No quarto dia de apagão, 158 mil imóveis continuam sem energia em São Paulo
Na segunda-feira, Enel informou que cumprirá o prazo de três dias, dado pelo Ministério de Minas e Energia, para restabelecer o serviço por completo A Enel Distribuição informou, às 17h30h desta terça-feira (15), que cerca de 158 mil imóveis da Região Metropolitana de São Paulo continuam sem energia elétrica. É o quarto dia que a cidade sofre com o apagão. Leia mais: Troca de acusações, críticas à Enel e promessa de normalização: entenda o jogo de empurra em meio ao apagão em SP Leia mais: Banho de caneca e filho sem aula: o drama do apagão na vida dos paulistanos A tempestade com fortes ventanias na última sexta-feira deixou sete mortos, além de transtornos em serviços públicos e no comércio. O impacto acabou transbordando para a campanha eleitoral à prefeitura e gerou trocas de acusações. O tema foi predominante no debate da noite de ontem. O apagão levou ainda a uma troca de acusações entre autoridades de diferentes níveis de governo pelo corte de energia. O governo federal anunciou medidas contra a distribuidora Enel e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além de também cobrar a agência, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, discutiu pelas redes sociais com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, a quem acusou de espalhar notícias falsas. Nunes, para quem “não existe falha da prefeitura” na crise, responsabilizou o ministério e a Aneel. A demora para restabelecer o sistema tem sido alvo de críticas. O diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo (Arcesp), Thiago Veloso, afirmou que a Enel havia se comprometido a empregar 2,5 mil pessoas em “cenário de contingência extrema”, como o desta semana. O plano havia sido apresentado após outro apagão, em 2023, mas não foi cumprido nos primeiros dias da crise. Na tarde de segunda, a Enel informou em nota que cumprirá o prazo de três dias, dados pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para o restabelecimento completo do serviço na Região Metropolitana de São Paulo. Segundo a companhia, seus funcionários receberam reforços de equipes de outros grupos de distribuição de energia, como Light, Neoenergia, Elektro e EDP, para atuarem na área de concessão. “A Enel também mobilizou profissionais de suas distribuidoras do Chile, Itália, Espanha e Argentina, além de equipes do Rio de Janeiro e do Ceará, que chegaram no final de semana. Com esse incremento, o número de profissionais em campo chegará a 2,9 mil técnicos”, informou.
Na segunda-feira, Enel informou que cumprirá o prazo de três dias, dado pelo Ministério de Minas e Energia, para restabelecer o serviço por completo A Enel Distribuição informou, às 17h30h desta terça-feira (15), que cerca de 158 mil imóveis da Região Metropolitana de São Paulo continuam sem energia elétrica. É o quarto dia que a cidade sofre com o apagão. Leia mais: Troca de acusações, críticas à Enel e promessa de normalização: entenda o jogo de empurra em meio ao apagão em SP Leia mais: Banho de caneca e filho sem aula: o drama do apagão na vida dos paulistanos A tempestade com fortes ventanias na última sexta-feira deixou sete mortos, além de transtornos em serviços públicos e no comércio. O impacto acabou transbordando para a campanha eleitoral à prefeitura e gerou trocas de acusações. O tema foi predominante no debate da noite de ontem. O apagão levou ainda a uma troca de acusações entre autoridades de diferentes níveis de governo pelo corte de energia. O governo federal anunciou medidas contra a distribuidora Enel e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além de também cobrar a agência, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, discutiu pelas redes sociais com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, a quem acusou de espalhar notícias falsas. Nunes, para quem “não existe falha da prefeitura” na crise, responsabilizou o ministério e a Aneel. A demora para restabelecer o sistema tem sido alvo de críticas. O diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo (Arcesp), Thiago Veloso, afirmou que a Enel havia se comprometido a empregar 2,5 mil pessoas em “cenário de contingência extrema”, como o desta semana. O plano havia sido apresentado após outro apagão, em 2023, mas não foi cumprido nos primeiros dias da crise. Na tarde de segunda, a Enel informou em nota que cumprirá o prazo de três dias, dados pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para o restabelecimento completo do serviço na Região Metropolitana de São Paulo. Segundo a companhia, seus funcionários receberam reforços de equipes de outros grupos de distribuição de energia, como Light, Neoenergia, Elektro e EDP, para atuarem na área de concessão. “A Enel também mobilizou profissionais de suas distribuidoras do Chile, Itália, Espanha e Argentina, além de equipes do Rio de Janeiro e do Ceará, que chegaram no final de semana. Com esse incremento, o número de profissionais em campo chegará a 2,9 mil técnicos”, informou.
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