Lira defende reforma do conselho de segurança da ONU, FMI e Banco Mundial

Presidente da Câmara participou de encontro com chefes de parlamentos internacionais O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu em discurso uma mudança nos principais órgãos internacionais de segurança e de organização financeira. Lira falou da necessidade de reforma do conselho de segurança da ONU, do FMI e do Banco Mundial, mas não detalhou como poderiam ser as mudanças. O presidente falou no encerramento do P20, evento que reúne lideranças parlamentares das 20 maiores economias do mundo. As propostas se alinham com a prioridades da presidência brasileira no G20. — Para fazer frente a desafios sistêmicos de forma eficaz e produtiva, é fundamental reformar as instituições e mecanismos de governança global, aumentando sua representatividade, legitimidade e funcionalidade. Nesse propósito, a reforma da ONU, e em particular a do seu Conselho de Segurança, mostra-se crucial para a sustentação da paz e segurança internacionais e para a promoção do desenvolvimento sustentável, justo e inclusivo. Para Lira, o FIM e o Banco Mundial "devem aprimorar seu processo decisório e se engajar no enfrentamento às desigualdades e na transição rumo à sustentabilidade". As mesmas defesas costumam ser feitas pelo presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que argumentam que uma mudança estrutural nesses órgãos poderiam colaborar para uma maior distribuição de riquezas, como a taxação internacional de fortunas. Arthur Lira também defendeu a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) para fortalecer acordos de investimentos em desenvolvimento sustentável, além da ampliação da participação das mulheres no comércio internacional

Nov 8, 2024 - 18:19
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Lira defende reforma do conselho de segurança da ONU, FMI e Banco Mundial

Presidente da Câmara participou de encontro com chefes de parlamentos internacionais O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), defendeu em discurso uma mudança nos principais órgãos internacionais de segurança e de organização financeira. Lira falou da necessidade de reforma do conselho de segurança da ONU, do FMI e do Banco Mundial, mas não detalhou como poderiam ser as mudanças. O presidente falou no encerramento do P20, evento que reúne lideranças parlamentares das 20 maiores economias do mundo. As propostas se alinham com a prioridades da presidência brasileira no G20. — Para fazer frente a desafios sistêmicos de forma eficaz e produtiva, é fundamental reformar as instituições e mecanismos de governança global, aumentando sua representatividade, legitimidade e funcionalidade. Nesse propósito, a reforma da ONU, e em particular a do seu Conselho de Segurança, mostra-se crucial para a sustentação da paz e segurança internacionais e para a promoção do desenvolvimento sustentável, justo e inclusivo. Para Lira, o FIM e o Banco Mundial "devem aprimorar seu processo decisório e se engajar no enfrentamento às desigualdades e na transição rumo à sustentabilidade". As mesmas defesas costumam ser feitas pelo presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que argumentam que uma mudança estrutural nesses órgãos poderiam colaborar para uma maior distribuição de riquezas, como a taxação internacional de fortunas. Arthur Lira também defendeu a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) para fortalecer acordos de investimentos em desenvolvimento sustentável, além da ampliação da participação das mulheres no comércio internacional

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