Maíra Cardi: entenda o risco do PMMA, substância que causa inchaço no rosto da influenciadora
Em julho deste ano, uma jovem morreu após fazer um procedimento para aumentar os glúteos com a aplicação de polimetilmetacrilato (PMMA) A influenciadora Maíra Cardi, de 41 anos, compartilhou que passou pela aplicação de polimetilmetacrilato (PMMA) no rosto sem saber o verdadeiro risco da substância. Atualmente, a coach convive com um inchaço nas bochechas e não pode engravidar por conta do tratamento que precisará fazer devido ao procedimento malsucedido. Câncer: mortes pela doença serão quase duplicadas em todo o mundo até 2050; veja projeção Pipoca, arroz, queijo: confira os 7 alimentos que você nunca deve cozinhar na airfryer "Tem uma bola aqui. Quando eu sorrio, isso tudo é duro e faz parte do polimetilmetacrilato. Isso tudo é dele, mas eu não coloquei tudo isso. O meu corpo rejeitou, como o de várias pessoas faz. O corpo cria como se fosse uma proteção e inflama", afirma em vídeo, para os seus seguidores. Em julho deste ano, Aline Maria Ferreira, que também trabalhava com internet, morreu após fazer um procedimento para aumentar os glúteos com a aplicação de polimetilmetacrilato (PMMA) em uma clínica de Goiânia (GO). Riscos do PMMA O PMMA, ou polimetilmetacrilato, é uma substância plástica, que não é reabsorvível pelo organismo. Ela é utilizada como um preenchedor em forma de gel durante procedimentos para corrigir pequenas deformidades e para casos de lipodistrofia – uma perda de gordura facial que pode ocorrer em pessoas que vivem com HIV. E também para correção volumétrica facial e corporal, que é uma forma de tratar alterações, como irregularidades e depressões no corpo, fazendo o preenchimento em áreas afetadas. Essas são as duas únicas finalidades para as quais o produto tem o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dessa forma, ele não é indicado para aumento de volume estético e para grandes áreas do corpo por se tratar de um composto plástico e permanente. Ao ser aplicado de forma mais profunda na pele, ele pode desencadear complicações graves, como as infecções e a rejeição do corpo. Além disso, por não ser reabsorvível pelo organismo, ele se adere a estruturas como músculos e ossos, o que torna a sua remoção quase impossível. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) condena o seu uso em procedimentos estéticos. Em nota publicada no ano passado, a entidade reiterou que o uso fora das orientações médicas – em pequenas deformidades e na lipodistrofia – “é extremamente perigoso”. “Apesar do produto ser comercializado em nosso meio, o mesmo pode ocasionar complicações precoces e tardias de difícil resolução. Dentre as complicações podemos citar: nódulos, massas e processos inflamatórios e infecciosos ocasionando danos estéticos e funcionais desastrosos e irreversíveis. (...) De acordo com relatos nos trabalhos científicos, as complicações mais graves como necroses, cegueiras, embolias e óbitos apresentam maior frequência com este produto do que com os preenchedores absorvíveis”, diz a nota. A Anvisa também já demonstrou preocupação com o uso inadequado do PMMA e os riscos para a saúde. Além dos já mencionados, a agência reforçou que, nos casos indicados, “o produto deve ser administrado por profissionais médicos treinados”, para evitar complicações.
Em julho deste ano, uma jovem morreu após fazer um procedimento para aumentar os glúteos com a aplicação de polimetilmetacrilato (PMMA) A influenciadora Maíra Cardi, de 41 anos, compartilhou que passou pela aplicação de polimetilmetacrilato (PMMA) no rosto sem saber o verdadeiro risco da substância. Atualmente, a coach convive com um inchaço nas bochechas e não pode engravidar por conta do tratamento que precisará fazer devido ao procedimento malsucedido. Câncer: mortes pela doença serão quase duplicadas em todo o mundo até 2050; veja projeção Pipoca, arroz, queijo: confira os 7 alimentos que você nunca deve cozinhar na airfryer "Tem uma bola aqui. Quando eu sorrio, isso tudo é duro e faz parte do polimetilmetacrilato. Isso tudo é dele, mas eu não coloquei tudo isso. O meu corpo rejeitou, como o de várias pessoas faz. O corpo cria como se fosse uma proteção e inflama", afirma em vídeo, para os seus seguidores. Em julho deste ano, Aline Maria Ferreira, que também trabalhava com internet, morreu após fazer um procedimento para aumentar os glúteos com a aplicação de polimetilmetacrilato (PMMA) em uma clínica de Goiânia (GO). Riscos do PMMA O PMMA, ou polimetilmetacrilato, é uma substância plástica, que não é reabsorvível pelo organismo. Ela é utilizada como um preenchedor em forma de gel durante procedimentos para corrigir pequenas deformidades e para casos de lipodistrofia – uma perda de gordura facial que pode ocorrer em pessoas que vivem com HIV. E também para correção volumétrica facial e corporal, que é uma forma de tratar alterações, como irregularidades e depressões no corpo, fazendo o preenchimento em áreas afetadas. Essas são as duas únicas finalidades para as quais o produto tem o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dessa forma, ele não é indicado para aumento de volume estético e para grandes áreas do corpo por se tratar de um composto plástico e permanente. Ao ser aplicado de forma mais profunda na pele, ele pode desencadear complicações graves, como as infecções e a rejeição do corpo. Além disso, por não ser reabsorvível pelo organismo, ele se adere a estruturas como músculos e ossos, o que torna a sua remoção quase impossível. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) condena o seu uso em procedimentos estéticos. Em nota publicada no ano passado, a entidade reiterou que o uso fora das orientações médicas – em pequenas deformidades e na lipodistrofia – “é extremamente perigoso”. “Apesar do produto ser comercializado em nosso meio, o mesmo pode ocasionar complicações precoces e tardias de difícil resolução. Dentre as complicações podemos citar: nódulos, massas e processos inflamatórios e infecciosos ocasionando danos estéticos e funcionais desastrosos e irreversíveis. (...) De acordo com relatos nos trabalhos científicos, as complicações mais graves como necroses, cegueiras, embolias e óbitos apresentam maior frequência com este produto do que com os preenchedores absorvíveis”, diz a nota. A Anvisa também já demonstrou preocupação com o uso inadequado do PMMA e os riscos para a saúde. Além dos já mencionados, a agência reforçou que, nos casos indicados, “o produto deve ser administrado por profissionais médicos treinados”, para evitar complicações.
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