Cid Gomes rompe com grupo de Camilo e de governador do Ceará
Aliança com petistas existia desde 2006. Indicação para Presidência da Assembleia Legislativa gerou divergência O senador Cid Gomes (PSB-CE) decidiu romper a aliança com o grupo do ministro da Educação, Camilo Santana, e do governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), no estado. De acordo com a sua irmã, a deputada estadual Lia Gomes (PDT), Cid se sentia incomodado com a hegemonia do PT e entendia que não vinha sendo chamado para participar de decisões. O irmão mais velho de Cid, o ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes, já havia se desentendido com Camilo na eleição de 2022. — O Cid vinha sentindo que não era mais chamado para participar das decisões sobre as posições políticas do grupo do ministro Camilo e do governador Elmano. Estava se sentindo escanteado — — afirmou Lia. A gota d´água para o rompimento foi a indicação do deputado estadual petista Fernando Santana para a Presidência da Assembleia Legislativa em lugar de Evandro Leitão (PT), eleito prefeito de Fortaleza. Fernando Santana é casado com a irmã da mulher de Camilo Santana. — A hegemonia do PT incomoda. Eles já têm o governo, a prefeitura e querem também ficar com a Presidência da Assembleia — disse Lia Gomes. Nesta terça-feira, a executiva do PSB do Ceará deve se reunir para tratar do assunto. O partido é presidido no estado por Eudoro Santana, pai do ministro Camilo Santana (PT). Procurado nesta segunda-feira, Cid não se manifestou. O senador governou o Ceará entre 2007 e 2014 com o apoio do PT. Ao fim do mandato, indicou Camilo, que havia sido secretário em sua gestão, para ser o sucessor. Os problemas entre o petista e a família Gomes começaram na eleição de 2022. Camilo queria que a candidata à sua sucessão fosse a vice-governadora Izolda Cela (PDT). Ciro não aceitou e lançou o ex-prefeito Roberto Cláudio, também do PDT. Enquanto Izolda mantinha boa relação com o PT, Cláudio adotava a mesma linha de críticas ao partido e a Lula de Ciro. Diante do impasse, Camilo escolheu o petista Elmano de Freitas, que acabou eleito no primeiro turno. Roberto Cláudio ficou em terceiro. Cid e Ciro Gomes também já estavam rompidos politicamente desde o começo do ano, quando o senador trocou o PDT pelo PSB. Na eleição para a Prefeitura de Fortaleza deste ano, Cid apoiou Evandro Leitão, que se filiou ao PT depois de sair do PDT e contava também com Camilo e Elmano como cabos eleitorais. Já Ciro apostou na reeleição do pedetista José Sarto, que ficou em terceiro lugar.
Aliança com petistas existia desde 2006. Indicação para Presidência da Assembleia Legislativa gerou divergência O senador Cid Gomes (PSB-CE) decidiu romper a aliança com o grupo do ministro da Educação, Camilo Santana, e do governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), no estado. De acordo com a sua irmã, a deputada estadual Lia Gomes (PDT), Cid se sentia incomodado com a hegemonia do PT e entendia que não vinha sendo chamado para participar de decisões. O irmão mais velho de Cid, o ex-ministro e ex-governador Ciro Gomes, já havia se desentendido com Camilo na eleição de 2022. — O Cid vinha sentindo que não era mais chamado para participar das decisões sobre as posições políticas do grupo do ministro Camilo e do governador Elmano. Estava se sentindo escanteado — — afirmou Lia. A gota d´água para o rompimento foi a indicação do deputado estadual petista Fernando Santana para a Presidência da Assembleia Legislativa em lugar de Evandro Leitão (PT), eleito prefeito de Fortaleza. Fernando Santana é casado com a irmã da mulher de Camilo Santana. — A hegemonia do PT incomoda. Eles já têm o governo, a prefeitura e querem também ficar com a Presidência da Assembleia — disse Lia Gomes. Nesta terça-feira, a executiva do PSB do Ceará deve se reunir para tratar do assunto. O partido é presidido no estado por Eudoro Santana, pai do ministro Camilo Santana (PT). Procurado nesta segunda-feira, Cid não se manifestou. O senador governou o Ceará entre 2007 e 2014 com o apoio do PT. Ao fim do mandato, indicou Camilo, que havia sido secretário em sua gestão, para ser o sucessor. Os problemas entre o petista e a família Gomes começaram na eleição de 2022. Camilo queria que a candidata à sua sucessão fosse a vice-governadora Izolda Cela (PDT). Ciro não aceitou e lançou o ex-prefeito Roberto Cláudio, também do PDT. Enquanto Izolda mantinha boa relação com o PT, Cláudio adotava a mesma linha de críticas ao partido e a Lula de Ciro. Diante do impasse, Camilo escolheu o petista Elmano de Freitas, que acabou eleito no primeiro turno. Roberto Cláudio ficou em terceiro. Cid e Ciro Gomes também já estavam rompidos politicamente desde o começo do ano, quando o senador trocou o PDT pelo PSB. Na eleição para a Prefeitura de Fortaleza deste ano, Cid apoiou Evandro Leitão, que se filiou ao PT depois de sair do PDT e contava também com Camilo e Elmano como cabos eleitorais. Já Ciro apostou na reeleição do pedetista José Sarto, que ficou em terceiro lugar.
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