Manifestantes e policiais entram em confronto próximo a Consulado dos EUA no Paquistão durante protesto pró-Nasrallah
Movimento fazia parte dos comícios nacionais organizados por grupos xiitas paquistaneses para lamentar a morte do líder do Hezbollah Um protesto na cidade de Karachi, no sul do Paquistão, resultou em violentos confrontos com a polícia neste domingo, quando manifestantes xiitas marcharam em direção ao Consulado dos Estados Unidos (EUA) para denunciar o assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah. Escalada no Líbano: Exército de Israel mata outro comandante do Hezbollah Venezuela: Crise política e repressão afetam a saúde mental da população As manifestações faziam parte dos comícios nacionais organizados por grupos xiitas paquistaneses para lamentar a morte de Nasrallah, depois dele ter sido morto num ataque aéreo israelita na sexta-feira, perto de Beirute, a capital libanesa. Em Karachi, o protesto começou pacificamente com um grande número de manifestantes, incluindo mulheres e crianças, reunidos no Clube de Imprensa de Karachi. “O mundo islâmico foi privado de um grande líder”, disse Allama Baqir Abbas Zaidi, um proeminente líder xiita, dirigindo-se à multidão em Karachi. Cânticos de “Morte a Israel”, “Abaixo os EUA” e “Viva Nasrallah” eram ouvidos enquanto os manifestantes marchavam em direção ao Consulado dos EUA. “Queremos mostrar hoje a nossa raiva contra o que Israel está a fazer na Palestina e no Líbano”, disse Sajid Hussain, um estudante universitário de 27 anos que participou no protesto. Quando os manifestantes se aproximaram a cerca de um quilómetro do consulado, foram recebidos por uma forte presença policial. As tensões aumentaram quando os agentes utilizaram gás lacrimogéneo para dispersar a multidão, dando origem a violentos confrontos que deixaram vários manifestantes e polícias feridos. Protestos semelhantes tiveram lugar em outras grandes cidades paquistanesas, incluindo a capital, Islamabad, onde milhares de pessoas se reuniram pacificamente. O governo paquistanês também condenou veementemente o assassinato de Nasrallah por Israel. “Nos últimos dias, as forças israelitas têm-se envolvido em violações inaceitáveis da soberania do Líbano, atacando implacavelmente centros populacionais civis e minando a sua estabilidade e segurança”, afirmou Mumtaz Zahra Baloch, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em comunicado.
Movimento fazia parte dos comícios nacionais organizados por grupos xiitas paquistaneses para lamentar a morte do líder do Hezbollah Um protesto na cidade de Karachi, no sul do Paquistão, resultou em violentos confrontos com a polícia neste domingo, quando manifestantes xiitas marcharam em direção ao Consulado dos Estados Unidos (EUA) para denunciar o assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah. Escalada no Líbano: Exército de Israel mata outro comandante do Hezbollah Venezuela: Crise política e repressão afetam a saúde mental da população As manifestações faziam parte dos comícios nacionais organizados por grupos xiitas paquistaneses para lamentar a morte de Nasrallah, depois dele ter sido morto num ataque aéreo israelita na sexta-feira, perto de Beirute, a capital libanesa. Em Karachi, o protesto começou pacificamente com um grande número de manifestantes, incluindo mulheres e crianças, reunidos no Clube de Imprensa de Karachi. “O mundo islâmico foi privado de um grande líder”, disse Allama Baqir Abbas Zaidi, um proeminente líder xiita, dirigindo-se à multidão em Karachi. Cânticos de “Morte a Israel”, “Abaixo os EUA” e “Viva Nasrallah” eram ouvidos enquanto os manifestantes marchavam em direção ao Consulado dos EUA. “Queremos mostrar hoje a nossa raiva contra o que Israel está a fazer na Palestina e no Líbano”, disse Sajid Hussain, um estudante universitário de 27 anos que participou no protesto. Quando os manifestantes se aproximaram a cerca de um quilómetro do consulado, foram recebidos por uma forte presença policial. As tensões aumentaram quando os agentes utilizaram gás lacrimogéneo para dispersar a multidão, dando origem a violentos confrontos que deixaram vários manifestantes e polícias feridos. Protestos semelhantes tiveram lugar em outras grandes cidades paquistanesas, incluindo a capital, Islamabad, onde milhares de pessoas se reuniram pacificamente. O governo paquistanês também condenou veementemente o assassinato de Nasrallah por Israel. “Nos últimos dias, as forças israelitas têm-se envolvido em violações inaceitáveis da soberania do Líbano, atacando implacavelmente centros populacionais civis e minando a sua estabilidade e segurança”, afirmou Mumtaz Zahra Baloch, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em comunicado.
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