Presidente da região de Valência pede 'desculpas' e admite 'erros' na gestão das inundações na Espanha

Declaração ocorre após mais de duas semanas de críticas e manifestações contra sua atuação antes e depois das enchentes O presidente da região leste da Espanha, Valência, Carlos Mazón, pediu nesta sexta-feira "desculpas" e admitiu "erros" na gestão das inundações que causaram 216 mortes no dia 29 de outubro, no que se tornou a enchente mais mortal do país em décadas. "Não vou negar os erros", declarou Mazón em discurso no parlamento regional, afirmando também que "não vai fugir de nenhuma responsabilidade". Ele ainda dirigiu um pedido de desculpas àqueles que "sentiram" que "a ajuda não chegava ou não era suficiente". Uma foto tirada em 31 de outubro de 2024 mostra carros empilhados após inundações mortais em Sedavi, ao sul de Valência, leste da Espanha MANAURE QUINTERO/AFP A declaração ocorre após mais de duas semanas de críticas e manifestações contra sua atuação antes e depois das enchentes, que devastaram partes da região e expuseram falhas na resposta emergencial. A enchente de 29 de outubro, que chegou à marca de 770 litros de água por metro quadrado em poucas horas, desceu com enorme força pela chamada Rambla del Poyo e outras torrentes normalmente secas, destruindo tudo em seu caminho para acabar na lagoa da Albufera e na foz dos rios Turia e Júcar. Em algumas cidades da região de Valência, a mais afetada, caiu o equivalente a "um ano de chuvas" em apenas algumas horas, de acordo com a Agência Meteorológica Estatal (Aemet). O dilúvio, causado por um fenômeno mediterrâneo conhecido como "gota fria" — que ocorre quando uma massa isolada de ar frio em alta altitude desce sobre uma massa de ar mais quente — fez com que vários rios transbordassem e enormes torrentes de lama se formassem repentinamente.

Nov 15, 2024 - 09:28
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Presidente da região de Valência pede 'desculpas' e admite 'erros' na gestão das inundações na Espanha

Declaração ocorre após mais de duas semanas de críticas e manifestações contra sua atuação antes e depois das enchentes O presidente da região leste da Espanha, Valência, Carlos Mazón, pediu nesta sexta-feira "desculpas" e admitiu "erros" na gestão das inundações que causaram 216 mortes no dia 29 de outubro, no que se tornou a enchente mais mortal do país em décadas. "Não vou negar os erros", declarou Mazón em discurso no parlamento regional, afirmando também que "não vai fugir de nenhuma responsabilidade". Ele ainda dirigiu um pedido de desculpas àqueles que "sentiram" que "a ajuda não chegava ou não era suficiente". Uma foto tirada em 31 de outubro de 2024 mostra carros empilhados após inundações mortais em Sedavi, ao sul de Valência, leste da Espanha MANAURE QUINTERO/AFP A declaração ocorre após mais de duas semanas de críticas e manifestações contra sua atuação antes e depois das enchentes, que devastaram partes da região e expuseram falhas na resposta emergencial. A enchente de 29 de outubro, que chegou à marca de 770 litros de água por metro quadrado em poucas horas, desceu com enorme força pela chamada Rambla del Poyo e outras torrentes normalmente secas, destruindo tudo em seu caminho para acabar na lagoa da Albufera e na foz dos rios Turia e Júcar. Em algumas cidades da região de Valência, a mais afetada, caiu o equivalente a "um ano de chuvas" em apenas algumas horas, de acordo com a Agência Meteorológica Estatal (Aemet). O dilúvio, causado por um fenômeno mediterrâneo conhecido como "gota fria" — que ocorre quando uma massa isolada de ar frio em alta altitude desce sobre uma massa de ar mais quente — fez com que vários rios transbordassem e enormes torrentes de lama se formassem repentinamente.

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