Metrô, parques e descontos na Broadway: dicas para um passeio econômico por Nova York
Em tempos de dólar nas alturas, saiba como explorar Manhattan sem precisar gastar tanto assim As pessoas vão a Nova York para curtir a vida ruidosa das ruas, os restaurantes, os tesouros culturais e tudo o mais que a cidade oferece. Mas para mim é diferente: vou a Nova York porque me faz pensar. E foi exatamente assim que me vi, em uma linda manhã de setembro, quando caminhava pela High Line, no West Side de Manhattan. Estava maravilhada com a resiliência da natureza e a engenharia de prédios altos, e imaginando como as pessoas conseguem pagar para viver aqui. De cara nova: Quinta Avenida, em Nova York, passará por reformas para se tornar mais amigável aos pedestres Assustado com os valores? Entenda por que a hospedagem em Nova York ficou tão cara Não precisei pensar muito no último ponto; há 30 anos moro na cidade. Mas, como fui encarregada de descobrir maneiras pelas quais o viajante pode visitar Nova York de forma barata, fiz o teste da viagem econômica. Concentrei-me em lugares populares, muitos deles em áreas caras de Manhattan, e adicionei uma excursão ao Brooklyn. Descobri que não precisava abrir mão do teatro ou da boa comida durante minha estada de três dias, e fui aos meus lugares favoritos que não cobravam entrada: os parques, exposições pop-up e muitas conversas com estranhos. Pegue o metrô Minha dica principal para economizar tempo e dinheiro em Nova York é: use o transporte público, incluindo o deslocamento dos/para os aeroportos. Em viagens anteriores entre o Aeroporto La Guardia e Manhattan, peguei táxis (a partir de US$ 40), vans (a partir de US$ 29) e ônibus (a US$ 2,90). Nenhum deles foi rápido. Agora, o LaGuardia Link Q70, que é gratuito, opera entre o aeroporto e a estação Jackson Heights-Roosevelt Avenue, no Queens. O ônibus passa a cada oito ou dez minutos e se conecta às linhas de metrô que vão para Manhattan (a US$ 2,90). Uma hora depois do pouso, eu já estava misturada à multidão que circula pelo Rockefeller Center. Se você pousar no Aeroporto Internacional John F. Kennedy, o AirTrain JFK interterminal se conecta ao metrô (a US$ 11,40). No Aeroporto Internacional Newark Liberty, os trens da NJ Transit conectam o aeroporto à estação de trem Penn Station (a US$ 17,10). Usar o transporte público é barato, rápido e geralmente tranquilo. O sistema aceita pagamento por celular e cartões de crédito sem contato; basta um toque na catraca (a US$ 2,90 para a maioria das viagens, com um limite de US$ 34 em um período de sete dias, desde que você use o mesmo método de pagamento todas as vezes). Trem do metrô no Queens: transporte público é a melhor opção para explorar Nova York economizando tempo e dinheiro Divulgação / Tagger Yancey IV / NYC Tourism + Conventions Procure ofertas de hospedagem nos arredores Dizem que você pode encontrar qualquer coisa em Nova York. Digo que um hotel barato e bem localizado não é tão fácil. Segundo Pauline Frommer, que escreve o guia anual "Frommer's New York City", a proibição imposta em toda a cidade para aluguéis de curta duração — de menos de 30 dias — e o fluxo de migrantes, muitos hospedados em hotéis, reduziram a disponibilidade de quartos baratos. — No primeiro ano, tive de mandar pessoas para Nova Jersey — disse ela sobre a edição de 2025 do livro, recém-publicada. Ao longo dos anos, tive sorte de encontrar alternativas no centro de Manhattan, principalmente nos arredores dos lados leste e oeste. A oeste, na Décima Avenida com a Rua 42, o Yotel New York Times Square oferece quartos tão compactos que você tem de apertar o interruptor que eletronicamente retrai a cama e a transforma em um sofá para poder andar ao redor dela. No lado leste, na Rua 51 com Segunda Avenida, o Pod 51 tem quartos confortáveis e sem frescuras. As tarifas variam conforme as estações e a demanda. Eu me hospedei nesses dois hotéis por cerca de US$ 100 a noite. Mas não encontrei nada assim em setembro. As tarifas estavam mais altas por causa do torneio de tênis US Open e da New York Fashion Week. Reservei o Paramount Hotel, em Times Square, onde encontrei preços tão baixos quanto os US$ 155 que paguei por um quarto individual. Depois de somar os impostos e as taxas, a conta ficou em US$ 600 por duas noites, em um quarto pequeno com um colchão afundado e um ar-condicionado que rugia como uma turbina eólica. Mas era limpo e bem localizado. Comida de rua As pechinchas culinárias clássicas de Nova York — o cachorro-quente nas abundantes barracas de rua e a pizza em fatias — custaram alguns poucos dólares. Sentar para fazer uma refeição faz o preço subir; assim, a comida para viagem se torna uma boa opção. No Rockefeller Center, Frommer me levou ao Ace's Pizza, filial da pizzaria original que fica no Brooklyn e é especializada em pizza no estilo de Detroit, com um miolo mastigável, bordas crocantes e um preço razoável — US$ 10 por uma pizza de calabresa individual mais pesada do que uma refeição normal. No fim daquela tarde, vagando por Times Square, entrei na fila do Los Tacos
Em tempos de dólar nas alturas, saiba como explorar Manhattan sem precisar gastar tanto assim As pessoas vão a Nova York para curtir a vida ruidosa das ruas, os restaurantes, os tesouros culturais e tudo o mais que a cidade oferece. Mas para mim é diferente: vou a Nova York porque me faz pensar. E foi exatamente assim que me vi, em uma linda manhã de setembro, quando caminhava pela High Line, no West Side de Manhattan. Estava maravilhada com a resiliência da natureza e a engenharia de prédios altos, e imaginando como as pessoas conseguem pagar para viver aqui. De cara nova: Quinta Avenida, em Nova York, passará por reformas para se tornar mais amigável aos pedestres Assustado com os valores? Entenda por que a hospedagem em Nova York ficou tão cara Não precisei pensar muito no último ponto; há 30 anos moro na cidade. Mas, como fui encarregada de descobrir maneiras pelas quais o viajante pode visitar Nova York de forma barata, fiz o teste da viagem econômica. Concentrei-me em lugares populares, muitos deles em áreas caras de Manhattan, e adicionei uma excursão ao Brooklyn. Descobri que não precisava abrir mão do teatro ou da boa comida durante minha estada de três dias, e fui aos meus lugares favoritos que não cobravam entrada: os parques, exposições pop-up e muitas conversas com estranhos. Pegue o metrô Minha dica principal para economizar tempo e dinheiro em Nova York é: use o transporte público, incluindo o deslocamento dos/para os aeroportos. Em viagens anteriores entre o Aeroporto La Guardia e Manhattan, peguei táxis (a partir de US$ 40), vans (a partir de US$ 29) e ônibus (a US$ 2,90). Nenhum deles foi rápido. Agora, o LaGuardia Link Q70, que é gratuito, opera entre o aeroporto e a estação Jackson Heights-Roosevelt Avenue, no Queens. O ônibus passa a cada oito ou dez minutos e se conecta às linhas de metrô que vão para Manhattan (a US$ 2,90). Uma hora depois do pouso, eu já estava misturada à multidão que circula pelo Rockefeller Center. Se você pousar no Aeroporto Internacional John F. Kennedy, o AirTrain JFK interterminal se conecta ao metrô (a US$ 11,40). No Aeroporto Internacional Newark Liberty, os trens da NJ Transit conectam o aeroporto à estação de trem Penn Station (a US$ 17,10). Usar o transporte público é barato, rápido e geralmente tranquilo. O sistema aceita pagamento por celular e cartões de crédito sem contato; basta um toque na catraca (a US$ 2,90 para a maioria das viagens, com um limite de US$ 34 em um período de sete dias, desde que você use o mesmo método de pagamento todas as vezes). Trem do metrô no Queens: transporte público é a melhor opção para explorar Nova York economizando tempo e dinheiro Divulgação / Tagger Yancey IV / NYC Tourism + Conventions Procure ofertas de hospedagem nos arredores Dizem que você pode encontrar qualquer coisa em Nova York. Digo que um hotel barato e bem localizado não é tão fácil. Segundo Pauline Frommer, que escreve o guia anual "Frommer's New York City", a proibição imposta em toda a cidade para aluguéis de curta duração — de menos de 30 dias — e o fluxo de migrantes, muitos hospedados em hotéis, reduziram a disponibilidade de quartos baratos. — No primeiro ano, tive de mandar pessoas para Nova Jersey — disse ela sobre a edição de 2025 do livro, recém-publicada. Ao longo dos anos, tive sorte de encontrar alternativas no centro de Manhattan, principalmente nos arredores dos lados leste e oeste. A oeste, na Décima Avenida com a Rua 42, o Yotel New York Times Square oferece quartos tão compactos que você tem de apertar o interruptor que eletronicamente retrai a cama e a transforma em um sofá para poder andar ao redor dela. No lado leste, na Rua 51 com Segunda Avenida, o Pod 51 tem quartos confortáveis e sem frescuras. As tarifas variam conforme as estações e a demanda. Eu me hospedei nesses dois hotéis por cerca de US$ 100 a noite. Mas não encontrei nada assim em setembro. As tarifas estavam mais altas por causa do torneio de tênis US Open e da New York Fashion Week. Reservei o Paramount Hotel, em Times Square, onde encontrei preços tão baixos quanto os US$ 155 que paguei por um quarto individual. Depois de somar os impostos e as taxas, a conta ficou em US$ 600 por duas noites, em um quarto pequeno com um colchão afundado e um ar-condicionado que rugia como uma turbina eólica. Mas era limpo e bem localizado. Comida de rua As pechinchas culinárias clássicas de Nova York — o cachorro-quente nas abundantes barracas de rua e a pizza em fatias — custaram alguns poucos dólares. Sentar para fazer uma refeição faz o preço subir; assim, a comida para viagem se torna uma boa opção. No Rockefeller Center, Frommer me levou ao Ace's Pizza, filial da pizzaria original que fica no Brooklyn e é especializada em pizza no estilo de Detroit, com um miolo mastigável, bordas crocantes e um preço razoável — US$ 10 por uma pizza de calabresa individual mais pesada do que uma refeição normal. No fim daquela tarde, vagando por Times Square, entrei na fila do Los Tacos No. 1. Com um modelo inspirado nas taquerias mexicanas, o local tem a mesma aparência das originais, com letreiros escritos à mão e refeições somente ao balcão. O jantar ficou em torno de US$ 10 (um saboroso taco "adobada" de porco marinado custou US$ 5,25). Para os pratos que se comem à mesa, consultei a lista Bib Gourmand do "Guia Michelin" de restaurantes, dando especial atenção ao valor. No dia seguinte, no almoço, visitei o Dim Sum Go Go, em Chinatown, e me deliciei com um prato de dim sum (a US$ 21,95 com chá): dez bolinhos cantoneses recheados com uma variedade de opções, incluindo camarão, carne de porco, frango e cogumelo. Mais tarde, fui ao Sobaya, no East Village, que se destacou não apenas por oferecer tigelas deliciosas de sobá terroso (a partir de US$ 13), mas me transportou para o Japão com seu interior minimalista com acabamento em madeira, além do serviço gentil. Descontos para ingressos de teatro Tendo obsessão por teatro, costumo esbanjar na Broadway. Mas você não precisa fazer o mesmo. Há estratégias que ajudam a economizar bastante dinheiro e que dependem da flexibilidade na hora de selecionar os espetáculos, as datas e a posição do assento na plateia. A loja de descontos mais conhecida está no coração do bairro dos teatros. A TKTS vende ingressos para o mesmo dia, geralmente pela metade do preço. Turistas e visitantes esperam na fila diariamente em seu estande na Times Square para conseguir comprá-los. Muitos espetáculos oferecem ingressos promocionais para o mesmo dia para aqueles que vão até as bilheterias ou optam pela compra digital no LuckySeat.com. A Broadway Roulette é outra opção de compra de ingressos de US$ 49 a US$ 59, mas é uma loteria; você não saberá qual espetáculo vai ver até pagar. Para economizar tempo, usei o canal de descontos on-line Broadway Box, no qual comprei um ingresso de US$ 86 — que, supostamente, custava US$ 40, totalizando US$ 99 com as taxas. Sentei na primeira fila, no lado direito do Stephen Sondheim Theater, para assistir a "& Juliet", musical baseado na obra de Shakespeare que liberta a personagem Julieta de seu par, Romeu, com alegria e canções de Britney Spears. Várias pessoas que não gostam de gastar que estavam sentadas perto de mim me disseram que tinham pagado cerca de US$ 100 por ingresso e que estavam satisfeitas. "Mas e os sapatos?", perguntei. "Porque, quando a gente se senta tão próximo do palco, não dá para ver os pés dos bailarinos." O casal na fileira B deu de ombros e voltou a se concentrar na leitura do programa da peça. Arte gratuita Cheio de energia, graças à minha experiência na Broadway, peguei o ônibus M42 (a US$ 2,90) para o East River. Um terreno baldio foi transformado em uma instalação do artista Bruce Munro. "Field of Light" é o nome da obra que está na Freedom Plaza (os ingressos gratuitos têm hora marcada, a exposição vai até 30 de novembro). Mais de 18 mil luzes brilhantes cobrem caules e se parecem com flores reluzentes em meio a um campo escuro de capim alto. Há uma trilha sinuosa por onde se caminha entre as luzes. Grilos cantavam, o que tornou a experiência meditativa. As exposições gratuitas esquentam Nova York (incluindo uma exibição de esculturas ao ar livre de elefantes em tamanho real no Meatpacking District). Mas o visitante pode contar com um punhado de museus gratuitos que compensam opções mais caras — como o Museu Metropolitano de Arte, por exemplo, que custa US$ 30 para pessoas de fora da cidade. Perdi o Museu de Arte American Folk (também grátis), em Lincoln Square, porque estava temporariamente fechado para a montagem das exposições de outono. Peguei o metrô para o Financial District e fui ao Museu Nacional do Índio Americano (outro gratuito). É uma filial do Smithsonian (o museu de mesmo nome que está em Washington) e tem uma história peculiar: George Gustav Heye, banqueiro de investimentos do início do século XX, acumulou a maior coleção de artefatos nativos americanos feita por um único indivíduo. (A "Smithsonian Magazine" o chamou de "grande sugador de coleções"). Alojado na Alexander Hamilton United States Custom House, o museu mistura grandes espaços, incluindo uma rotunda de três andares com murais do pintor Reginald Marsh, e galerias silenciosas dedicadas às culturas indígenas que vão do Ártico ao extremo sul da América do Sul. Dentro do museu, admirei uma exibição de chapéus cerimoniais e comecei a conversar com um segurança que estava em uma das salas. "Quando você se forma, ganha um capelo", ele me contou, referindo-se ao adereço de cabeça do traje dos formandos. E acrescentou outros tipos de chapéus rituais, como os de aniversário e os de festa de Ano-Novo. Há uma lista de tradições culturais movidas a chapéus. Aproveite o ar livre Os parques de Nova York oferecem espaços que restauram o vigor. São gratuitos e testemunham a genialidade de seus paisagistas, começando pelo Central Park, um paraíso de 341 hectares. Os designers Frederick Law Olmsted e Calvert Vaux incluíram no projeto jardins tradicionais, calçadões, campos abertos e bosques. Em uma caminhada de 90 minutos, fiquei emocionada ao ver como toutinegras e tentilhões aproveitavam o jardim Dene Slope, habitat para pássaros, abelhas e borboletas graças a suas flores silvestres e gramíneas nativas. Foi preciso muito trabalho para fazer o Central Park parecer natural. Isso também é verdade para espaços mais recentes erguidos na cidade, como o Little Island, no Rio Hudson, construído depois da demolição do antigo Píer 54. O local serviu de ponto de chegada para os passageiros que vinham nos transatlânticos, no início do século XX. O Meatpacking District é uma atração inaugurada em 2021 sobre pilares elevados que mais parecem suportes de bolas de golfe gigantes. Visitei o local pela manhã quando o parque, com cerca de um hectare, era atravessado por um bando de corredores que seguiam por suas rampas e escadas ao redor de colinas paisagísticas. Do topo da colina sudoeste, pude ver a Estátua da Liberdade e, a alguns quarteirões de distância, o High Line. Talvez o projeto de reutilização urbana mais aclamado de Nova York, o High Line é um parque linear que ocupa os trilhos elevados de uma antiga linha ferroviária que era usada para transporte de cargas. A partir da Rua Gansevoort até a Rua 34 (um pouco mais de 20 quarteirões), o High Line oferece vistas inesquecíveis de Nova York que vão de ruas cobertas com paralelepípedos ao Empire State Building. Tudo isso emoldurado por plantas floridas, arbustos e árvores. Um passeio para cada orçamento Aparentemente, os passeios são ilimitados na cidade de Nova York. Alguns são estupendos, como os de helicóptero, enquanto outros são específicos, como a visita aos locais de filmagem de "Sex and the City" ou aos carrinhos de comida no centro de Manhattan. Passeios de áudio autoguiados oferecem opções baratas. Para testar o que se ganha e se perde ao ser guiado em vez de fazer o passeio sozinho, passei duas manhãs em uma caminhada de 90 minutos pelo famoso Grand Central Terminal, usando a empresa Walks (a um custo de US$ 35). Colin Israel, ator e guia do nosso grupo de 15 pessoas, destilou muitas estatísticas. O terminal ferroviário Grand Central "tem 53 quilômetros de trilhos em um único quarteirão", ele informou, e está repleto de boas sacadas arquitetônicas, que incluem o uso ornamental de esculturas que mostram bolotas, os frutos do carvalho. Elas fazem referência à filosofia adotada pelo criador do terminal, Cornelius Vanderbilt: "De pequenas bolotas nascem poderosos carvalhos." No passeio, aprendemos que as constelações pintadas no mural do teto do saguão principal aparecem invertidas e exploramos o mosaico colorido de Yayoi Kusama, adicionado ao local em 2023. Em seguida, Israel respondeu a perguntas sobre jantares e os espetáculos favoritos da Broadway, como o "Moulin Rouge". Pela experiência e pelo engajamento, valeu o preço. O investimento valeu também em outro passeio bem mais barato, uma caminhada pela Ponte do Brooklyn com guia de áudio da Free Tours by Foot (por US$ 2,99), que ouvi pelo meu celular. O calçadão de pedestres superior da ponte, construída em 1883, estava movimentado com corredores e visitantes tirando fotos. Enquanto isso, carros aceleravam nas pistas abaixo. A ponte conecta a parte baixa de Manhattan com o Brooklyn. Ao longo de dois quilômetros e meio, em um sentido da via, ouvi informações sobre a construção de grandes câmaras estanques que permitiam executar trabalhos de construção debaixo d'água e sobre a tecnologia de utilização de cabos, em um roteiro repleto de anedotas, incluindo o fato de que 21 elefantes de circo, orquestrados pelo showman P.T. Barnum, desfilaram pela ponte em 1884 para provar que ela era forte o suficiente para suportar peso. No fim da via me perdi e errei a saída indicada na gravação, mas acabei em frente a um quartel do Brooklyn, onde bombeiros cansados estavam encharcados depois de fazer perfurações com mangueiras. O encontro com os bombeiros, um pedaço da vida real de Nova York a apenas algumas quadras da ponte lotada de turistas, me fez lembrar que há recompensas que não podem ser quantificadas, pois são parte da espontaneidade e da surpresa quando você sai da rota programada.
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