Plano para matar Lula, Alckmin e Xandão foi impresso no Planalto a pedido de Bolsonaro para ser auditável, diz PF

A Polícia Federal revelou hoje que quatro integrantes das Forças Armadas, conhecidos como “Kids Pretos” devido aos capuzes usados em suas ações, foram presos sob acusação de planejar o assassinato do presidente Lula, do vice Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes logo após as eleições de 2022. Segundo a PF, o plano foi redigido e impresso no Planalto, em fonte Arial 12, para garantir que fosse “auditável e patriótico”, atendendo a um pedido direto do ex-presidente Jair Bolsonaro. “A gente não queria deixar dúvidas de que o plano era 100% brasileiro”, teria dito um dos acusados. Especialistas em política apontaram que o maior obstáculo ao golpe não foi a fiscalização da Justiça, mas o excesso de burrice. “O maior instrumento garantidor da democracia brasileira é, sem dúvida, a falta de competência de Bolsonaro e seus aliados”, declarou um jurista em tom de alívio. Além disso, foi revelado que o grupo possuía o codinome “Rainbow Nine”, numa tentativa de soar profissional e internacional. Em resposta às acusações, Flávio Bolsonaro saiu em defesa dos militares presos, dizendo que “não é crime pensar em matar alguém”. Ele ainda afirmou que a declaração poderia ser um alívio para metade da população brasileira, que já pensou a mesma coisa sobre o pai dele. Enquanto isso, Bolsonaro continua afirmando que nunca viu, nunca ouviu nada sobre o plano, mas que a responsabilidade seria do Alexandre mesmo, “porque ele pediu”.

Nov 19, 2024 - 18:10
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Plano para matar Lula, Alckmin e Xandão foi impresso no Planalto a pedido de Bolsonaro para ser auditável, diz PF

A Polícia Federal revelou hoje que quatro integrantes das Forças Armadas, conhecidos como “Kids Pretos” devido aos capuzes usados em suas ações, foram presos sob acusação de planejar o assassinato do presidente Lula, do vice Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes logo após as eleições de 2022. Segundo a PF, o plano foi redigido e impresso no Planalto, em fonte Arial 12, para garantir que fosse “auditável e patriótico”, atendendo a um pedido direto do ex-presidente Jair Bolsonaro. “A gente não queria deixar dúvidas de que o plano era 100% brasileiro”, teria dito um dos acusados. Especialistas em política apontaram que o maior obstáculo ao golpe não foi a fiscalização da Justiça, mas o excesso de burrice. “O maior instrumento garantidor da democracia brasileira é, sem dúvida, a falta de competência de Bolsonaro e seus aliados”, declarou um jurista em tom de alívio. Além disso, foi revelado que o grupo possuía o codinome “Rainbow Nine”, numa tentativa de soar profissional e internacional. Em resposta às acusações, Flávio Bolsonaro saiu em defesa dos militares presos, dizendo que “não é crime pensar em matar alguém”. Ele ainda afirmou que a declaração poderia ser um alívio para metade da população brasileira, que já pensou a mesma coisa sobre o pai dele. Enquanto isso, Bolsonaro continua afirmando que nunca viu, nunca ouviu nada sobre o plano, mas que a responsabilidade seria do Alexandre mesmo, “porque ele pediu”.

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