O que se sabe sobre a crise entre Gabigol e Flamengo
Atacante foi afastado pela diretoria para o duelo contra o Atlético-MG, válido pelo Campeonato Brasileiro Os últimos capítulos de Gabigol no Flamengo expuseram de vez sua relação conflitante com a diretoria do clube. As desevenças mais fortes começaram no ano passado: as duas partes haviam acordado pela renovação do contrato do atacante, em outubro. O novo vínculo seria de cinco temporadas, com reajuste salarial de 50% e generosas luvas. Mas o presidente Rodolfo Landim voltou atrás e travou o acerto. Seleção brasileira: Raphinha, do Barcelona, herda camisa 10 de Rodrygo, cortado por lesão 'Vem ser feliz': Torcedores do Colo-Colo invadem redes sociais de Marcelo, ex-Fluminense, e fazem lobby por contratação A atitude do atual mandatário do rubro-negro não agradou ao camisa 99. Após voltar a vencer o Atlético-MG, no último domingo, na Arena MRV, e conquistar a Copa do Brasil, Gabigol afirmou em entrevista que não iria seguir na equipe carioca, além de revelar sua chateação com a mudança de rota quanto sua renovação. Ele tem tudo acertado para defender o Cruzeiro a partir de 2025. "Não fico no Flamengo, nesses últimos anos houve negociações, o presidente, a diretoria, apertou minha mão, do meu pai, da minha mãe, e depois aconteceram coisas que eu realmente não gostei. Sempre soube das coisas pelo podcast (refere-se a entrevistas de dirigentes em podcasts), nunca pessoalmente", disse o atacante. As declarações da saída, que também envolveram críticas à diretoria e até Tite, não pegou bem entre os jogadores do rubro-negro. O "rompimento" das duas partes ficou mais uma vez evidente na noite do título. Gabigol não foi à festa organizada pelo clube e preferiu realizar uma comemoração à parte em casa. Ele convidou outros nomes do elenco para sua reunião privada, mas eles não compareceram. Após toda polêmica que o rodeou no pós-título, o Vice Presidente de futebol do Flamengo Marcos Braz decidiu pelo afastamento do jogador para o duelo com o Atlético-MG, válido pelo Campeonato Brasileiro. Em nota oficial, o clube afirma que "a decisão visa manter a harmonia do elenco rubro-negro". “O Clube de Regatas do Flamengo informa que o atleta Gabriel Barbosa não será relacionado para o jogo de amanhã contra o Atlético-MG. Os próximos passos do atacante serão definidos pelo vice-presidente de futebol, Marcos Braz, e pelos representantes do jogador, que já foram comunicados desde ontem sobre a necessidade de uma reunião entre as partes e estão sendo aguardados no Rio de Janeiro”, escreveu o Flamengo. “A decisão visa manter a harmonia do elenco rubro-negro após o importante pentacampeonato da Copa do Brasil e dar tranquilidade ao treinador Filipe Luís, comissão técnica e funcionários para a continuidade do trabalho e da busca pelas vitórias no Campeonato Brasileiro”, acrescentou o clube. Pouco depois de ter o afastamento anunciado, Gabigol "contra-atacou" a diretoria do clube em suas redes sociais. Ele relatou que a decisão partiu apenas dos dirigentes e garantiu que assistirá à partida junto com os rubro-negros na Norte do Maracanã, setor popular onde ficam as organizadas. "Em razão da nota publicada no dia de hoje pelo Clube de Regatas Flamengo, cumpre apenas esclarecer que estou à disposição do Flamengo e do treinador para cumprir meu contrato até o fim, inclusive para jogar amanhã (treinei hoje normalmente), e que a decisão de não me relacionar para o jogo foi unilateral da direção do clube. Meus representantes estão à disposição para tratar de qualquer assunto, seja pessoal ou remotamente. Obrigado, Nação, e estaremos juntos na norte amanhã!", publicou Gabigol. Os atos de indisciplina do atacante com Filipe Luís teriam sido a razão para afastá-lo. O camisa 99 esbravejou com o treinador ao ser substituído no intervalo da última decisão —atitude reprovada pela comissão técnica e elenco. Ainda segundo a coluna do Rodrigo Mattos, do portal UOL, ele também costumava debochar de seu ex-companheiro de time, o chamando de "Guardiola" ironicamente. O excesso de polêmicas marcam os momentos finais de uma das relações mais intensas da história do futebol brasileiro. Gabigol tenta terminar o ciclo pela porta da frente. Mas a falta de entendimento com diretoria, comissão técnica e elenco surge como uma "pulga atrás da orelha" do ídolo.
Atacante foi afastado pela diretoria para o duelo contra o Atlético-MG, válido pelo Campeonato Brasileiro Os últimos capítulos de Gabigol no Flamengo expuseram de vez sua relação conflitante com a diretoria do clube. As desevenças mais fortes começaram no ano passado: as duas partes haviam acordado pela renovação do contrato do atacante, em outubro. O novo vínculo seria de cinco temporadas, com reajuste salarial de 50% e generosas luvas. Mas o presidente Rodolfo Landim voltou atrás e travou o acerto. Seleção brasileira: Raphinha, do Barcelona, herda camisa 10 de Rodrygo, cortado por lesão 'Vem ser feliz': Torcedores do Colo-Colo invadem redes sociais de Marcelo, ex-Fluminense, e fazem lobby por contratação A atitude do atual mandatário do rubro-negro não agradou ao camisa 99. Após voltar a vencer o Atlético-MG, no último domingo, na Arena MRV, e conquistar a Copa do Brasil, Gabigol afirmou em entrevista que não iria seguir na equipe carioca, além de revelar sua chateação com a mudança de rota quanto sua renovação. Ele tem tudo acertado para defender o Cruzeiro a partir de 2025. "Não fico no Flamengo, nesses últimos anos houve negociações, o presidente, a diretoria, apertou minha mão, do meu pai, da minha mãe, e depois aconteceram coisas que eu realmente não gostei. Sempre soube das coisas pelo podcast (refere-se a entrevistas de dirigentes em podcasts), nunca pessoalmente", disse o atacante. As declarações da saída, que também envolveram críticas à diretoria e até Tite, não pegou bem entre os jogadores do rubro-negro. O "rompimento" das duas partes ficou mais uma vez evidente na noite do título. Gabigol não foi à festa organizada pelo clube e preferiu realizar uma comemoração à parte em casa. Ele convidou outros nomes do elenco para sua reunião privada, mas eles não compareceram. Após toda polêmica que o rodeou no pós-título, o Vice Presidente de futebol do Flamengo Marcos Braz decidiu pelo afastamento do jogador para o duelo com o Atlético-MG, válido pelo Campeonato Brasileiro. Em nota oficial, o clube afirma que "a decisão visa manter a harmonia do elenco rubro-negro". “O Clube de Regatas do Flamengo informa que o atleta Gabriel Barbosa não será relacionado para o jogo de amanhã contra o Atlético-MG. Os próximos passos do atacante serão definidos pelo vice-presidente de futebol, Marcos Braz, e pelos representantes do jogador, que já foram comunicados desde ontem sobre a necessidade de uma reunião entre as partes e estão sendo aguardados no Rio de Janeiro”, escreveu o Flamengo. “A decisão visa manter a harmonia do elenco rubro-negro após o importante pentacampeonato da Copa do Brasil e dar tranquilidade ao treinador Filipe Luís, comissão técnica e funcionários para a continuidade do trabalho e da busca pelas vitórias no Campeonato Brasileiro”, acrescentou o clube. Pouco depois de ter o afastamento anunciado, Gabigol "contra-atacou" a diretoria do clube em suas redes sociais. Ele relatou que a decisão partiu apenas dos dirigentes e garantiu que assistirá à partida junto com os rubro-negros na Norte do Maracanã, setor popular onde ficam as organizadas. "Em razão da nota publicada no dia de hoje pelo Clube de Regatas Flamengo, cumpre apenas esclarecer que estou à disposição do Flamengo e do treinador para cumprir meu contrato até o fim, inclusive para jogar amanhã (treinei hoje normalmente), e que a decisão de não me relacionar para o jogo foi unilateral da direção do clube. Meus representantes estão à disposição para tratar de qualquer assunto, seja pessoal ou remotamente. Obrigado, Nação, e estaremos juntos na norte amanhã!", publicou Gabigol. Os atos de indisciplina do atacante com Filipe Luís teriam sido a razão para afastá-lo. O camisa 99 esbravejou com o treinador ao ser substituído no intervalo da última decisão —atitude reprovada pela comissão técnica e elenco. Ainda segundo a coluna do Rodrigo Mattos, do portal UOL, ele também costumava debochar de seu ex-companheiro de time, o chamando de "Guardiola" ironicamente. O excesso de polêmicas marcam os momentos finais de uma das relações mais intensas da história do futebol brasileiro. Gabigol tenta terminar o ciclo pela porta da frente. Mas a falta de entendimento com diretoria, comissão técnica e elenco surge como uma "pulga atrás da orelha" do ídolo.
Qual é a sua reação?