Oficial preso por participação em trama golpista estava no Rio para produzir relatório sobre atuação do Exército no G20
Força diz que militar não teve fez parte do efetivo empregado na GLO durante a cúpula Apenas um dos militares presos na manhã desta terça-feira pela Polícia Federal exercia função no Exército. Dos três oficiais da ativa, Hélio Ferreira Lima e Rafael Martins de Oliveira estavam afastados porque já tinham sido alvos da operação Tempus Veritas, em fevereiro. O trio fazia parte em 2022 do grupo “kids pretos”, formado por militares das Forças Especiais. O tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo serve no Comando de Operações Especiais em Goiânia. No momento da prisão, porém, estava no Rio com a missão de produzir um relatório sobre o trabalho da operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) implantada pelo Exército durante a realização do G20. Não teve, segundo o Exército, participação no planejamento e na execução da missão. Em nota, o Centro de Comunicação Social da Força afirmou que "o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo deslocou-se para a guarnição, a serviço, para participar de outras atividades e não fez parte do efetivo empregado na operação de GLO". A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira quatro militares e um policial federal em uma operação que apura um suposto plano dos "kids pretos" do Exército para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro na eleição de 2022. As medidas foram cumpridas como parte do inquérito que apura se houve uma tentativa de golpe de Estado após o resultado da eleição. O tenente-coronel Ferreira Lima servia em Manaus, mas estava afastado de suas funções por uma decisão administrativa do Exército. Foi detido em Niterói, para onde havia viajado para participar da formatura das Forças Especiais. O general da reserva Mário Fernandes, também preso na operação, estava na cidade pelo mesmo motivo. "O general Mário Fernandes e o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima encontravam-se no Rio de Janeiro para participar de cerimônias de conclusão de cursos de familiares e amigos", diz a nota do Exército. O também tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira usava tornozeleira e havia sido afastado das funções quando servia em Niterói por determinação da Justiça, de acordo com a Força. Como de praxe, a Polícia Federal informou o comando do Exército na noite de segunda-feira que faria uma operação na manhã desta terça-feira. Um oficial foi designado para acompanhar o cumprimento dos mandados, mas os nomes dos alvos não foram informados previamente. O comandante do Exército, Tomás Paiva, não comentou a operação. "A Força não se manifesta sobre processos em curso, conduzidos por outros órgãos, procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República", finaliza a nota divulgada pelo Exército.
Força diz que militar não teve fez parte do efetivo empregado na GLO durante a cúpula Apenas um dos militares presos na manhã desta terça-feira pela Polícia Federal exercia função no Exército. Dos três oficiais da ativa, Hélio Ferreira Lima e Rafael Martins de Oliveira estavam afastados porque já tinham sido alvos da operação Tempus Veritas, em fevereiro. O trio fazia parte em 2022 do grupo “kids pretos”, formado por militares das Forças Especiais. O tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo serve no Comando de Operações Especiais em Goiânia. No momento da prisão, porém, estava no Rio com a missão de produzir um relatório sobre o trabalho da operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) implantada pelo Exército durante a realização do G20. Não teve, segundo o Exército, participação no planejamento e na execução da missão. Em nota, o Centro de Comunicação Social da Força afirmou que "o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo deslocou-se para a guarnição, a serviço, para participar de outras atividades e não fez parte do efetivo empregado na operação de GLO". A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira quatro militares e um policial federal em uma operação que apura um suposto plano dos "kids pretos" do Exército para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro na eleição de 2022. As medidas foram cumpridas como parte do inquérito que apura se houve uma tentativa de golpe de Estado após o resultado da eleição. O tenente-coronel Ferreira Lima servia em Manaus, mas estava afastado de suas funções por uma decisão administrativa do Exército. Foi detido em Niterói, para onde havia viajado para participar da formatura das Forças Especiais. O general da reserva Mário Fernandes, também preso na operação, estava na cidade pelo mesmo motivo. "O general Mário Fernandes e o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima encontravam-se no Rio de Janeiro para participar de cerimônias de conclusão de cursos de familiares e amigos", diz a nota do Exército. O também tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira usava tornozeleira e havia sido afastado das funções quando servia em Niterói por determinação da Justiça, de acordo com a Força. Como de praxe, a Polícia Federal informou o comando do Exército na noite de segunda-feira que faria uma operação na manhã desta terça-feira. Um oficial foi designado para acompanhar o cumprimento dos mandados, mas os nomes dos alvos não foram informados previamente. O comandante do Exército, Tomás Paiva, não comentou a operação. "A Força não se manifesta sobre processos em curso, conduzidos por outros órgãos, procedimento que tem pautado a relação de respeito do Exército Brasileiro com as demais instituições da República", finaliza a nota divulgada pelo Exército.
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