação entre as duas eleições foi o União Brasil. Em 2020, os antigos DEM e PSL somaram juntos 5.546 vereadoras. Na época, o DEM era o 5º com mais vereadores no país. Após a fusão, a nova legenda, União Brasil, conquistou 5.490 vagas nas Câmaras, queda de apenas 1%, mas subiu para a 5º posição. O Partido Liberal, de Jair Bolsonaro, cresceu 43,3%, saindo de 3.461, quando ainda não tinha a filiação do ex-presidente, para 4.961 vereadores, subindo da 6º para a 5º posição no ranking. Em números absolutos, o PL foi o segundo que mais ampliou o número de cadeiras, com 1,5 mil nomes a mais. O PT, do atual chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva, também aumentou o número de vagas nas Câmaras, mas somente 17,3%. Saindo de 2.668 para 3.130 parlamentares, subiu da 9º para a 8º posição. Entre as capitais, porém, o cenário é diferente. O PL, de Bolsonaro, lidera o ranking com 96 cadeiras, seguido pelo PSD, com 73, e pelos PP e MDB, ambos com 69 cada. O PT, de Lula, aparece em 7º, com 61 vereadores. Em 2020, a legenda que saiu das eleições com o maior número de vagas nas capitais havia sido o Republicanos, seguido por PT e DEM (atual União Brasil). O PSD figurava em quarto, e o PL, que na época não contava com o apoio bolsonarista, em 13º.
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