John Textor garante que Lyon "não será rebaixado" após sofrer sanção por crise financeira

Clube francês está proibido de fazer novas contratações, e uma venda de ações do Crystal Palace, time da mesma rede, poderia cobrir o déficit Mesmo diante da decisão da Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG) da Liga Francesa de poder rebaixar o Lyon para a segunda divisão na próxima temporada por conta de uma crise financeira, John Textor, dono da SAF do Botafogo, garantiu que isso não vai acontecer. Durante uma entrevista coletiva concedida neste sábado, o empresário afirmou que o problema será resolvido e explicou que sua holding, a Eagle Football Group, tem recursos econômicos que poderão ser usados para cobrir a dívida de mais de R$ 600 milhões. Técnico sensação no Flamengo, Filipe Luís é casado há 17 anos com espanhola; veja fotos No lugar de Neymar: Com pontaria afiada, Raphinha se credencia a cobrador oficial de faltas da seleção brasileira — Não seremos rebaixados, não há chance. Eu sei que há céticos sobre a nossa situação. Prefiro o sistema da Premier League, que pune os clubes de outra forma. A DNCG não trabalhou com o nosso modelo de rede multiclube e com o nosso futuro. Temos recursos que vão muito além do clube. Mesmo que fracassemos em todas as nossas iniciativas globais, os nossos proprietários não deixarão o grupo falir. Não há chance de ser rebaixado — assegurou Textor. — Nas projeções, temos muito mais dinheiro do que precisamos. A decisão da DNCG não tem impacto em transferências. A lacuna que tem que ser coberta entre agora e o final do ano é de 100 milhões de euros (cerca R$ 610,9 milhões). Até lá, não teremos problemas — disse. Segundo reportado por veículos franceses presentes na coletiva, a transmissão foi bloqueada — em texto e vídeo — pelo Lyon. Com a dívida, o Lyon também está proibido de contratar novos jogadores na próxima janela de transferências, em janeiro, já que a DNCG identificou na última sexta-feira (15) que o Lyon tem inconsistências em suas garantias financeiras. Uma das soluções apontadas por Textor seria a venda de 45,3% das ações do Crystal Palace, que também faz parte da Eagle, que cobriria mais do que o valor necessário para o déficit do clube francês. No ano passado, segundo a imprensa francesa, a holding teve déficit de 25,7 milhões de euros (R$ 157 milhões) e chegou a uma dívida próximo a 500 milhões de euros (R$ 3 bilhões). Entenda o caso Nesta sexta-feira, o Lyon sofreu um transfer ban por decisão da DNCG. O clube membro Eagle Football fica proibido de contratar na janela de transferências de janeiro, e poderá até ser rebaixado ao final da temporada do Francês, se não melhorar sua atual situação financeira. Na manhã de ontem, Textor compareceu a uma reunião com representantes da DNCG, mas seus argumentos no que diz respeito às finanças não convenceram o órgão, segundo o jornal francês "L'Équipe". Era esperado que os dirigentes do Lyon apresentassem garantias financeiras de, pelo menos, 100 milhões de euros (R$ 600 milhões) para a atual temporada. Assim, a equipe sofreu o transfer ban para a janela do meio da temporada europeia. E, se não houver mais controle sobre a folha de pagamento, está prevista a possibilidade de rebaixamento do clube na liga francesa.

Nov 16, 2024 - 14:57
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John Textor garante que Lyon "não será rebaixado" após sofrer sanção por crise financeira

Clube francês está proibido de fazer novas contratações, e uma venda de ações do Crystal Palace, time da mesma rede, poderia cobrir o déficit Mesmo diante da decisão da Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG) da Liga Francesa de poder rebaixar o Lyon para a segunda divisão na próxima temporada por conta de uma crise financeira, John Textor, dono da SAF do Botafogo, garantiu que isso não vai acontecer. Durante uma entrevista coletiva concedida neste sábado, o empresário afirmou que o problema será resolvido e explicou que sua holding, a Eagle Football Group, tem recursos econômicos que poderão ser usados para cobrir a dívida de mais de R$ 600 milhões. Técnico sensação no Flamengo, Filipe Luís é casado há 17 anos com espanhola; veja fotos No lugar de Neymar: Com pontaria afiada, Raphinha se credencia a cobrador oficial de faltas da seleção brasileira — Não seremos rebaixados, não há chance. Eu sei que há céticos sobre a nossa situação. Prefiro o sistema da Premier League, que pune os clubes de outra forma. A DNCG não trabalhou com o nosso modelo de rede multiclube e com o nosso futuro. Temos recursos que vão muito além do clube. Mesmo que fracassemos em todas as nossas iniciativas globais, os nossos proprietários não deixarão o grupo falir. Não há chance de ser rebaixado — assegurou Textor. — Nas projeções, temos muito mais dinheiro do que precisamos. A decisão da DNCG não tem impacto em transferências. A lacuna que tem que ser coberta entre agora e o final do ano é de 100 milhões de euros (cerca R$ 610,9 milhões). Até lá, não teremos problemas — disse. Segundo reportado por veículos franceses presentes na coletiva, a transmissão foi bloqueada — em texto e vídeo — pelo Lyon. Com a dívida, o Lyon também está proibido de contratar novos jogadores na próxima janela de transferências, em janeiro, já que a DNCG identificou na última sexta-feira (15) que o Lyon tem inconsistências em suas garantias financeiras. Uma das soluções apontadas por Textor seria a venda de 45,3% das ações do Crystal Palace, que também faz parte da Eagle, que cobriria mais do que o valor necessário para o déficit do clube francês. No ano passado, segundo a imprensa francesa, a holding teve déficit de 25,7 milhões de euros (R$ 157 milhões) e chegou a uma dívida próximo a 500 milhões de euros (R$ 3 bilhões). Entenda o caso Nesta sexta-feira, o Lyon sofreu um transfer ban por decisão da DNCG. O clube membro Eagle Football fica proibido de contratar na janela de transferências de janeiro, e poderá até ser rebaixado ao final da temporada do Francês, se não melhorar sua atual situação financeira. Na manhã de ontem, Textor compareceu a uma reunião com representantes da DNCG, mas seus argumentos no que diz respeito às finanças não convenceram o órgão, segundo o jornal francês "L'Équipe". Era esperado que os dirigentes do Lyon apresentassem garantias financeiras de, pelo menos, 100 milhões de euros (R$ 600 milhões) para a atual temporada. Assim, a equipe sofreu o transfer ban para a janela do meio da temporada europeia. E, se não houver mais controle sobre a folha de pagamento, está prevista a possibilidade de rebaixamento do clube na liga francesa.

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