Marçal diz não se arrepender de postagem com falso laudo de Boulos: 'Quem emitiu é quem tem que falar, eu só publiquei'

Em ato de campanha neste sábado, ex-coach admitiu conhecer o dono da clinica, o biomédico Luiz Teixeira Silva Júnior, que é seu vizinho em Alphaville O empresário Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo, disse que não se arrepende de ter publicado o laudo falso contra o deputado Guilherme Boulos (PSOL) e que membros da sua equipe teriam checado a veracidade do material antes de divulgá-lo nas redes sociais, apesar das inconsistências apontadas desde que o caso veio à tona. Filhas do médico: assinatura é falsa e pai nunca trabalhou na clínica Ele declarou a jornalistas neste sábado (4) que o pedido de encaminhamento médico, que conta com uma assinatura divergente de um profissional já falecido, teria sido recebido pelo seu advogado e ex-CEO de seu grupo empresarial, Tássio Renam, e tentou se eximir que qualquer responsabilidade pelo conteúdo. — Quem emitiu é quem tem que falar, eu só publiquei. A minha parte é publicar, e eu não sei explicar como que a Meta derrubou em poucos segundos — disse Marçal. Marçal admitiu conhecer o dono da clinica, o biomédico Luiz Teixeira Silva Júnior, que é seu vizinho em Alphaville e gravou vídeos ao seu lado para as redes sociais. Ele também prestou serviços estéticos para a esposa dele, Ana Carolina. Declarou, no entanto, que não teria “nenhuma relação com o laudo”, que tem fortes indícios de falsificação segundo reconhece a própria Justiça Eleitoral em primeira instância. O candidato do PRTB alega que não existe “delito nenhum” na sua conduta e, caso seja eleito, não tem medo de perder o mandato por uso indevido dos meios de comunicação. Afirmou ainda que abriu um “canal de denúncias”, por onde teria “pegado tudo” a respeito de Boulos, mesmo sem apresentar denúncias concretas. Maratona na véspera da eleição O ex-coach reservou a véspera da votação em primeiro turno para começar um trajeto de 128 quilômetros, a pé, pela cidade. A ideia é encerrar o percurso até a manhã de domingo, 6 de outubro, quando chegará ao seu local de votação, em uma escola de Indianópolis, na zona sul de São Paulo. A cada quilômetro percorrido, o candidato faz uma publicação nas redes sociais com alguma proposta genérica ou comentando incidentes da campanha, a exemplo da cadeirada desferida contra ele por José Luiz Datena (PSDB) no debate da TV Cultura. O ex-coach parou para falar com a imprensa por volta das 14h30 deste sábado, na Radial Leste, próximo ao estádio do Corinthians, em Itaquera. Àquela altura, estava caminhando, dizendo estar completando o 60o. quilômetro. Ele diz que a corrida tem como objetivo “mostrar para o povo quem tem mais disposição”, em meio a reclamações sobre uma disputa “desigual” no pleito em termos de recursos e acesso a propaganda.

Oct 5, 2024 - 23:20
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Marçal diz não se arrepender de postagem com falso laudo de Boulos: 'Quem emitiu é quem tem que falar, eu só publiquei'

Em ato de campanha neste sábado, ex-coach admitiu conhecer o dono da clinica, o biomédico Luiz Teixeira Silva Júnior, que é seu vizinho em Alphaville O empresário Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo, disse que não se arrepende de ter publicado o laudo falso contra o deputado Guilherme Boulos (PSOL) e que membros da sua equipe teriam checado a veracidade do material antes de divulgá-lo nas redes sociais, apesar das inconsistências apontadas desde que o caso veio à tona. Filhas do médico: assinatura é falsa e pai nunca trabalhou na clínica Ele declarou a jornalistas neste sábado (4) que o pedido de encaminhamento médico, que conta com uma assinatura divergente de um profissional já falecido, teria sido recebido pelo seu advogado e ex-CEO de seu grupo empresarial, Tássio Renam, e tentou se eximir que qualquer responsabilidade pelo conteúdo. — Quem emitiu é quem tem que falar, eu só publiquei. A minha parte é publicar, e eu não sei explicar como que a Meta derrubou em poucos segundos — disse Marçal. Marçal admitiu conhecer o dono da clinica, o biomédico Luiz Teixeira Silva Júnior, que é seu vizinho em Alphaville e gravou vídeos ao seu lado para as redes sociais. Ele também prestou serviços estéticos para a esposa dele, Ana Carolina. Declarou, no entanto, que não teria “nenhuma relação com o laudo”, que tem fortes indícios de falsificação segundo reconhece a própria Justiça Eleitoral em primeira instância. O candidato do PRTB alega que não existe “delito nenhum” na sua conduta e, caso seja eleito, não tem medo de perder o mandato por uso indevido dos meios de comunicação. Afirmou ainda que abriu um “canal de denúncias”, por onde teria “pegado tudo” a respeito de Boulos, mesmo sem apresentar denúncias concretas. Maratona na véspera da eleição O ex-coach reservou a véspera da votação em primeiro turno para começar um trajeto de 128 quilômetros, a pé, pela cidade. A ideia é encerrar o percurso até a manhã de domingo, 6 de outubro, quando chegará ao seu local de votação, em uma escola de Indianópolis, na zona sul de São Paulo. A cada quilômetro percorrido, o candidato faz uma publicação nas redes sociais com alguma proposta genérica ou comentando incidentes da campanha, a exemplo da cadeirada desferida contra ele por José Luiz Datena (PSDB) no debate da TV Cultura. O ex-coach parou para falar com a imprensa por volta das 14h30 deste sábado, na Radial Leste, próximo ao estádio do Corinthians, em Itaquera. Àquela altura, estava caminhando, dizendo estar completando o 60o. quilômetro. Ele diz que a corrida tem como objetivo “mostrar para o povo quem tem mais disposição”, em meio a reclamações sobre uma disputa “desigual” no pleito em termos de recursos e acesso a propaganda.

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