Petrobras: dividendos extraordinários de R$ 20 bilhões serão pagos em dezembro
Acionistas de PETR4 e PETR3 devem receber ainda até US$ 65 bilhões de dividendos ordinários e extraordinários entre 2025 e 2029. Ações sobem quase 5% O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nesta quinta-feira o pagamento de R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários aos detentores de ações preferenciais (PETR4) e ordinários (PETR3). Além disso, a estatal pretende distribuir dividendos ordinários entre US$ 45 bilhões e US$ 55 bilhões no período de 2025 a 2029. A empresa mencionou ainda “flexibilidade para pagamentos extraordinários”, com uma margem estimada entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões neste prazo que vai de 2025 a 2029. Economia: Haddad confirma bloqueio de mais R$ 5 bi no orçamento de 2024; pacote de corte de gastos será fechado na semana que vem Energia: Angra 1 recebe aval do órgão regulador para operar por mais 20 anos O anúncio fez com que as ações da Petrobras operem em alta na manhã desta sexta-feira. A valorização chega a quase 5%. O pagamento aos acionistas desses R$ 20 bilhões de dividendos extraordinários será feito em parcela única no dia 23 de dezembro de 2024. Já os detentores de ADRs (títulos negociados no exterior) receberão o pagamento a partir de 03 de janeiro de 2025. R$ 1,55174293 por ação Dos R$ 20 bilhões que serão pagos, o governo federal vai abocanhar 28,67% desse total, somando R$ 5,734 bilhões, ajudando nas contas públicas. Considerando o que a estatal já pagou em dividendos ordinários nos nove primeiros meses deste ano, o total arrecadado pela União chega a R$ 18,38 bilhões. Segundo a estatal, o pagamento será contemplado na proposta de remuneração aos acionistas do exercício de 2024 a ser aprovada na Assembleia Geral Ordinária do próximo ano. O valor divulgado pela estatal equivale a R$ 1,55174293 por ação ordinária e preferencial em circulação. Segundo a estatal, a distribuição proposta está alinhada à política de remuneração aos acionistas, que prevê que o pagamento de remuneração extraordinária aos acionistas, desde que a sustentabilidade financeira da companhia seja preservada. Estatal já pagou R$ 44 bi em dividendos neste ano No último dia 11 de novembro, a Petrobras havia anunciado pagamento a seus acionistas de R$ 17,12 bilhões em dividendos ordinários referente ao terceiro trimestre. No segundo trimestre deste ano, a estatal pagou em dividendos ordinários um total de R$ 13,57 bilhões. A estatal já havia distribuído outros R$ 13,45 bilhões referentes ao primeiro trimestre. Ou seja, o total soma R$ 44, 14 bilhões. Novo plano de negócios A Petrobras detalhou ainda seu novo plano de negócios para os anos de 2025 a 2029. A estatal vai investir US$ 111 bilhões, uma alta de 8,8% em relação ao plano atual, de US$ 102 bilhões, para os anos de 2024 a 2028. Entenda: França e Alemanha acirram rivalidade nas negociações sobre acordo UE-Mercosul Dos US$ 111 bilhões que pretende investir entre 2025 e 2029, US$ 98 bilhões estão na carteira de projetos em implantação, enquanto outros US$ 13 bilhões correspondem a projetos em avaliação. No documento relativo ao seu plano de negócios — o primeiro sob a gestão de Magda Chambriard —, a estatal não menciona a Margem Equatorial e classifica a maior parte dos projetos de energia renovável como em estudo. A produção da estatal para o período é estimada em 3,2 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia (boed). Ao detalhar o novo plano, a estatal afirmou que buscará conciliar o foco em óleo e gás com a diversificação em negócios de baixo carbono. “A companhia concentrará seus esforços no aproveitamento destas oportunidades do mercado de óleo e gás, com foco na reposição de reservas, na produção crescente com menor pegada de carbono e na ampliação da oferta de produtos mais sustentáveis e de maior qualidade no seu portfólio”, destacou em comunicado. Dos projetos em implantação, que somam US$ 98 bilhões, a área de exploração e produção responde pela maior parte, com US$ 76 bilhões. Em seguida, aparecem a área de refino (US$ 16 bilhões) e gás e energias de baixo carbono (US$ 3 bilhões). A área corporativa da estatal absorve outros US$ 3 bilhões. Petróleo Plataforma P-51, que opera em Marlim Sul, na Bacia de Campos, terá sua vida útil estendida Elcio Braga/Agência O Globo Na área de exploração e produção, os investimentos cresceram 5% em relação ao plano anterior, com o pré-sal respondendo por 60% do total. Paralelamente, o novo plano inclui projetos para aumentar a disponibilidade de gás e adotar um “olhar mais atento” sobre ativos maduros, com o objetivo de prolongar sua vida produtiva. A estatal também estima a implantação de 10 novos sistemas de produção até 2029. Além disso, há cinco projetos já em implantação que ultrapassam 2029 e outros seis ainda em estudo. Fertilizantes Unidade de fertilizantes da Petrobras: Araucária Nitrogenados, no Paraná Agência Petrobras Já em fertilizantes, serão destinados US$ 900 milhões a projetos como a retomada da construção da Unidade de Fertilizantes
Acionistas de PETR4 e PETR3 devem receber ainda até US$ 65 bilhões de dividendos ordinários e extraordinários entre 2025 e 2029. Ações sobem quase 5% O Conselho de Administração da Petrobras aprovou nesta quinta-feira o pagamento de R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários aos detentores de ações preferenciais (PETR4) e ordinários (PETR3). Além disso, a estatal pretende distribuir dividendos ordinários entre US$ 45 bilhões e US$ 55 bilhões no período de 2025 a 2029. A empresa mencionou ainda “flexibilidade para pagamentos extraordinários”, com uma margem estimada entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões neste prazo que vai de 2025 a 2029. Economia: Haddad confirma bloqueio de mais R$ 5 bi no orçamento de 2024; pacote de corte de gastos será fechado na semana que vem Energia: Angra 1 recebe aval do órgão regulador para operar por mais 20 anos O anúncio fez com que as ações da Petrobras operem em alta na manhã desta sexta-feira. A valorização chega a quase 5%. O pagamento aos acionistas desses R$ 20 bilhões de dividendos extraordinários será feito em parcela única no dia 23 de dezembro de 2024. Já os detentores de ADRs (títulos negociados no exterior) receberão o pagamento a partir de 03 de janeiro de 2025. R$ 1,55174293 por ação Dos R$ 20 bilhões que serão pagos, o governo federal vai abocanhar 28,67% desse total, somando R$ 5,734 bilhões, ajudando nas contas públicas. Considerando o que a estatal já pagou em dividendos ordinários nos nove primeiros meses deste ano, o total arrecadado pela União chega a R$ 18,38 bilhões. Segundo a estatal, o pagamento será contemplado na proposta de remuneração aos acionistas do exercício de 2024 a ser aprovada na Assembleia Geral Ordinária do próximo ano. O valor divulgado pela estatal equivale a R$ 1,55174293 por ação ordinária e preferencial em circulação. Segundo a estatal, a distribuição proposta está alinhada à política de remuneração aos acionistas, que prevê que o pagamento de remuneração extraordinária aos acionistas, desde que a sustentabilidade financeira da companhia seja preservada. Estatal já pagou R$ 44 bi em dividendos neste ano No último dia 11 de novembro, a Petrobras havia anunciado pagamento a seus acionistas de R$ 17,12 bilhões em dividendos ordinários referente ao terceiro trimestre. No segundo trimestre deste ano, a estatal pagou em dividendos ordinários um total de R$ 13,57 bilhões. A estatal já havia distribuído outros R$ 13,45 bilhões referentes ao primeiro trimestre. Ou seja, o total soma R$ 44, 14 bilhões. Novo plano de negócios A Petrobras detalhou ainda seu novo plano de negócios para os anos de 2025 a 2029. A estatal vai investir US$ 111 bilhões, uma alta de 8,8% em relação ao plano atual, de US$ 102 bilhões, para os anos de 2024 a 2028. Entenda: França e Alemanha acirram rivalidade nas negociações sobre acordo UE-Mercosul Dos US$ 111 bilhões que pretende investir entre 2025 e 2029, US$ 98 bilhões estão na carteira de projetos em implantação, enquanto outros US$ 13 bilhões correspondem a projetos em avaliação. No documento relativo ao seu plano de negócios — o primeiro sob a gestão de Magda Chambriard —, a estatal não menciona a Margem Equatorial e classifica a maior parte dos projetos de energia renovável como em estudo. A produção da estatal para o período é estimada em 3,2 milhões de barris equivalentes de óleo e gás por dia (boed). Ao detalhar o novo plano, a estatal afirmou que buscará conciliar o foco em óleo e gás com a diversificação em negócios de baixo carbono. “A companhia concentrará seus esforços no aproveitamento destas oportunidades do mercado de óleo e gás, com foco na reposição de reservas, na produção crescente com menor pegada de carbono e na ampliação da oferta de produtos mais sustentáveis e de maior qualidade no seu portfólio”, destacou em comunicado. Dos projetos em implantação, que somam US$ 98 bilhões, a área de exploração e produção responde pela maior parte, com US$ 76 bilhões. Em seguida, aparecem a área de refino (US$ 16 bilhões) e gás e energias de baixo carbono (US$ 3 bilhões). A área corporativa da estatal absorve outros US$ 3 bilhões. Petróleo Plataforma P-51, que opera em Marlim Sul, na Bacia de Campos, terá sua vida útil estendida Elcio Braga/Agência O Globo Na área de exploração e produção, os investimentos cresceram 5% em relação ao plano anterior, com o pré-sal respondendo por 60% do total. Paralelamente, o novo plano inclui projetos para aumentar a disponibilidade de gás e adotar um “olhar mais atento” sobre ativos maduros, com o objetivo de prolongar sua vida produtiva. A estatal também estima a implantação de 10 novos sistemas de produção até 2029. Além disso, há cinco projetos já em implantação que ultrapassam 2029 e outros seis ainda em estudo. Fertilizantes Unidade de fertilizantes da Petrobras: Araucária Nitrogenados, no Paraná Agência Petrobras Já em fertilizantes, serão destinados US$ 900 milhões a projetos como a retomada da construção da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-III), em Três Lagoas (MS), e a reativação da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados, em Araucária (PR). Energia: Governo espera bandeira verde nas contas de luz em dezembro . Refino Petrobras vai gerar 30 mil empregos na ampliação da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco Divulgação A Petrobras pretende investir US$ 19,6 bilhões no segmento de refino, transporte, comercialização, petroquímica e fertilizantes entre 2025 e 2029, representando um aumento de 17% em relação ao plano anterior. Nvidia: lucro no 3º trimestre e previsões para o próximo superam estimativas, confirmando a força da IA Além disso, a Petrobras está avaliando projetos de biorrefino, como a produção de diesel verde e combustível de aviação sustentável, em parceria com a Refinaria Riograndense (da qual já é acionista) e a Acelen, empresa do fundo árabe Mubadala, que comprou sua unidade de refino na Bahia. A estatal planeja elevar sua capacidade de refino de 1,813 milhão de barris por dia para 2,105 milhões, um crescimento de 16,10%. O destaque fica para a ampliação da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Renováveis Petrobras desiste de vender a PBio, subsidiária de biocombustíveis Reprodução de internet Levando em conta todas as iniciativas de baixo carbono e os projetos de descarbonização das operações, a Petrobras planeja investir US$ 16,3 bilhões em transição energética, o que representa um aumento de 42% em relação ao plano anterior.
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