Líder do returno no Brasileiro, Internacional de Roger Machado convence dentro e fora de campo
Após desconfiança inicial por idolatria no Grêmio, treinador leva time à invencibilidade de 13 jogos e melhor campanha do 2º turno A ascensão do Internacional no Campeonato Brasileiro tem ligação direta com a chegada do técnico Roger Machado, no fim de julho, em substituição ao argentino Eduardo Coudet. Apesar dos cinco jogos sem vitória no início de seu trabalho, a equipe gaúcha reencontrou o caminho das vitórias e, desde então, vem impressionando não só pelos resultados, mas também por apresentar um futebol à altura da elite nacional. Sob seu comando, o Colorado não perde há 13 jogos — a última derrota foi diante do Atlético-GO, fora de casa, em 18 de agosto — e possui a terceira melhor defesa (28 gols sofridos) e o quinto melhor ataque (44 gols marcados) na competição. Com a melhor campanha do segundo turno (28 pontos em 13 jogos) e na quinta colocação, o time busca entrar no G-4 hoje, contra o Fluminense. Um fator que certamente contribuiu à adaptação de Roger foi a possibilidade de jogar no próprio estádio, onde ficou interditado há mais de dois meses por conta das enchentes de maio em Porto Alegre — antes da vinda dele. Já dentro de campo, o treinador fez mudanças pontuais que mexeram com o brio do elenco colorado, que fez as pazes com a torcida com uma atuação mais convincente que a outra. A começar pela escolha de Thiago Maia, ex-Flamengo, como peça-chave ao equilíbrio no meio-campo, com formações táticas que variam entre 4-2-3-1 e 4-1-3-2 nos momentos de ataque e defesa. Quem pode ficar mais avançado é justamente Alan Patrick, que, além de ter uma técnica acima da média, vive um dos melhores fases da carreira nesta temporada, não à toa tem seis gols e três assistências nos últimos dez jogos e lidera uma série de estatísticas do time no campeonato, como em participações em gols (10) e grandes chances criadas por partida (11). Outro destaque é o atacante Wesley, artilheiro da equipe com oito gols. Um dos setores mais criticados à época de Coudet, a lateral-esquerda representa bem como o cenário mudou completamente sob o comando de Roger, que apostou na ofensividade de Bernabei no lugar do contestado Renê. A troca de jogador nessa posição deu tão certo que o argentino virou um trunfo tanto no ataque quanto na defesa — ele tem mais desarmes por partida (2,5) da equipe no Brasileiro. Já do lado direito, a falta de opção forçou a improvisação do meia Bruno Gomes — passou a levar o apelido de “Cafu” Gomes no elenco —, ex-Vasco, que não saiu mais da escalação inicial, sendo outro “achado” do comandante. Fora o “jogo de xadrez” nas quatro linhas, as sequências de vitórias vieram acompanhadas com uma postura aguerrida dentro de campo. Fruto de uma mentalidade vencedora, o time de Roger não perde há 13 jogos — a última derrota foi diante do Atlético-GO, fora de casa, em 18 de agosto — e esbanja a terceira melhor defesa (28 gols sofridos) e quinto ataque (44 marcados) na competição. — É uma equipe que não aceita perder. Até pode jogar mal em uma partida ou outra, mas luta até o fim para conseguir um resultado, nem que seja um empate, como foi recentemente contra o Flamengo (terminou 1 a 1) — destaca Tomás Hammes, que complementa: — Nos tempos de Coudet, era muito difícil o Inter mostrar qualquer tipo de reação quando estava atrás do placar, porque se entregava facilmente e sentia muito o gol do adversário. O Roger deu uma “cara nova” a essa equipe. Ídolo no rival Embora a empolgação da torcida colorada seja realidade, ela teve um “pé atrás” com a contratação de Roger, que construiu uma idolatria no rival Grêmio como jogador no final da década de 90 e início dos anos 2000. Só que o técnico fez o dia a dia de trabalho transformar a negação no primeiro momento em convencimento. — É natural que tenha havido uma rejeição logo na sua chegada. Ele foi dissipando a desconfiança da torcida e limpando a imagem dele, principalmente, com a vitória no Grenal (1 a 0, no Beira-Rio). A torcida vem respondendo bem pelo que o time está apresentando em campo. Óbvio que o resultado é fundamental, né? Então, não posso dizer que ele é unanimidade, mas grande parte dela percebe a felicidade dele de treinar o Inter — observa. Com seis rodadas a disputar no Brasileiro, o Internacional de Roger pode mostrar que resultado e desempenho podem andar juntos. Em viés de alta, o líder do returno busca convencer, agora com a bola rolando, que merece a classificação direta à fase de grupos da Libertadores.
Após desconfiança inicial por idolatria no Grêmio, treinador leva time à invencibilidade de 13 jogos e melhor campanha do 2º turno A ascensão do Internacional no Campeonato Brasileiro tem ligação direta com a chegada do técnico Roger Machado, no fim de julho, em substituição ao argentino Eduardo Coudet. Apesar dos cinco jogos sem vitória no início de seu trabalho, a equipe gaúcha reencontrou o caminho das vitórias e, desde então, vem impressionando não só pelos resultados, mas também por apresentar um futebol à altura da elite nacional. Sob seu comando, o Colorado não perde há 13 jogos — a última derrota foi diante do Atlético-GO, fora de casa, em 18 de agosto — e possui a terceira melhor defesa (28 gols sofridos) e o quinto melhor ataque (44 gols marcados) na competição. Com a melhor campanha do segundo turno (28 pontos em 13 jogos) e na quinta colocação, o time busca entrar no G-4 hoje, contra o Fluminense. Um fator que certamente contribuiu à adaptação de Roger foi a possibilidade de jogar no próprio estádio, onde ficou interditado há mais de dois meses por conta das enchentes de maio em Porto Alegre — antes da vinda dele. Já dentro de campo, o treinador fez mudanças pontuais que mexeram com o brio do elenco colorado, que fez as pazes com a torcida com uma atuação mais convincente que a outra. A começar pela escolha de Thiago Maia, ex-Flamengo, como peça-chave ao equilíbrio no meio-campo, com formações táticas que variam entre 4-2-3-1 e 4-1-3-2 nos momentos de ataque e defesa. Quem pode ficar mais avançado é justamente Alan Patrick, que, além de ter uma técnica acima da média, vive um dos melhores fases da carreira nesta temporada, não à toa tem seis gols e três assistências nos últimos dez jogos e lidera uma série de estatísticas do time no campeonato, como em participações em gols (10) e grandes chances criadas por partida (11). Outro destaque é o atacante Wesley, artilheiro da equipe com oito gols. Um dos setores mais criticados à época de Coudet, a lateral-esquerda representa bem como o cenário mudou completamente sob o comando de Roger, que apostou na ofensividade de Bernabei no lugar do contestado Renê. A troca de jogador nessa posição deu tão certo que o argentino virou um trunfo tanto no ataque quanto na defesa — ele tem mais desarmes por partida (2,5) da equipe no Brasileiro. Já do lado direito, a falta de opção forçou a improvisação do meia Bruno Gomes — passou a levar o apelido de “Cafu” Gomes no elenco —, ex-Vasco, que não saiu mais da escalação inicial, sendo outro “achado” do comandante. Fora o “jogo de xadrez” nas quatro linhas, as sequências de vitórias vieram acompanhadas com uma postura aguerrida dentro de campo. Fruto de uma mentalidade vencedora, o time de Roger não perde há 13 jogos — a última derrota foi diante do Atlético-GO, fora de casa, em 18 de agosto — e esbanja a terceira melhor defesa (28 gols sofridos) e quinto ataque (44 marcados) na competição. — É uma equipe que não aceita perder. Até pode jogar mal em uma partida ou outra, mas luta até o fim para conseguir um resultado, nem que seja um empate, como foi recentemente contra o Flamengo (terminou 1 a 1) — destaca Tomás Hammes, que complementa: — Nos tempos de Coudet, era muito difícil o Inter mostrar qualquer tipo de reação quando estava atrás do placar, porque se entregava facilmente e sentia muito o gol do adversário. O Roger deu uma “cara nova” a essa equipe. Ídolo no rival Embora a empolgação da torcida colorada seja realidade, ela teve um “pé atrás” com a contratação de Roger, que construiu uma idolatria no rival Grêmio como jogador no final da década de 90 e início dos anos 2000. Só que o técnico fez o dia a dia de trabalho transformar a negação no primeiro momento em convencimento. — É natural que tenha havido uma rejeição logo na sua chegada. Ele foi dissipando a desconfiança da torcida e limpando a imagem dele, principalmente, com a vitória no Grenal (1 a 0, no Beira-Rio). A torcida vem respondendo bem pelo que o time está apresentando em campo. Óbvio que o resultado é fundamental, né? Então, não posso dizer que ele é unanimidade, mas grande parte dela percebe a felicidade dele de treinar o Inter — observa. Com seis rodadas a disputar no Brasileiro, o Internacional de Roger pode mostrar que resultado e desempenho podem andar juntos. Em viés de alta, o líder do returno busca convencer, agora com a bola rolando, que merece a classificação direta à fase de grupos da Libertadores.
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