Jamie Oliver retira livro infantil de circulação após críticas a estereótipos contra indígenas australianos
'Billy and the epic escape' tem capítulo em que jovem é roubada de um orfanato indígena australiano O primeiro livro de Jamie Oliver dedicado ao público infantil foi retirado de circulação após as comunidades originárias condenarem o romance como "ofensivo e prejudicial". Segundo o Guardian, e editora Penguin Random House que o romance "Billy and the epic escape" seria retirado de venda em todos os países onde detém direitos, incluindo o Reino Unido e a Austrália. Crítica: 'Krakatoa', de Veronica Stigger, associa fantasmas, diário de viagem e erupções em narrativas sobre prazer Flup: Pesquisa mapeia hábitos nas periferias do Rio e aponta 'demanda reprimida' por livros Oliver, que agora está na Austrália promovendo seu último livro de receitas, emitiu um segundo pedido de desculpas. “Estou devastado pela ofensa causada e peço desculpas de todo o coração”, disse o chef britânico em um comunicado. "Nunca foi minha intenção interpretar mal esta questão profundamente dolorosa. Junto com meus editores, decidimos retirar o livro de venda." A Comissão Nacional de Educação Aborígene e dos Insulares do Estreito de Torres (Natsiec) liderou o apelo para a retirada do livro das estantes. Importantes nomes indígenas na literatura, como Anita Heisse e Cheryl Leavy, apoiaram o movimento. A Natsiec acusou Oliver de contribuir para "o apagamento, a banalização e a estereotipificação dos povos e experiências" dos povos originários. "Billy and the epic escape" se passa na Inglaterra, mas faz uma breve passagem por Alice Springs, cidade da região central da Austrália, onde o vilão do romance sequestra uma jovem garota que vive em um orfanato em uma comunidade indígena. A presidente-executiva da Natsiec, Sharon Davis, criticou trechos indicando que famílias dos povos originários "são facilmente influenciadas pelo dinheiro e negligenciam a segurança de seus filhos". - Isso perpetua um estereótipo racista que tem sido usado para justificar a remoção de crianças por mais de um século - afirmou Sharon. - Esta representação não é apenas ofensiva, mas também reforça preconceitos prejudiciais. O livro também continha erros na tentativa de Oliver de usar palavras indígenas retiradas da língua Arrernte, de Alice Springs, e do povo Gamilaraay, de New South Wales e Queensland. Oliver e sua editora disseram ao Guardian Australia que nenhuma consulta com nenhuma organização, comunidade ou indivíduo indígena ocorreu antes da publicação do livro.
'Billy and the epic escape' tem capítulo em que jovem é roubada de um orfanato indígena australiano O primeiro livro de Jamie Oliver dedicado ao público infantil foi retirado de circulação após as comunidades originárias condenarem o romance como "ofensivo e prejudicial". Segundo o Guardian, e editora Penguin Random House que o romance "Billy and the epic escape" seria retirado de venda em todos os países onde detém direitos, incluindo o Reino Unido e a Austrália. Crítica: 'Krakatoa', de Veronica Stigger, associa fantasmas, diário de viagem e erupções em narrativas sobre prazer Flup: Pesquisa mapeia hábitos nas periferias do Rio e aponta 'demanda reprimida' por livros Oliver, que agora está na Austrália promovendo seu último livro de receitas, emitiu um segundo pedido de desculpas. “Estou devastado pela ofensa causada e peço desculpas de todo o coração”, disse o chef britânico em um comunicado. "Nunca foi minha intenção interpretar mal esta questão profundamente dolorosa. Junto com meus editores, decidimos retirar o livro de venda." A Comissão Nacional de Educação Aborígene e dos Insulares do Estreito de Torres (Natsiec) liderou o apelo para a retirada do livro das estantes. Importantes nomes indígenas na literatura, como Anita Heisse e Cheryl Leavy, apoiaram o movimento. A Natsiec acusou Oliver de contribuir para "o apagamento, a banalização e a estereotipificação dos povos e experiências" dos povos originários. "Billy and the epic escape" se passa na Inglaterra, mas faz uma breve passagem por Alice Springs, cidade da região central da Austrália, onde o vilão do romance sequestra uma jovem garota que vive em um orfanato em uma comunidade indígena. A presidente-executiva da Natsiec, Sharon Davis, criticou trechos indicando que famílias dos povos originários "são facilmente influenciadas pelo dinheiro e negligenciam a segurança de seus filhos". - Isso perpetua um estereótipo racista que tem sido usado para justificar a remoção de crianças por mais de um século - afirmou Sharon. - Esta representação não é apenas ofensiva, mas também reforça preconceitos prejudiciais. O livro também continha erros na tentativa de Oliver de usar palavras indígenas retiradas da língua Arrernte, de Alice Springs, e do povo Gamilaraay, de New South Wales e Queensland. Oliver e sua editora disseram ao Guardian Australia que nenhuma consulta com nenhuma organização, comunidade ou indivíduo indígena ocorreu antes da publicação do livro.
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