Justiça ratifica decisão que impede Evo Morales de concorrer à presidência da Bolívia
Até agora, Morales e o presidente Luis Arce, que foi ministro da Economia de Morales, têm disputado o controle do partido governante e a candidatura presidencial O Tribunal Constitucional (TC) da Bolívia ratificou que nenhuma autoridade do país pode se candidatar a um terceiro mandato após cumprir dois períodos consecutivos ou não consecutivos, o que encerra qualquer possibilidade para o ex-presidente Evo Morales, que governou o país em três ocasiões, de se candidatar nas eleições presidenciais de 2025. Kamala Harris pode ter perdido a eleição devido seus 'gestos'? Especialistas em linguagem corporal explicam Rússia entrega à Ucrânia corpos de 563 soldados mortos na guerra De acordo com uma decisão divulgada nesta sexta-feira, que confirma uma sentença anterior de dezembro de 2023, a alta corte estabeleceu que o "exercício de mandato" dos titulares dos poderes públicos seja "único por dois períodos, sejam estes consecutivos ou não consecutivos, sem possibilidade de ser estendido para um terceiro mandato". Essa decisão foi tomada em resposta a uma solicitação de um parlamentar, que pediu ao TC que esclarecesse dúvidas sobre o parecer anterior. Até agora, Morales e o presidente Luis Arce, que foi ministro da Economia de Morales, têm disputado o controle do partido governante e a candidatura presidencial oficialista para as eleições de agosto de 2025. O presidente Arce ainda não oficializou sua intenção de se reeleger, mas seus apoiadores defendem essa ideia. Morales iniciou seu governo em 2006 e foi reeleito para o período de 2010-2015, quando entrou em vigor uma nova Constituição. Aproveitando uma modificação nessa carta magna, a justiça o habilitou a exercer um terceiro mandato (2015-2020), apesar das denúncias de ilegalidade feitas pela oposição. Com o grande poder que concentrava, conseguiu que o Poder Judiciário declarasse a reeleição como um direito humano e tentou buscar um quarto mandato para o período de 2020-2025. No entanto, foi acusado por seus opositores de fraude eleitoral e as protestos que se seguiram o forçaram a renunciar em novembro de 2019. O líder indígena de 65 anos ainda não se pronunciou sobre a decisão tomada nesta sexta-feira, embora tenha reiterado que considera estar habilitado para se candidatar, acusando o governo de Arce de usar a justiça para bloquear sua candidatura. Paralelamente às eleições presidenciais, no próximo ano também será renovada a totalidade das cadeiras da Câmara dos Deputados e do Senado.
Até agora, Morales e o presidente Luis Arce, que foi ministro da Economia de Morales, têm disputado o controle do partido governante e a candidatura presidencial O Tribunal Constitucional (TC) da Bolívia ratificou que nenhuma autoridade do país pode se candidatar a um terceiro mandato após cumprir dois períodos consecutivos ou não consecutivos, o que encerra qualquer possibilidade para o ex-presidente Evo Morales, que governou o país em três ocasiões, de se candidatar nas eleições presidenciais de 2025. Kamala Harris pode ter perdido a eleição devido seus 'gestos'? Especialistas em linguagem corporal explicam Rússia entrega à Ucrânia corpos de 563 soldados mortos na guerra De acordo com uma decisão divulgada nesta sexta-feira, que confirma uma sentença anterior de dezembro de 2023, a alta corte estabeleceu que o "exercício de mandato" dos titulares dos poderes públicos seja "único por dois períodos, sejam estes consecutivos ou não consecutivos, sem possibilidade de ser estendido para um terceiro mandato". Essa decisão foi tomada em resposta a uma solicitação de um parlamentar, que pediu ao TC que esclarecesse dúvidas sobre o parecer anterior. Até agora, Morales e o presidente Luis Arce, que foi ministro da Economia de Morales, têm disputado o controle do partido governante e a candidatura presidencial oficialista para as eleições de agosto de 2025. O presidente Arce ainda não oficializou sua intenção de se reeleger, mas seus apoiadores defendem essa ideia. Morales iniciou seu governo em 2006 e foi reeleito para o período de 2010-2015, quando entrou em vigor uma nova Constituição. Aproveitando uma modificação nessa carta magna, a justiça o habilitou a exercer um terceiro mandato (2015-2020), apesar das denúncias de ilegalidade feitas pela oposição. Com o grande poder que concentrava, conseguiu que o Poder Judiciário declarasse a reeleição como um direito humano e tentou buscar um quarto mandato para o período de 2020-2025. No entanto, foi acusado por seus opositores de fraude eleitoral e as protestos que se seguiram o forçaram a renunciar em novembro de 2019. O líder indígena de 65 anos ainda não se pronunciou sobre a decisão tomada nesta sexta-feira, embora tenha reiterado que considera estar habilitado para se candidatar, acusando o governo de Arce de usar a justiça para bloquear sua candidatura. Paralelamente às eleições presidenciais, no próximo ano também será renovada a totalidade das cadeiras da Câmara dos Deputados e do Senado.
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