Meta Enfrenta um Julgamento da FTC que Pode Dividir Instagram e WhatsApp da Gigante das Mídias Sociais
Recentemente, as autoridades regulatórias têm intensificado a supervisão sobre grandes empresas, garantindo que elas atuem de forma responsável e evitem práticas que possam prejudicar a concorrência. Nessa linha, a Meta, empresa de Mark Zuckerberg, está enfrentando um processo antitruste movido pela Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC), que questiona a dominância da plataforma no […]
Recentemente, as autoridades regulatórias têm intensificado a supervisão sobre grandes empresas, garantindo que elas atuem de forma responsável e evitem práticas que possam prejudicar a concorrência. Nessa linha, a Meta, empresa de Mark Zuckerberg, está enfrentando um processo antitruste movido pela Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC), que questiona a dominância da plataforma no setor de redes sociais, em particular através de suas aquisições do Instagram e do WhatsApp.
A FTC está determinada a combater práticas monopolistas que possam inviabilizar a concorrência saudável no mercado. Um juiz do Tribunal Distrital de Washington, D.C., decidiu que a Meta criou um ambiente de dominância nas redes sociais ao adquirir o Instagram e o WhatsApp, o que levou ao avanço da ação judicial antitruste contra a empresa.
Desde 2020, a FTC investiga a Meta, alegando que a aquisição dessas duas plataformas líderes tenha sido uma estratégia para eliminar concorrentes em potencial e criar um monopólio. Embora um juiz tenha rejeitado o caso em 2021 por falta de evidências, a FTC apresentou uma nova versão da reclamação que foi aceita, permitindo que o processo seguisse, com a possibilidade de separação do Instagram e do WhatsApp da Meta.
Em abril, a Meta solicitou a rejeição do caso, mas o juiz James Boasberg decidiu a favor da FTC. Contudo, uma parte específica das alegações de práticas anticompetitivas foi descartada, o que reduziu o escopo da ação. Christopher Sgro, porta-voz da Meta, expressou confiança na vitória da empresa, argumentando que as aquisições foram benéficas para os consumidores e que já haviam sido aprovadas pela FTC no passado. Além disso, ele defendeu que as plataformas adquiridas competem ativamente com outros serviços, como X, TikTok, YouTube e iMessage.
Vale ressaltar que o processo antitruste contra a Meta foi instaurado durante a administração de Donald Trump, que demonstrou ser mais permissivo em relação a fusões e aquisições. Com o possível retorno de Trump ao poder, há incertezas sobre como isso pode influenciar a abordagem regulatória em relação a casos como o da Meta.
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