Órgãos infectados por HIV: Justiça nega habeas corpus e mantém prisão de sócio do PSC Lab Saleme
Investigado, laboratório era o responsável por testar órgãos que contaminaram com o vírus da Aids seis pacientes transplantados no Rio Um dos sócios do laboratório PCS Lab Saleme, acusado de falhas em testes de HIV em órgãos transplantados, Matheus Sales Teixeira Bandoli Vieira teve um pedido de habeas corpus negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) na sexta-feira (8). O empresário está preso preventivamente desde o fim de outubro, após a constatação de que pacientes que receberam órgãos testados pelo laboratório foram infectados com o vírus da Aids. O Ministério Público, que investiga o caso, acusa sócios e funcionários da empresa por irregularidades nos exames. Avanço de sinal: Batida entre ônibus e caminhão deixa cinco feridos na Glória, Zona Sul do Rio; vídeo Cinco anos após morte: Júri absolve PM acusado de matar menina Ágatha Felix No pedido de habeas corpus, a defesa argumentou que Matheus não pode ser responsabilizado por erros não intencionais cometidos por terceiros. Por outro lado, o STJ disse que não houve ilegalidade na decisão que decretou a prisão do empresário. Órgãos infectados: Faculdade não reconhece diploma de técnica e laboratório diz que ela apresentou o documento falso Relembre o caso Seis pessoas testaram positivo para HIV após receberem órgãos contaminados pelo vírus no Estado do Rio. Contratado por licitação via pregão eletrônico pela Fundação Saúde para atender o programa de transplantes, o laboratório PCS Lab Saleme passou por uma fiscalização da Anvisa e foi interditado após serem encontradas inúmeras irregularidades. Atuação da empresa: Laboratório investigado por erros em testes de HIV foi contratado para fazer 1,7 milhão de exames no Estado do Rio O laboratório era responsável por realizar testes de HIV em doadores mortos de órgãos no Rio. Só que emitiu laudos errados sobre um doador e uma doadora, atestando que eles não tinham o vírus, e os órgãos foram liberados para transplante. Meses depois, as seis pessoas que receberam os órgãos desses doadores testaram positivo para o HIV. HIV: mais de 10 unidades de saúde eram atendidas por laboratório investigado por contaminação em transplantes; veja quais Para investigar esse caso sem precedentes no Brasil, o Hemorio refez os testes nas amostras dos doadores e atestou a positividade para o HIV. Investigados: Veja quem são os envolvidos no caso do laboratório investigado por transplantes de órgãos contaminados com HIV no Rio Na fiscalização do laboratório, a Anvisa não encontrou nenhum kit para a realização dos testes nem documentos comprovando a compra dos itens. A hipótese de que os testes tenham sido forjados foi cogitada pela investigação. . Os exames do programa de transplantes passaram, então, a ser realizados pelo Hemorio. Initial plugin text
Investigado, laboratório era o responsável por testar órgãos que contaminaram com o vírus da Aids seis pacientes transplantados no Rio Um dos sócios do laboratório PCS Lab Saleme, acusado de falhas em testes de HIV em órgãos transplantados, Matheus Sales Teixeira Bandoli Vieira teve um pedido de habeas corpus negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) na sexta-feira (8). O empresário está preso preventivamente desde o fim de outubro, após a constatação de que pacientes que receberam órgãos testados pelo laboratório foram infectados com o vírus da Aids. O Ministério Público, que investiga o caso, acusa sócios e funcionários da empresa por irregularidades nos exames. Avanço de sinal: Batida entre ônibus e caminhão deixa cinco feridos na Glória, Zona Sul do Rio; vídeo Cinco anos após morte: Júri absolve PM acusado de matar menina Ágatha Felix No pedido de habeas corpus, a defesa argumentou que Matheus não pode ser responsabilizado por erros não intencionais cometidos por terceiros. Por outro lado, o STJ disse que não houve ilegalidade na decisão que decretou a prisão do empresário. Órgãos infectados: Faculdade não reconhece diploma de técnica e laboratório diz que ela apresentou o documento falso Relembre o caso Seis pessoas testaram positivo para HIV após receberem órgãos contaminados pelo vírus no Estado do Rio. Contratado por licitação via pregão eletrônico pela Fundação Saúde para atender o programa de transplantes, o laboratório PCS Lab Saleme passou por uma fiscalização da Anvisa e foi interditado após serem encontradas inúmeras irregularidades. Atuação da empresa: Laboratório investigado por erros em testes de HIV foi contratado para fazer 1,7 milhão de exames no Estado do Rio O laboratório era responsável por realizar testes de HIV em doadores mortos de órgãos no Rio. Só que emitiu laudos errados sobre um doador e uma doadora, atestando que eles não tinham o vírus, e os órgãos foram liberados para transplante. Meses depois, as seis pessoas que receberam os órgãos desses doadores testaram positivo para o HIV. HIV: mais de 10 unidades de saúde eram atendidas por laboratório investigado por contaminação em transplantes; veja quais Para investigar esse caso sem precedentes no Brasil, o Hemorio refez os testes nas amostras dos doadores e atestou a positividade para o HIV. Investigados: Veja quem são os envolvidos no caso do laboratório investigado por transplantes de órgãos contaminados com HIV no Rio Na fiscalização do laboratório, a Anvisa não encontrou nenhum kit para a realização dos testes nem documentos comprovando a compra dos itens. A hipótese de que os testes tenham sido forjados foi cogitada pela investigação. . Os exames do programa de transplantes passaram, então, a ser realizados pelo Hemorio. Initial plugin text
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