'Nazismo com outra cara' contra 'Lunático radical': o que Lula e Trump já falaram um sobre o outro
Antes do americano ter sua eleição reconhecida pelo chefe do Executivo brasileiro, os dois tiveram um passado marcado por críticas mútuas Eleito presidente dos Estados Unidos nesta quarta-feira, Donald Trump teve sua vitória reconhecida pelo chefe do Executivo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em mensagem publicada nas redes sociais. "A democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada", escreveu o petista. O tom republicano adotado por Lula se diferencia muito do passado de farpas trocadas entre ele e o americano. Governo bolsonarista: Jorginho Mello faz parceria sem licitação com empresa recém inaugurada em SC De olho em 2026: Zema, Tarcísio e Ratinho Júnior acenam ao bolsonarismo com eleição de Trump Representantes de campos opostos do espectro político, os dois políticos rotineiramente trocam críticas. Em janeiro de 2020, ano em que Donald Trump seria derrotado nas urnas, Lula concedeu uma entrevista ao portal Diário do Centro do Mundo na qual afirmou que o conflito com o Irã era uma "estratégia eleitoral" do então presidente americano. Ele também criticou Jair Bolsonaro (PL), a quem chamou de "lambe-botas" dos Estados Unidos. — O Trump sabe que não está fácil a reeleição com a quantidade de coisas que ele faz e fala. O discurso 'América para os americanos' tem uma base de sustentação que funciona. Eu acho que ele sabe que pode perder as eleições, então, sempre uma guerra ajuda. Eu acho que ele está provocando coisa que acho muito delicada. O Irã não é um país qualquer, eles têm uma tradição cultural milenar, é um país com mas de 80 milhões de habitantes. E qual era o papel de um país como o Brasil? Não se envolver nisso — disse, na ocasião. Dois anos depois, às vésperas das eleições presidenciais brasileiras que opuseram Lula e Bolsonaro, Trump usou suas redes sociais para manifestar seu apoio à reeleição do então presidente brasileiro. Em publicação, ele errou o nome do petista, a quem chamou de "lunático". "Domingo é um grande dia para o Brasil e para o mundo. Um grande e respeitado líder, que também é um grande cara, com um grande coração, presidente Jair Bolsonaro, concorre à reeleição. Seu adversário, 'Lulu' é um lunático da esquerda radical que quer destruir o seu país e todo o tremendo progresso feito sob o presidente Bolsonaro, incluindo o fato de que o Brasil é um país respeitado de novo", escreveu. Com a derrota de Bolsonaro nas urnas, quem subiu o tom contra Trump passou a ser Lula. Em julho deste ano, após o primeiro debate das eleições americanas, o presidente brasileiro chamou o empresário de "cidadão mentiroso". — O que foi chato é que, no debate, expuseram muito a condição do Biden. Do outro lado, tinha um cidadão mentiroso. Segundo o The New York Times, ele mentiu 101 vezes — disse, durante entrevista à Rádio Princesa. A crítica mais recente foi feita na última sexta-feira (31), quando afirmou que o americano representaria um "nazismo com outra cara". Ele também defendeu que a vitória de Kamala Harris seria "mais segura" para a democracia. —Agora temos o ódio destilado todo santo dia, as mentiras, não apenas nos EUA, na Europa, na América Latina, vários países do mundo. É o fascismo e o nazismo voltando a funcionar com outra cara. Como sou amante da democracia, acho a coisa mais sagrada que nós humanos conseguimos construir para bem governar o nosso país, obviamente estou torcendo para Kamala ganhar as eleições — disse, em entrevista à TV francesa, TF1.
Antes do americano ter sua eleição reconhecida pelo chefe do Executivo brasileiro, os dois tiveram um passado marcado por críticas mútuas Eleito presidente dos Estados Unidos nesta quarta-feira, Donald Trump teve sua vitória reconhecida pelo chefe do Executivo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em mensagem publicada nas redes sociais. "A democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada", escreveu o petista. O tom republicano adotado por Lula se diferencia muito do passado de farpas trocadas entre ele e o americano. Governo bolsonarista: Jorginho Mello faz parceria sem licitação com empresa recém inaugurada em SC De olho em 2026: Zema, Tarcísio e Ratinho Júnior acenam ao bolsonarismo com eleição de Trump Representantes de campos opostos do espectro político, os dois políticos rotineiramente trocam críticas. Em janeiro de 2020, ano em que Donald Trump seria derrotado nas urnas, Lula concedeu uma entrevista ao portal Diário do Centro do Mundo na qual afirmou que o conflito com o Irã era uma "estratégia eleitoral" do então presidente americano. Ele também criticou Jair Bolsonaro (PL), a quem chamou de "lambe-botas" dos Estados Unidos. — O Trump sabe que não está fácil a reeleição com a quantidade de coisas que ele faz e fala. O discurso 'América para os americanos' tem uma base de sustentação que funciona. Eu acho que ele sabe que pode perder as eleições, então, sempre uma guerra ajuda. Eu acho que ele está provocando coisa que acho muito delicada. O Irã não é um país qualquer, eles têm uma tradição cultural milenar, é um país com mas de 80 milhões de habitantes. E qual era o papel de um país como o Brasil? Não se envolver nisso — disse, na ocasião. Dois anos depois, às vésperas das eleições presidenciais brasileiras que opuseram Lula e Bolsonaro, Trump usou suas redes sociais para manifestar seu apoio à reeleição do então presidente brasileiro. Em publicação, ele errou o nome do petista, a quem chamou de "lunático". "Domingo é um grande dia para o Brasil e para o mundo. Um grande e respeitado líder, que também é um grande cara, com um grande coração, presidente Jair Bolsonaro, concorre à reeleição. Seu adversário, 'Lulu' é um lunático da esquerda radical que quer destruir o seu país e todo o tremendo progresso feito sob o presidente Bolsonaro, incluindo o fato de que o Brasil é um país respeitado de novo", escreveu. Com a derrota de Bolsonaro nas urnas, quem subiu o tom contra Trump passou a ser Lula. Em julho deste ano, após o primeiro debate das eleições americanas, o presidente brasileiro chamou o empresário de "cidadão mentiroso". — O que foi chato é que, no debate, expuseram muito a condição do Biden. Do outro lado, tinha um cidadão mentiroso. Segundo o The New York Times, ele mentiu 101 vezes — disse, durante entrevista à Rádio Princesa. A crítica mais recente foi feita na última sexta-feira (31), quando afirmou que o americano representaria um "nazismo com outra cara". Ele também defendeu que a vitória de Kamala Harris seria "mais segura" para a democracia. —Agora temos o ódio destilado todo santo dia, as mentiras, não apenas nos EUA, na Europa, na América Latina, vários países do mundo. É o fascismo e o nazismo voltando a funcionar com outra cara. Como sou amante da democracia, acho a coisa mais sagrada que nós humanos conseguimos construir para bem governar o nosso país, obviamente estou torcendo para Kamala ganhar as eleições — disse, em entrevista à TV francesa, TF1.
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