Pelotão de frente tem rodada quase impecável nas Eliminatórias Sul-Americanas
Argentina e Colômbia se impõem com goleadas diante de suas torcidas, mas Uruguai não sai do zero e aumenta ainda mais a crise interna dos últimos dias A 10ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas, toda realizada nesta terça-feira, foi quase toda das primeiras colocadas da tabela. O top-3 terminou invicto, mas o empate sem gols do Uruguai com Equador impediu o dia impecável do pelotão de frente da competição. Na contramão da celeste, Argentina e Colômbia fizeram o dever de casa com louvor e golearam a Bolívia por 6 a 0, e o Chile por 4 a 0, respectivamente. No G-6, que garante uma vaga direta na Copa do Mundo de 2026, também estão Brasil e Paraguai, além da seleção equatoriana. 'Cancelem agora': Presidente de LaLiga, Tebas dispara contra Super Mundial da Fifa Início da retomada?: na melhor atuação sob o comando de Dorival, Brasil goleia o Peru e fica em quarto nas Eliminatórias Show de Messi na Argentina Os atuais campeões sul-americanos e mundiais tiveram uma recuperação à altura, após o empate em 1 a 1 com a Venezuela, condicionado pelo campo inundado. A Argentina não tomou conhecimento da Bolívia e conseguiu a goleada de 6 a 0, a maior das eliminatórias — até o momento. O show ficou por conta de Messi. O camisa 10 marcou três vezes e deu duas assistências. Os outros gols foram de Almada, Julián Álvarez, Lautaro Martínez. Messi teve atuação de gala contra a Bolívia, com três gols e duas assistências Luis Robayo/AFP Mesmo tendo aberto o placar antes dos 20 minutos, com gol do capitão, a equipe de Lionel Scaloni só foi engrenar na partida já nos momentos finais da primeira etapa. Com dois passes de Messi, a dupla de ataque da seleção argentina deixou sua marca, com Álvarez e Lautaro. Os três gols de diferença na ida para o intervalo tiveram a cara do recital do ídolo do país, mas ainda tinha mais por vir. Os donos da casa seguiram pressionando o adversário, mas não conseguiam aproveitar as chances para abrir o marcador. Com boa vantagem, o treinador argentino colocou sangue novo com três substituições, dentre elas a entrada de Thiago Almada. O meia do Botafogo só precisou de cinco minutos para fazer seu gol. Nos momentos finais do jogo, deu tempo de Messi cravar mais duas vezes para consolidar mais uma atuação de gala e artilharia da competição. Colômbia avassaladora Depois de sofrer a primeira derrota nas Eliminatórias, de 1 a 0 para a Bolívia, na altitude da cidade de El alto (4.150 m), a Colômbia voltou a demonstrar o porque de ser uma das grandes forças da América do Sul, atualmente. A equipe comandada Néstor Lorenzo não deu chance ao azar e goleou o Chile por 4 a 0. Os gols foram marcados por Luis Díaz, Davison Sánchez, Sinisterra e Jhon Durán. Jogadores colombianos comemoram o gol com sua tradicional "dancinha" Raul Arboleda/AFP Apesar do primeiro tempo um pouco mais tímido, a seleção colombiana era quem controlava as ações do jogo e pressionava o adversário. Diante de sua torcida, no estádio Metropolitano Barranquilla, os donos da casa conseguiram abrir o placar em lance de bola parada. Lucumí completou o escanteio de cabeça e a bola bateu em seu companheiro de time, Sánchez, para o fundo das redes. Na etapa final, a Colômbia ainda era quem tentava tomar a iniciativa das jogadas e seguia em cima do Chile, que acabou tropeçando nas próprias pernas e praticamente "entregando" dois gols. Os colombianos aproveitaram duas bobeadas do adversário para marcar o segundo e terceiro, com Luis Díaz e Jhon Durán, respectivamente. Ainda deu tempo do vice-líder da competição completar a goleada, quando Sinisterra fechou a contagem, já nos acréscimos. Pressão sob Uruguai aumenta Vivendo momento de crise interna entre jogadores e comissão técnica, o Uruguai não saiu do zero com o Equador, no estádio Centenário, e foi vaiado pelos torcedores presentes. A equipe comandada por Marcelo Bielsa parece não estar relevando a insatisfação com seu comandante, dentro de campo. Com mais uma atuação muito abaixo da média, a celeste chegou ao oitavo jogo seguido sem vencer, contando com Copa América e amistoso, sendo o quinto sem marcar um gol sequer. Arrascaeta disputa a bola com o adversário no empate sem gol de Uruguai e Equador Dante Fernández/AFP Em duelo bastante acirrado, a seleção uruguaia foi quem teve a grande chance dos 90 minutos. Darwin Núñez, que recebeu a segunda oportunidade consecutiva entre os titulares, colocou uma bola na trave. O goleiro equatoriano Galíndez foi bastante acionado na etapa inicial e teve atuação segura, responsável por manter a igualdade no marcador. Na volta do intervalo, o jogo teve uma queda de rendimento, com muitas faltas e poucas oportunidades para ambos os lados. Diferente do primeiro tempo, quando os goleiros precisaram trabalhar para proteger sua baliza, as duas equipes pecavam na precisão das finalizações, quando tinham boas condições de realizá-las. No final, o empate sem gols demonstrou bem o que foi a partida entre as duas seleções. Com o fim deste período de jogos, as Elimina
Argentina e Colômbia se impõem com goleadas diante de suas torcidas, mas Uruguai não sai do zero e aumenta ainda mais a crise interna dos últimos dias A 10ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas, toda realizada nesta terça-feira, foi quase toda das primeiras colocadas da tabela. O top-3 terminou invicto, mas o empate sem gols do Uruguai com Equador impediu o dia impecável do pelotão de frente da competição. Na contramão da celeste, Argentina e Colômbia fizeram o dever de casa com louvor e golearam a Bolívia por 6 a 0, e o Chile por 4 a 0, respectivamente. No G-6, que garante uma vaga direta na Copa do Mundo de 2026, também estão Brasil e Paraguai, além da seleção equatoriana. 'Cancelem agora': Presidente de LaLiga, Tebas dispara contra Super Mundial da Fifa Início da retomada?: na melhor atuação sob o comando de Dorival, Brasil goleia o Peru e fica em quarto nas Eliminatórias Show de Messi na Argentina Os atuais campeões sul-americanos e mundiais tiveram uma recuperação à altura, após o empate em 1 a 1 com a Venezuela, condicionado pelo campo inundado. A Argentina não tomou conhecimento da Bolívia e conseguiu a goleada de 6 a 0, a maior das eliminatórias — até o momento. O show ficou por conta de Messi. O camisa 10 marcou três vezes e deu duas assistências. Os outros gols foram de Almada, Julián Álvarez, Lautaro Martínez. Messi teve atuação de gala contra a Bolívia, com três gols e duas assistências Luis Robayo/AFP Mesmo tendo aberto o placar antes dos 20 minutos, com gol do capitão, a equipe de Lionel Scaloni só foi engrenar na partida já nos momentos finais da primeira etapa. Com dois passes de Messi, a dupla de ataque da seleção argentina deixou sua marca, com Álvarez e Lautaro. Os três gols de diferença na ida para o intervalo tiveram a cara do recital do ídolo do país, mas ainda tinha mais por vir. Os donos da casa seguiram pressionando o adversário, mas não conseguiam aproveitar as chances para abrir o marcador. Com boa vantagem, o treinador argentino colocou sangue novo com três substituições, dentre elas a entrada de Thiago Almada. O meia do Botafogo só precisou de cinco minutos para fazer seu gol. Nos momentos finais do jogo, deu tempo de Messi cravar mais duas vezes para consolidar mais uma atuação de gala e artilharia da competição. Colômbia avassaladora Depois de sofrer a primeira derrota nas Eliminatórias, de 1 a 0 para a Bolívia, na altitude da cidade de El alto (4.150 m), a Colômbia voltou a demonstrar o porque de ser uma das grandes forças da América do Sul, atualmente. A equipe comandada Néstor Lorenzo não deu chance ao azar e goleou o Chile por 4 a 0. Os gols foram marcados por Luis Díaz, Davison Sánchez, Sinisterra e Jhon Durán. Jogadores colombianos comemoram o gol com sua tradicional "dancinha" Raul Arboleda/AFP Apesar do primeiro tempo um pouco mais tímido, a seleção colombiana era quem controlava as ações do jogo e pressionava o adversário. Diante de sua torcida, no estádio Metropolitano Barranquilla, os donos da casa conseguiram abrir o placar em lance de bola parada. Lucumí completou o escanteio de cabeça e a bola bateu em seu companheiro de time, Sánchez, para o fundo das redes. Na etapa final, a Colômbia ainda era quem tentava tomar a iniciativa das jogadas e seguia em cima do Chile, que acabou tropeçando nas próprias pernas e praticamente "entregando" dois gols. Os colombianos aproveitaram duas bobeadas do adversário para marcar o segundo e terceiro, com Luis Díaz e Jhon Durán, respectivamente. Ainda deu tempo do vice-líder da competição completar a goleada, quando Sinisterra fechou a contagem, já nos acréscimos. Pressão sob Uruguai aumenta Vivendo momento de crise interna entre jogadores e comissão técnica, o Uruguai não saiu do zero com o Equador, no estádio Centenário, e foi vaiado pelos torcedores presentes. A equipe comandada por Marcelo Bielsa parece não estar relevando a insatisfação com seu comandante, dentro de campo. Com mais uma atuação muito abaixo da média, a celeste chegou ao oitavo jogo seguido sem vencer, contando com Copa América e amistoso, sendo o quinto sem marcar um gol sequer. Arrascaeta disputa a bola com o adversário no empate sem gol de Uruguai e Equador Dante Fernández/AFP Em duelo bastante acirrado, a seleção uruguaia foi quem teve a grande chance dos 90 minutos. Darwin Núñez, que recebeu a segunda oportunidade consecutiva entre os titulares, colocou uma bola na trave. O goleiro equatoriano Galíndez foi bastante acionado na etapa inicial e teve atuação segura, responsável por manter a igualdade no marcador. Na volta do intervalo, o jogo teve uma queda de rendimento, com muitas faltas e poucas oportunidades para ambos os lados. Diferente do primeiro tempo, quando os goleiros precisaram trabalhar para proteger sua baliza, as duas equipes pecavam na precisão das finalizações, quando tinham boas condições de realizá-las. No final, o empate sem gols demonstrou bem o que foi a partida entre as duas seleções. Com o fim deste período de jogos, as Eliminatórias ainda vão ter mais um até o fim do ano. As seleções sul-americanas se encontrarão daqui a um mês. Mais duas rodadas serão disputadas, e depois o torneio só volta em março de 2025.
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