Padre que disse que ter ido prestar 'apoio espiritual' a Bolsonaro é indiciado pela PF
Em depoimento à PF, religioso afirmou que não teve nenhum encontro no Planalto com conotação política O padre José Eduardo de Oliveira e Silva, da Diocese de Osasco, é um dos 37 indiciados pela Polícia Federal por envolvimento em um suposto plano de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder. Segundo a PF, os suspeitos devem responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, cujas penas máximas somam 10 anos de prisão. A PF aponta que o padre participou de reuniões com o ex-presidente para discutir propostas de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim de 2022. Entre as alternativas que foram debatidas entre Bolsonaro e o seu entorno, estavam a decretação do estado de sítio, prisão de autoridades e realização de novas eleições, segundo as investigações. Em nota, a defesa do padre criticou o fato de a PF ter divulgado o nome dos indiciados. "A nota da Polícia Federal com a lista de indiciados é mais um abuso realizado pelos responsáveis da investigação e, tendo publicado no site oficial do órgão policial, contamina toda instituição e a torna responsável pela quebra da determinação do Ministro de sigilo absoluto", escreveu o advogado Miguel Vidigal. A PF afirmou que comunicou o nome dos indiciados com autorização do Supremo Tribunal Federal e com o intuito de evitar "a divulgação de informações incorretas acerca da investigação" concluída nesta quinta-feira. Lista dos suspeitos: PF indicia Bolsonaro, Braga Netto, Heleno e mais 34 pessoas por tentativa de golpe após vitória de Lula em 2022 Em depoimento à PF no início do mês, o padre negou ter participado de qualquer reunião no Palácio do Planalto com conotação política ou que tenha sido discutida a minuta golpista. Segundo o religioso, ele se encontrou com Bolsonaro apenas para prestar "apoio espiritual" a ele. A presença de um padre em encontros sobre o suposto plano golpista foi citada pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que fechou acordo de delação premiada com a PF.
Em depoimento à PF, religioso afirmou que não teve nenhum encontro no Planalto com conotação política O padre José Eduardo de Oliveira e Silva, da Diocese de Osasco, é um dos 37 indiciados pela Polícia Federal por envolvimento em um suposto plano de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder. Segundo a PF, os suspeitos devem responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, cujas penas máximas somam 10 anos de prisão. A PF aponta que o padre participou de reuniões com o ex-presidente para discutir propostas de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim de 2022. Entre as alternativas que foram debatidas entre Bolsonaro e o seu entorno, estavam a decretação do estado de sítio, prisão de autoridades e realização de novas eleições, segundo as investigações. Em nota, a defesa do padre criticou o fato de a PF ter divulgado o nome dos indiciados. "A nota da Polícia Federal com a lista de indiciados é mais um abuso realizado pelos responsáveis da investigação e, tendo publicado no site oficial do órgão policial, contamina toda instituição e a torna responsável pela quebra da determinação do Ministro de sigilo absoluto", escreveu o advogado Miguel Vidigal. A PF afirmou que comunicou o nome dos indiciados com autorização do Supremo Tribunal Federal e com o intuito de evitar "a divulgação de informações incorretas acerca da investigação" concluída nesta quinta-feira. Lista dos suspeitos: PF indicia Bolsonaro, Braga Netto, Heleno e mais 34 pessoas por tentativa de golpe após vitória de Lula em 2022 Em depoimento à PF no início do mês, o padre negou ter participado de qualquer reunião no Palácio do Planalto com conotação política ou que tenha sido discutida a minuta golpista. Segundo o religioso, ele se encontrou com Bolsonaro apenas para prestar "apoio espiritual" a ele. A presença de um padre em encontros sobre o suposto plano golpista foi citada pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que fechou acordo de delação premiada com a PF.
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