Nunes no segundo turno é vitória para Tarcísio, principal fiador do prefeito de SP
Enquanto Bolsonaro flertava com Marçal ou demonstrava pouco entusiasmo com Nunes, governador redobrou a aposta no emedebista O resultado do primeiro turno em São Paulo, que manteve Ricardo Nunes (MDB) na disputa, é uma vitória inconteste para Tarcísio de Freitas (Republicanos). O governador tornou-se o principal fiador da campanha do atual prefeito paulista, que teve de conviver com uma postura vacilante de Jair Bolsonaro durante boa parte da disputa. Enquanto o ex-presidente flertava com Pablo Marçal (PRTB) ou demonstrava pouco entusiasmo no apoio a Nunes, Tarcísio redobrou a aposta no emedebista. Publicamente, passou a andar lado a lado com o prefeito, portando-se ora como cabo eleitoral, ora como estrategista. Numa operação de última hora, partiu de Tarcísio a ideia de levar Mello Araújo, vice na chapa de Nunes, ao Rio de Janeiro para participar da live de Bolsonaro. O coronel chegou à capital fluminense já com a transmissão começando, tamanha a correria. Era uma forma de enfatizar que os bolsonaristas deviam se reagrupar em torno de Nunes em São Paulo. Mesmo com as aferições da campanha do emedebista apontando na véspera do pleito todos os candidatos embolados, Tarcísio argumentava que havia um trabalho de "cauda longa" a embalar Nunes e era, possível, sim, bater Marçal. No fim de semana, fez agendas com Nunes e, logo cedo no domingo, foi com o prefeito votar. Depois, acompanhou o resultado de casa. Mas tão logo veio a confirmação do primeiro turno foi encontrar Nunes, que estava com sua família. Antes, porém, se conectou com os que se reuniam no comitê de capital numa ligação de vídeo. “Tarcísio! Tarcísio!”, gritavam os correligionários de Nunes enquanto o governador acenava pelo celular de Fábio Wajngarten, advogado e aliado de primeira hora de Bolsonaro (veja vídeo). Aliados de Tarcísio dizem que, apesar de não ter se envolvido, o ex-presidente vai cantar vitória e o governador não vai questionar, claro. Afirmam, porém, que o desfecho em São Paulo reforça a liderança que o governador vai forjando no maior colégio eleitoral do país.
Enquanto Bolsonaro flertava com Marçal ou demonstrava pouco entusiasmo com Nunes, governador redobrou a aposta no emedebista O resultado do primeiro turno em São Paulo, que manteve Ricardo Nunes (MDB) na disputa, é uma vitória inconteste para Tarcísio de Freitas (Republicanos). O governador tornou-se o principal fiador da campanha do atual prefeito paulista, que teve de conviver com uma postura vacilante de Jair Bolsonaro durante boa parte da disputa. Enquanto o ex-presidente flertava com Pablo Marçal (PRTB) ou demonstrava pouco entusiasmo no apoio a Nunes, Tarcísio redobrou a aposta no emedebista. Publicamente, passou a andar lado a lado com o prefeito, portando-se ora como cabo eleitoral, ora como estrategista. Numa operação de última hora, partiu de Tarcísio a ideia de levar Mello Araújo, vice na chapa de Nunes, ao Rio de Janeiro para participar da live de Bolsonaro. O coronel chegou à capital fluminense já com a transmissão começando, tamanha a correria. Era uma forma de enfatizar que os bolsonaristas deviam se reagrupar em torno de Nunes em São Paulo. Mesmo com as aferições da campanha do emedebista apontando na véspera do pleito todos os candidatos embolados, Tarcísio argumentava que havia um trabalho de "cauda longa" a embalar Nunes e era, possível, sim, bater Marçal. No fim de semana, fez agendas com Nunes e, logo cedo no domingo, foi com o prefeito votar. Depois, acompanhou o resultado de casa. Mas tão logo veio a confirmação do primeiro turno foi encontrar Nunes, que estava com sua família. Antes, porém, se conectou com os que se reuniam no comitê de capital numa ligação de vídeo. “Tarcísio! Tarcísio!”, gritavam os correligionários de Nunes enquanto o governador acenava pelo celular de Fábio Wajngarten, advogado e aliado de primeira hora de Bolsonaro (veja vídeo). Aliados de Tarcísio dizem que, apesar de não ter se envolvido, o ex-presidente vai cantar vitória e o governador não vai questionar, claro. Afirmam, porém, que o desfecho em São Paulo reforça a liderança que o governador vai forjando no maior colégio eleitoral do país.
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