Milei alega que fixar data para fim do controle cambial 'é incompatível com regime de liberdade'
Promessa de campanha do presidente argentino ainda não foi implementada. Em entrevista ao Financial Times, ele alega que só 'comunistas' fazem 'planejamento central' O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou que não está pronto para suspender os controles cambiais do país. Essa foi uma promessa de campanha. Mas, em entrevista ao jornal britânico Financial Times (FT), ele argumentou que fixar uma data para que isso aconteça é ''incompatível com seu regime de liberdade". -Não somos comunistas, somos libertários - disse Milei ao FT. -Há uma questão filosófica por trás disso, que é o fato de que não posso definir datas porque não penso como um planejador central. Pensamos em termos de um regime de liberdade." Último recurso: Argentinos vendem 'joias da vovó' para enfrentar crise econômica Na Argentina: Província cria moeda própria para compensar terapia de choque de Milei Os controles cambiais fixam o peso a uma taxa oficial e limitam as compras individuais e empresariais de moeda estrangeira, criando um mercado negro para o dólar americano e desestimulando o investimento estrangeiro. Eles foram impostos em 2019, durante o mandato do ex-presidente Alberto Fernández, em meio a mais uma crise econômica. Segundo Milei, para liberar o câmbio, três condições de mercado precisam ser atendidas; a primeira delas é a queda da inflação mensal para menos de 2,5%, em comparação com os 4,2% de agosto. As outras condições envolvem os bancos domésticos venderem sua ampla participação em títulos de curto prazo do governo argentino para financiar o aumento do crédito às empresas e atender à demanda reprimida por dólares que se acumulou sob os controles. Milei desvalorizou a taxa oficial em mais de 50% ao assumir o cargo em dezembro do ano passado. Anteriormente, havia dito que esperava eliminar os controles cambiais em meados deste ano. Initial plugin text Gangorra de preços: Tênis custa 75% do salário mínimo na Argentina No entanto, ao ser questionado, na entrevista conjunta com o ministro da Economia, Luis Caputo, na Casa Rosada, se era o momento certo para remover os controles cambiais, Milei respondeu: "Não, ainda não" Initial plugin text Caputo também questionou a urgência de eliminar as restrições, dizendo que, embora não quisesse 'subestimar as pessoas que estão observando os controles cambiais... quase parece infantil focar em se eles terminam em dois meses, três, cinco ou oito. — Isso não importa — ressaltou o ministro.
Promessa de campanha do presidente argentino ainda não foi implementada. Em entrevista ao Financial Times, ele alega que só 'comunistas' fazem 'planejamento central' O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou que não está pronto para suspender os controles cambiais do país. Essa foi uma promessa de campanha. Mas, em entrevista ao jornal britânico Financial Times (FT), ele argumentou que fixar uma data para que isso aconteça é ''incompatível com seu regime de liberdade". -Não somos comunistas, somos libertários - disse Milei ao FT. -Há uma questão filosófica por trás disso, que é o fato de que não posso definir datas porque não penso como um planejador central. Pensamos em termos de um regime de liberdade." Último recurso: Argentinos vendem 'joias da vovó' para enfrentar crise econômica Na Argentina: Província cria moeda própria para compensar terapia de choque de Milei Os controles cambiais fixam o peso a uma taxa oficial e limitam as compras individuais e empresariais de moeda estrangeira, criando um mercado negro para o dólar americano e desestimulando o investimento estrangeiro. Eles foram impostos em 2019, durante o mandato do ex-presidente Alberto Fernández, em meio a mais uma crise econômica. Segundo Milei, para liberar o câmbio, três condições de mercado precisam ser atendidas; a primeira delas é a queda da inflação mensal para menos de 2,5%, em comparação com os 4,2% de agosto. As outras condições envolvem os bancos domésticos venderem sua ampla participação em títulos de curto prazo do governo argentino para financiar o aumento do crédito às empresas e atender à demanda reprimida por dólares que se acumulou sob os controles. Milei desvalorizou a taxa oficial em mais de 50% ao assumir o cargo em dezembro do ano passado. Anteriormente, havia dito que esperava eliminar os controles cambiais em meados deste ano. Initial plugin text Gangorra de preços: Tênis custa 75% do salário mínimo na Argentina No entanto, ao ser questionado, na entrevista conjunta com o ministro da Economia, Luis Caputo, na Casa Rosada, se era o momento certo para remover os controles cambiais, Milei respondeu: "Não, ainda não" Initial plugin text Caputo também questionou a urgência de eliminar as restrições, dizendo que, embora não quisesse 'subestimar as pessoas que estão observando os controles cambiais... quase parece infantil focar em se eles terminam em dois meses, três, cinco ou oito. — Isso não importa — ressaltou o ministro.
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