Largo da Prainha atrai público dos shows do G20

Turistas e cariocas aproveitam o reduto boêmio antes e depois programação do Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza, que acontece na Praça Mauá A poucos passos do Museu do Amanhã e do Museu de Arte do Rio (MAR), o Largo da Prainha, na Zona Portuária do Rio, atraiu, na tarde deste sábado (16), um tipo diferente de público do que está acostumado a receber. Com muitas poças de chuva na calçada, o local foi ponto de turistas que esperavam o início dos shows do G20, o evento Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza, ou se preparavam para encarar a extensa fila para visitar o Museu do Amanhã. O reduto da boemia carioca também é destino certo no final da programação que acontece na Praça Mauá. Alternativas para o lazer: Turistas buscam espaços culturais cobertos em meio à chuva e movimentação atípica da cidade durante o G20 Social U20: Janja diz que preocupação com a família e desigualdades de gêneros estão no centro das políticas de governo O médico Gabriel Cruz Santana, morador de Botafogo, almoçava com dois amigos de Vitória, capital do Espírito Santo, antes de visitar o Museu do Amanhã. Ao passar em frente à Praça Mauá, o jovem estranhou as grades e as barreiras de segurança, com revista de detectores de metal, mas vê com bons olhos o G20 na cidade: — É uma situação atípica de movimentação e segurança. Eu ainda não havia presenciado um evento internacional deste porte no Rio, e acho que tem vantagens e desvantagens. Ao mesmo tempo, por exemplo, que o reforço de segurança dificulta um pouco o acesso à praça, há a vantagem de estarmos em contato com uma efervescência cultural diferente na cidade, com a vinda de pessoas do mundo todo por uma única razão — diz Gabriel. O seu amigo e xará, Gabriel de Oliveira, advogado, não visitava o Rio há dez anos e estava com expectativas altas para conhecer o museu: — É um lugar de muita relevância para o mundo, e estou animado para conhecê-lo. Nem mesmo a fila e o esquema de segurança do G20 me tiraram a ideia da cabeça. Assim como Gabriel de Oliveira, Ana Maria Piscino, de São Paulo, aprova a questão da segurança na cidade, por conta dos eventos do G20. Ela almoçava com a amiga Alexa Augusto e planejava ir, em seguida, aos shows da Aliança Global Festival Contra Fome e a Pobreza, na Praça Mauá, apelidado de "Janjapalooza", por ter sido organizado pela primeira dama junto ao Ministério da Cultura (MinC). — É a minha segunda vez no Rio e, desta vez, sinto que está mais seguro. Tem muita polícia e exército na rua, um clima mais tranquilo até mesmo nesta região turística. As pessoas só querendo curtir, sem arrumar confusão. Estou animada para os shows, mesmo com chuva o clima da cidade está bem legal. Se a programação de Ana Maria e Alexa foi focada nos shows gratuitos do G20, as namoradas Meghan Salgado e Stephanie Souza, ambas de São Paulo, tinham planos de ir à praia, mas a chuva alterou o roteiro pelo Museu do Amanhã para ficarem abrigadas na cidade. Com a fila e as barreiras de segurança, mudaram novamente o programa, desta vez para um bar do Largo da Prainha: — Normalmente, é só entrar e tirar foto. Mas hoje tinham barreiras e revistas, e acabamos ficando com preguiça — lamentou Meghan. As paulistas pretendem voltar à Praça Mauá e ir ao museu amanhã, mas não colocaram outros centros culturais na rota. — Quero ir ao Museu do Amanhã para fotografar o espelho d’água do prédio, acho a arquitetura muito bonita — afirma Stephanie.

Nov 16, 2024 - 19:34
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Largo da Prainha atrai público dos shows do G20

Turistas e cariocas aproveitam o reduto boêmio antes e depois programação do Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza, que acontece na Praça Mauá A poucos passos do Museu do Amanhã e do Museu de Arte do Rio (MAR), o Largo da Prainha, na Zona Portuária do Rio, atraiu, na tarde deste sábado (16), um tipo diferente de público do que está acostumado a receber. Com muitas poças de chuva na calçada, o local foi ponto de turistas que esperavam o início dos shows do G20, o evento Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza, ou se preparavam para encarar a extensa fila para visitar o Museu do Amanhã. O reduto da boemia carioca também é destino certo no final da programação que acontece na Praça Mauá. Alternativas para o lazer: Turistas buscam espaços culturais cobertos em meio à chuva e movimentação atípica da cidade durante o G20 Social U20: Janja diz que preocupação com a família e desigualdades de gêneros estão no centro das políticas de governo O médico Gabriel Cruz Santana, morador de Botafogo, almoçava com dois amigos de Vitória, capital do Espírito Santo, antes de visitar o Museu do Amanhã. Ao passar em frente à Praça Mauá, o jovem estranhou as grades e as barreiras de segurança, com revista de detectores de metal, mas vê com bons olhos o G20 na cidade: — É uma situação atípica de movimentação e segurança. Eu ainda não havia presenciado um evento internacional deste porte no Rio, e acho que tem vantagens e desvantagens. Ao mesmo tempo, por exemplo, que o reforço de segurança dificulta um pouco o acesso à praça, há a vantagem de estarmos em contato com uma efervescência cultural diferente na cidade, com a vinda de pessoas do mundo todo por uma única razão — diz Gabriel. O seu amigo e xará, Gabriel de Oliveira, advogado, não visitava o Rio há dez anos e estava com expectativas altas para conhecer o museu: — É um lugar de muita relevância para o mundo, e estou animado para conhecê-lo. Nem mesmo a fila e o esquema de segurança do G20 me tiraram a ideia da cabeça. Assim como Gabriel de Oliveira, Ana Maria Piscino, de São Paulo, aprova a questão da segurança na cidade, por conta dos eventos do G20. Ela almoçava com a amiga Alexa Augusto e planejava ir, em seguida, aos shows da Aliança Global Festival Contra Fome e a Pobreza, na Praça Mauá, apelidado de "Janjapalooza", por ter sido organizado pela primeira dama junto ao Ministério da Cultura (MinC). — É a minha segunda vez no Rio e, desta vez, sinto que está mais seguro. Tem muita polícia e exército na rua, um clima mais tranquilo até mesmo nesta região turística. As pessoas só querendo curtir, sem arrumar confusão. Estou animada para os shows, mesmo com chuva o clima da cidade está bem legal. Se a programação de Ana Maria e Alexa foi focada nos shows gratuitos do G20, as namoradas Meghan Salgado e Stephanie Souza, ambas de São Paulo, tinham planos de ir à praia, mas a chuva alterou o roteiro pelo Museu do Amanhã para ficarem abrigadas na cidade. Com a fila e as barreiras de segurança, mudaram novamente o programa, desta vez para um bar do Largo da Prainha: — Normalmente, é só entrar e tirar foto. Mas hoje tinham barreiras e revistas, e acabamos ficando com preguiça — lamentou Meghan. As paulistas pretendem voltar à Praça Mauá e ir ao museu amanhã, mas não colocaram outros centros culturais na rota. — Quero ir ao Museu do Amanhã para fotografar o espelho d’água do prédio, acho a arquitetura muito bonita — afirma Stephanie.

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